quarta-feira, 30 de junho de 2010

Coisas de gajos!


Mclaren F1 vs Bugatti Veyron


Corrida do Top Gear de uma milha em Abu Dhabi.

Vamos lá falar de coisas sérias

Não percebo nada de economia. Bem, já consigo, ao fim destes anos todos a viver em Portugal, fazer render um orçamento mensal negativo sem aumentar muito ao défice. Também acho que consigo juros mais favoráveis nos meus créditos do que os da divida publica portuguesa.
Dito isto, para que não pensem que isto é uma lição de economia, fiquei chocado com esta utilização da "Golden Share" do estado português para evitar que a Telefónica espanhola comprasse por 7,15 mil milhões de euros a quota da Portugal Telecom na brasileira Vivo.

Ora, como percebo pouco de economia, e como esta jogada me pareceu no mínimo estranha, fui ler um jornalzeco que dá pelo nome de Finantial Times e que acho que entende umas coisas. E cito:
«The Lisbon government on Wednesday used special veto rights to override shareholders and block Telefónica’s €7.15bn offer to buy Portugal Telecom out of Vivo, their Brazilian mobile phone joint venture.
Portugal’s controversial use of its “golden share” to overrule 74 per cent of shareholders who voted in favour of the offer gave a new twist to the acrimonious bid battle between the two Iberian operators. 
People close to the meeting said the government intervention had caused widespread surprise among investors. Lisbon-based analysts said the veto was also likely to lead to intense legal wrangling.».

Continue a ler aqui

Levem lá o Queiroz e a bicicleta, yo ahora soy del Paraguay!!!!

Não brinquem comigo...

Para os cegos (não há pior cego do que o que não quer ver) aqui fica o golo da Espanha em fora-se-jogo.

Mas não brinquem comigo. Isto foi tudo menos um erro grosseiro de arbitragem. Falamos de uma jogada duvidosa e que só com simulação computadorizada permite ter a certeza. Mesmo assim à rasca. Aquilo era golo em qualquer campeonato de qualquer país do mundo.

Arranjem outra desculpa. Esta é esfarrapada e apenas os fracos e maus perdedores usam estes subterfúgios para justificar os falhanços.
Bem ao jeito do seleccionador Queiroz. Senão veja aqui.



E o Eduardo sempre acabou por ser o herói, bem vos avisei...

É nestas alturas que adoro fazer parte deste blogue. É que, em matérias bloguísticas, seja qual for o tema em debate, só há uma coisa que me dá mais "pica" do que concordar com a malta aqui da Rua: é discordar da malta aqui da Rua :)

Dito isto, acho que a análise do Paulo está globalmente errada e que, não sendo o Paulo um desses casos, o "eu bem avisei" dele corresponde ao "eu bem avisei" de muitos que diziam que Portugal não conseguia um lugar no play off, depois diziam que não consegúiamos eliminar a Bósnia, depois disseram que não passávamos a fase de grupos, depois quando as coisas começaram a correr bem exigiram uma vitória sobre o Brasil e agora aparecem aqui com ar de Mourinhos, como se a desgraça que profetizaram para ontem não tivesse já sido a enésima fatalidade anunciada. Avisaram o c@r@lHinh0 é o que avisaram! Estes "Professores Karamba" da bola vinte vezes anunciam o insucesso e, quando acertam a primeira, ei-los a reclamar o prognóstico.

No fundo, são um bocadinho como aquelas seitas malucas que dizem que o mundo vai acabar no dia x e depois, quando o dia x aparece banal e chato como um "bitaite" futebolístico do António Pedro Vasconcelos, logo mudam a previsão da catástrofe para o dia y. Pois eu desde já vos aviso, meus caros: um dia, mais dia, menos dia, também esses tolinhos irão acertar.


Assim sendo, como bem dizia um comentador aqui da Rua, (cito livremente) "nem sequer é preciso perceber de bola para se concoradr com o Paulo". Pois não, pode concordar-se com o Paulo percebendo de bola ou não percebendo patavina de bola.

Mas talvez seja preciso perceber um bocado de bola para discordar do Paulo, porque discordar implica contrapor uma opinião dominante que é propagada, sobretudo, por quem não percebe de bola. A minha querida e amada mãezinha, que desconhece o que é um fora-de-jogo, também me telefonou a fazer queixa do Queiroz, porque não devia ter tirado o Hugo Almeida. Mas, por agora, vamos ao jogo e aos pontos da discórdia:

O golo: as teorias sobre os errros que se reflectiram na jogada do golo são uma bela tanga, e isto porque o golo foi obtido em fora-de-jogo, que não só tem a característica de ser claríssimo, como ainda lhe junta a particularidade de ter sido claríssimo com um passe curto e com a linha defensiva portuguesa parada (mais fácil de ver). Ora, se a defesa estava a colocar o último homem de Espanha em fora-de-jogo (que o árbitro não assinalou), é um bocado estúpido falar-se em erro defensivo. Dito isto, houve alguma coisa que correu menos bem naquela jogada? Houve, o Pepe já estava sem pernas (independentemente do Llorente, Pedro Mendes já devia ter entrado naquela altura). Mas, repito, não foi isso que causou o golo, o que causou o golo foi o facto de não ter sido detectada uma situação de fora de jogo, com a FIFA, de modo VERGONHOSO e admitindo alguma culpa no cartório, a censurar as repetições durante o directo (e as imagens virtuais, desapareceram?). Uma palhaçada em dois actos.

A substituição de Hugo Almeida: Do ponto de vista teórico, a substituição de Hugo Almeida foi bem pensada. Atenção que uma substituição bem pensada não é, necessariamente, uma substituição com sucesso. O jogo tem imponderáveis e são esses que o tornam apaixonante. Mas a opção de desgastar Espanha com um "matacão" durante 65 minutos para depois abrir o ataque com um "ciclista", daí para a frente, é uma opção boa. Ou, no mínimo dos mínimos, sustentável (quando digo sustentável digo no sentido de não poder ser considerada simplesmente má). Sofremos um golo irregular 6 minutos depois? Sofremos e isso abalou a estratégia. Mas a verdade é que, durante todo o jogo, o golo da Espanha foi sempre uma possibilidade, mas raramente uma situação que se afirmasse como provável. Aliás, a Espanha teve muito menos domínio neste jogo do que em qualquer outro jogo deste Mundial.

A exibição de Ricardo Costa: O Ricardo Costa jogou mal do primeiro ao sexto minuto do jogo. Depois, goste-se ou não da opção, estabilizou. E estabilizou dando segurança defensiva e uma opção de finalização em bolas paradas no ataque (vantagem clara sobre Paulo Ferreira e Miguel). Poderia dizer-se que Ricardo Costa tomou uma opção que, conjuntamente com uma série interminável de outros factores, facilitou a vida à Espanha no lance do golo. Mas não se pode falar numa má exibição, dentro da estratégia concebida. Chega aos calcanhares de Bosingwa? Nem por isso, mas não foi pior do que Paulo Ferreira (que está de facto num momento de forma muito mau) nem do que Miguel (que foi em tempos um bom jogador de futebol, agora é um gajo que arma confusão na noite). Não teve culpa no golo, nem se fica com a certeza de que tenha tido culpa na expulsão. Não é uma escolha simpática, mas gostava de ouvir alguém dizer, sustentando com factos, porque é que teria sido melhor ter jogado um dos outros em vez dele.

As capacidades de Queiroz: este quase ódio que inundou o país a propósito do Carlos Queiroz é um verdadeiro case study sociológico em Portugal, afirmando-se como manifestação de uma patologia social muito portuguesa que eu desenvolverei em post à parte e à qual podemos chamar, de modo rudimentar, SDSPC - "Síndrome da Disfunção Social do Português Competente". Já lá irei num outro post.

Entretanto:

Este Mundial correu mal? Que fique bem claro, eu não gosto de futebol defensivo. Gostava de ter visto a selecção nacional jogar de outra forma, diametralmente oposta à que Carlos Queiroz idealizou para este Mundial.

Mas uma coisa é defender um modelo de futebol diferente, outra coisa é dizer que Queiroz foi incompetente. Portugal aproveitou o sumo de duas gerações de ouro seguidas (a geração Queiroz e a geração Mourinho) que já não dão mais sumo. E vem aí uma nova renovação na equipa.
Por outro lado, Portugal entrou no Mundial para o Grupo da Morte, privado de dois dos poucos jogadores excepcionais que tem. Por isso, e independetemente de eu ser fã de futebol ofensivo e, em particular, de tiki-taka ou, em bom português, "carrossel" (que já não me lembro de ver Portugal jogar desde 2000), tenho que admitir que Portugal ganhou muitas coisas que podem ser mais importantes do que termos ido aos quartos-de-final ou até às meias-finais, porque dificilmente chegaríamos à final desta vez e só mesmo o caneco é que podia tirar valor a muito do que fizemos, a saber:

1. Pela primeira vez na sua história, Portugal fez um Mundial "normal". Ou seja, nem espectacular, nem uma vergonha. é bom referir que, em toda a sua história, Portugal foi pela terceira vez aos oitavos de final de um Mundial. Os portugueses tendem a desvalorizar a normalidade, mas ela é um factor de estabilidade emocional e de amadurecimento.

2. Quando começou o trajecto para este mundial, Portugal não tinha uma base. Hoje a equipa tem uma base, e esta base foi montada, como se diz que é boa regra, de trás para a frente: Eduardo, Bosingwa, Bruno Alves, Ricardo Carvalho, Coentrão (quem se lembra que não tínhamos lateral-esquerdo?), Meireles, Tiago, Ronaldo (se deixar de encarar a selecção como o local onde vem armar-se para os fotógrafos) e Nani (se entretanto não vier à luz um novo caso) não são uma base qualquer, mas antes uma base sólida. Carriço, Patrício, Moutinho, Veloso e Amorim, pelo menos, dão garantias uma transição menos brusca. Beto, Liedson, Pepe, Hugo Almeida parecem ser os não titulares que asseguram a combatividade e a união do grupo. É certo que a frente desta base, em grande medida, está por fazer - algo que nos deve preocupar a todos. Mas o facto é que a tal base existe hoje e era perfeitamente possível que não existisse. Esse mérito também é de Queiroz e, nomeadamente, é muito fruto das suas manias de ter 50 homens seleccionáveis em permanência.

3. Ainda que por linhas tortas, o facto é que se arranjou solução para a sucessão de Deco. Bem ou mal, até ver Deco perdeu o lugar. Cristiano Ronaldo, por seu lado, vai ter de ser obrigado a repensar o futebol egoísta e estúpido que tende a jogar na selecção (não só com Queiroz). Vai certamente deixar de ser capitão, e espero que deixe de ser uma vaca sagrada. Se há defeito que eu aponto a Queiroz (e a Scolari) é a criação deste mito segundo o qual o CR7 não pode ser substituído. Eu percebo pouco de futebol, mas entendo o suficiente de psicologia para apostar que Ronaldo tinha saído aos 30 minutos do jogo de ontem, se eu fosse o seleccionador. A partir de hoje, é imperativo que isso aconteça sempre que Ronaldo nos prporcionar o espectáculo deprimente de o vermos tentar jogar para ele próprio em vez de tentar jogar com a equipa.

Por tudo isto, pelos desafios que se nos colocam, porque nem Mourinho nem Jesus parecem estar virados para treinar a selecção, eu acho que Queiroz é o homem certo no lugar certo. Não é genial, não é perfeito, não é o melhor comunicador (esta é a parte em que ele mais facilmente consegue melhorar). Mas é competente. Para os que acham que Queiroz não presta e que precisamos urgentemente de mudar de seleccionador, deixo um último, mas decisivo, argumento. É a lista de todos os seleccionadores nacionais. Ora vejam lá os grandes génios da táctica que, ao longo da história, a FPF tem arranjado para liderar a nossa selecção:

2006 ---- Carlos Queiroz
2002 2008 Luiz Felipe Scolari
2002 2002 Agostinho Oliveira
2000 2002 António Oliveira
1997 2000 Humberto Coelho
1996 1997 Artur Jorge
1994 1996 António Oliveira
1993 1994 Nelo Vingada
1991 1993 Carlos Queiroz
1989 1991 Artur Jorge
1987 1989 Júlio Pereira
1986 1987 Rui Seabra
1984 1986 José Torres
1983 1984 Fernando Cabrita, António Morais, António Oliveira "Toni", José Augusto
1982 1983 Otto Glória
1980 1982 Júlio Pereira
1978 1980 Mário Wilson
1977 1978 Júlio Pereira
1974 1977 José Maria Pedroto
1972 1974 José Augusto
1970 1972 José Gomes da Silva
1968 1970 José Maria Antunes
1967 1968 José Gomes da Silva
1964 1967 Manuel da Luz Afonso
1962 1964 José Maria Antunes
1961 1962 Armando Ferreira
1957 1961 José Maria Antunes
1955 1957 Tavares da Silva
1954 1955 Fernando Vaz
1953 1954 Salvador do Carmo
1952 1953 Cândido de Oliveira
1951 1952 Tavares da Silva
1949 1951 Salvador do Carmo
1948 1949 Armando Sampaio
1947 1948 Virginio Paula
1945 1947 Tavares da Silva
1935 1945 Cândido de Oliveira
1933 1935 Ribeiro dos Reis
1932 1933 Salvador do Carmo
1931 1932 Tavares da Silva
1930 1931 Laurindo Grijó
1929 1930 A. Maia Lourenço
1926 1929 Cândido de Oliveira
1925 1926 Ribeiro dos Reis

* Se quiserem a lista das nossas participações em Campeonatos Europeus e Mundiais, sigam lá este link s.f.f.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Detesto ter razão...

Na sequência de alguns posts aqui na rua, nomeadamente do Sérgio aqui,  do Rui aqui, meu aqui e novamente do Rui aqui, aqui e mais recente aqui, foi notória a diferença de opinião entre os três.

Engraçado o post do Rui que se intitula "Se os espanhóis fossem portugueses linchavam Del Bosque". Ele há coisas do arco da velha. Ironia do destino, não é que os portugueses estão hoje com essa vontade!

Mas como dizia. As opiniões foram divergentes. Nisto tudo, só detesto ser eu a dizer "EU BEM DISSE!"
Depois do jogo com a Coreia, a selecção passou de "besta" a "bestial", de onde para mim nunca saiu. Eram visíveis as fragilidades da equipa e notória a incapacidade do treinador em orientar esta equipa. Não quero com isto dizer que Queiroz não seja um bom treinador. Provavelmente será. Mas não para esta selecção. Não para estes jogadores.

Mas vamos ao que interessa. O jogo de hoje e uma simples e ligeira apreciação deste vosso treinador de bancada.
O jogador do jogo, da selecção portuguesa, foi Eduardo. Logo seguido de Coentrão, uma das  revelações deste mundial.

Cristiano Ronaldo foi menos um. Hoje e em todos os jogos. Ter-se-à safado medianamente no jogo contra o Brasil. Já nos jogos de apuramento, Portugal só se safou nos últimos 3 jogos, onde jogou muito melhor, precisamente os jogos que Ronaldo falhou por estar lesionado. Mas claro, ai de quem deixe no banco o todo poderoso CR7. Seria talvez a única coisa, a par das portagens nas SCUT, a poder causar um levantamento nacional.

Ao contrário dos últimos jogos Tiago e Meireles estiveram pior. Menos esclarecidos e confiantes. Simão esteve mal. Liedson entrou para uma posição que não é a sua e quando reposicionado era tarde.
Dani passou ao lado. Como Ricardo Costa, agravado pela criancice de ter sido expulso, não que fizesse grande diferença. A defesa esteve segura. Mesmo no golo, a culpa foi do treinador, ao não compensar na defesa a entrada de Llorente que se posicionou no centro da área e com isso prendeu os dois centrais. Também nesta jogada Simão esteve mal ao não compensar a defesa e quando se fez ao lance era tarde.

Agora o treinador Queiroz. Aquela substituição de Hugo Almeida por Dani. Estava cansado, disse o treinador. Ora que chatice. Pois apesar de cansado era uns dos que mais vinha subindo de rendimento e quem verdadeiramente fazia diferença ao ataque. E apesar de cansado era o que mais rendimento dava dentro de campo. Foi aqui, nesta alteração, que Portugal pode ter perdido o jogo. Em minha opinião foi. E na alteração de Torres por Llorente, que Queiroz não soube compensar na defesa de Portugal. Mas o treinador ainda nos brindou, como já referi, com a substituição de Simão por Liedson que se foi colocar na ala.
Este é foi um bom treinador para a selecção? As opções dele foram adequadas? Principalmente neste jogo, o do "mata, mata" e, ainda por cima a perder? Esta equipa no seu todo, e alguns jogadores em particular, foram esforçados? Comeram a relva?

E não me venham com a teoria de que se aquela bola entrasse, se não fosse para fora, se não fosse ao poste ou à trave, se...
Se a minha avó tivesse rodas, provavelmente eu seria uma camioneta.

Como disse. Detesto ter razão. 

Prognósticos só no fim do jogo, mas...

Já aqui gabei a forma como esta equipa de Portugal está montada para tornar improvável a derrota. O que vale por dizer que me parece que Portugal não vai perder com a Espanha nos noventa minutos. Nem no prolongamento. Com alguma pena minha, que sou fã do tiki-taka espanhol, mas não muita, porque antes de tudo sou português.

Por isso, e porque é um homem que merece muito, tenho um palpite muito forte sobre quem vai ser o herói da partida. E até parece que já estou a ver o Cristiano Ronaldo a entregar-lhe o prémio de melhor em campo:


Artigo mais procurado nas lojas Ensitel e Phone House





1 - 2

Nem mais.
A minha avó dizia "netinho, teima mas não apostes".

Por isso é só um palpite.


segunda-feira, 28 de junho de 2010

Acidente de Mark Webber no GP da Europa de F1- 27 junho de 2010.

Este é o resultado quando se treina num simulador! Mas, não é que agora o slogan da Red Bull começa a fazer sentido?! Às tantas isto foi uma "manobra" publicitária... :)

Inside look @ Red Bull F1 Simulator w/Mark Webber

Este simulador está imperfeito! Precisa de um pequeno upgrade. Ainda não ensina a voar...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

1 - 1

Nem mais.
A minha avó dizia "netinho, teima mas não apostes".

Por isso é só um palpite.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Felizmente amanhã é sexta-feira

Para o jantar só quero um caldo-verde.


Senão não sei onde isto iria parar.
Porque depois de um almoço destes...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Aqui confesso que também

Vou ali e venho já

«Imigração: da multiculturalidade à interculturalidade»

***

«O secretário do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, Dom Agostino Marchetto, sublinhou, ao discursar na reunião do Conselho Nacional Forense da Itália, a importância de ir além da multiculturalidade para alcançar a interculturalidade, afirmando que "a urgência dos dias de hoje e a chave para o futuro" residem "no diálogo entre pessoas, comunidades, autoridades, organizações civis, povos, culturas e religiões".

«A reunião, que se desenvolveu entre os dias 17 e 19 de junho em Roma, teve como tema "A salvaguarda dos direitos do homem e das liberdades fundamentais", e lembrou os 60 anos da assinatura da Convenção Europeia sobre o assunto.

«Para Dom Marchetto, "uma atitude de acolhida no diálogo se exprime em um encontro autêntico, que se serve da difícil arte de conjugar o aspecto pessoal e o de grupo, de articular identidade, complementaridade, corresponsabilidade e criatividade, passando assim da multiculturalidade para a interculturalidade, ao oferecer espaços dinâmicos para a reciprocidade e a fecundidade".

«O prelado enfatizou que "a tolerância já não é suficiente", sendo necessário alcançar a ‘convivilidade' das diferenças".

«"A questão, portanto, não será solucionada indagando ‘quem é o outro' ou ‘quem sou eu', e sim ‘quem sou eu na relação com o outro'."

«Dom Marchetto constatou que "nossa época constitui um momento de encontro entre pessoas e povos de diversas culturas, nacionalidades e religiões", processo em que as imigrações desempenham um papel fundamental.

Em seguida, lamentou o fato de que "as legítimas diferenças" têm sido "utilizadas para dominar ou discriminar" e que assim não podem ser "justamente valorizadas".

«Por essa razão, assinalou a necessidade de "conceber a justa diversidade como um valor, desenvolvendo uma visão plural da realidade".

«"O pluralismo, de fato, como linha de pensamento e em si mesmo, implica no reconhecimento, no respeito e na promoção da diversidade, dos direitos de todos, em regime de harmonia e de pacífica convivência", explicou.

Neste sentido, destacou o papel desempenhado pela religião, "seja em favorecer a aceitação da realidade mutável própria dos nossos tempos, sem a perda da própria identidade, seja no empenho em promover o respeito para com as mulheres e homens de diferentes grupos, particularmente nas regiões onde a realidade da imigração se faz mais presente".

«"E não basta apenas o respeito, pois devemos acolhê-los, como expressão de amor", acrescentou.

«"Os movimentos migratórios criam a ocasião para o encontro entre pessoas de diferentes culturas e religiões, e assim nos convidam a superar certos comodismos e esquemas mentais para nos colocarmos no caminho em direção ao outro, na oferta de diálogo inter-religioso", concluiu.»

ROMA, 22 de Junho de 2010 (ZENIT.org).

terça-feira, 22 de junho de 2010

Velharias do meu baú


Carlos Santana & Sarah Mclachlan - Angel (live)

Lindo, lindo. A voz e o talento instrumental. A combinação perfeita.

«Maioria dos portugueses acha que pobreza aumentou no último ano»

***

"46% dos portugueses inquiridos dizem que, ao longo do último ano, foi uma luta constante para conseguir pagar despesas correntes e créditos.


"Mais de 90 por cento dos portugueses considera que a pobreza aumentou em Portugal nos últimos 12 meses, segundo uma sondagem do Eurobarómetro divulgada, esta terça-feira, em Bruxelas.

"É a segunda percentagem mais elevada em toda a União Europeia, apenas ultrapassada pela Grécia e seguida pela França e Espanha.

"É o impacto da crise e das medidas de austeridade no dia-a-dia dos europeus, confrontados com dificuldades cada vez maiores.

"Quase de metade dos portugueses inquiridos, 46% dos portugueses inquiridos dizem que, ao longo do último ano, foi uma luta constante para conseguir pagar despesas correntes e créditos.

"Em Maio de 2009, na anterior sondagem, essa percentagem era de 40%.

"18% diz mesmo que, em algumas ocasiões, o dinheiro não chegou para as despesas fixas com contas e alimentação. Problemas que se estendem às despesas saúde do último semestre, com 47% por inquiridos a assumir dificuldades.

"E se nos últimos meses a situação se detiorou, a curto prazo a perspectiva é marcada pelo pessimismo. 42% dos portugueses antecipa uma degradação financeira do seu agregado familiar no decorrer dos próximos 12 meses. 42% espera que tudo fique na mesma, enquanto 10% acredita em melhorias.

"A sondagem mostra que um em cada seis europeus declara ter constantemente dificuldade para pagar as despesas correntes e três quartos consideram que a pobreza aumentou no seu país no último ano.

"Este inquérito surge quando já decorreu a primeira metade do Ano Europeu
de Combate à Pobreza e à Exclusão Social e após o compromisso assumido no passado dia 17, pelos dirigentes da UE, de retirar 20 milhões de europeus
da pobreza e da exclusão social na próxima década.

"Em Portugal, foram questionadas 1005 pessoas, 695 através de telefone fixo e 310 via telemóvel. As entrevistas foram feitas pela Consulmark, entre 18 e 22 de Maio."

www.rr.pt

Oh meu rico S. João







segunda-feira, 21 de junho de 2010

Abençoada Peugeot. Maldita FIFA


Afinal as adeptas holandesas, mais não passaram do que um excelente golpe publicitário de uma marca de automóveis que não era patrocinadora oficial do mundial. E funcionou tão bem que até a FIFA deu por elas...
Abençoados publicitários. Abençoada Peugeot.

Fonte: JN

7-0? Humm... acho que isto pode dar merda.

Verão (ou não?)


Vivaldi - Verão
Antunia - Tuna de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa

Se quiserem começar a chamar-me Luís Freitas Lobo estejam à vontade

é só para relembrar o que escrevi aqui.

Chega assim?




Ou era preciso mais qualquer coisinha?

P.S. - Durante este fim de semana, um amigo disse-me que eu devia ser o único indefectível do nosso seleccionador nacional. Respondi-lhe que estou muito longe de ser um fã de Queiroz. Mas, ao mesmo tempo, fui dizendo que o selccionador actual é, dos últimos 6 que tivemos (os outros foram António Oliveira - duas vezes - Scolari, Humberto Coelho e Artur Jorge) é, de longe, o que tem mais capacidades técnicas, metodológicas e organizativas para fazer de Portugal uma boa selecção. Scolari foi mau? Objectivamente, não, mas a sua força estava a montante e a jusante do jogo em si. Ademais, Queiroz é um homem que tenho por sério, honesto e muito competente, e, também por isso, custa-me que adeptos injustos e futebolisticamente incultos façam dele o bombo da festa. Tem defeitos? Tem. É fraco? Não, é muito bom naquilo que faz, deu-nos a geração de ouro e dois campeonatos do Mundo de sub-20. Nos dias que correm a memória é um bem escasso em Portugal.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Futebol vs Cerveja vs Mulheres


Apenas para dar continuidade às particularidades da cerveja, nomeadamente sobre os efeitos secundários que tem proporcionado às mulheres - como vem referido aqui, e descrito acolá - onde alegadamente faz crescer o arcaboiço de certas partes anatómicas, vem agora a público que também faz diminuir certas partes do vestuário, como consta nesta notícia.

O caricato de tudo isto é que cada vez mais há uma interferência salutar da mulher no mundo que ela própria apelida como sendo tipicamente masculino, cujas considerações são normalmente de desdém. E, a acrescentar, ainda há a componente burlesca da cerveja: no homem dá-se um aumento da protuberância abdominal, logo obriga a um aumento de tecido para a cobrir, e pode levá-lo para a cadeia se exceder o consumo; na mulher, ao que parece, dá-se o aumento das proeminências torácica, e leva-a para a cadeia se diminuir à roupa para incentivar a beber.

Conclusão: se beber, não conduza; e quiser dar a beber, não se dispa.

«Porquê?»

«Em Israel, de onde escrevo esta crónica, há uma interrogação em todos os rostos: Porquê? Porquê esta hostilidade crescente que frisa o ódio, esta condenação unânime e desproporcionada? Porquê este escrutínio obsessivo, esta criminalização permanente? Porque é tão ténue a fronteira entre a crítica política e o questionamento da sua legitimidade nacional? Porquê, apesar dos 1500 correspondentes internacionais e os mil enviados especiais por ano, a desinformação é permanente e devastadora? Porquê esta surdez colectiva, esta selectividade da memória, esta ideologização passional na relação com Israel?

«Os israelitas, e os judeus de uma forma geral, não são ingénuos. A história nunca lhes permitiu essa doce inocência. Sabem que não são anjos e são mais críticos e autocríticos do que qualquer outro povo do mundo. Basta abrir o jornal Ha"aretz, verdadeira instituição nacional fundada em 1918, para se ficar esclarecido: um criticismo demolidor inunda as suas páginas de opinião não poupando governos e políticas, exército ou agências de informação. A própria população discute asperamente todas as acções do seu governo. Reconhecem que a acção contra a flotilha foi desastrada, mas sabem que do lado israelita não havia nenhuma intenção nem vontade de violência, contrariamente aos membros do IHH turco, que iam para lá apenas com essa intenção. Questionam o bloqueio de Gaza, mas sabem que ele se destina a evitar a entrada de armas, não de alimentos. Contestam o seu sistema eleitoral de uma proporcionalidade que leva à impotência, mas também sabem que este foi instituído para que as inúmeras minorias do país, incluindo a árabe, tivessem voz representativa. Reconhecem que a força não resolve nenhum problema de fundo, mas que sem ela "não sobreviveríamos nem mesmo 24 horas", como afirma o escritor Amoz Oz, fundador do Movimento Paz Agora. E acima de tudo sabem que, apesar de todos os defeitos, são uma verdadeira democracia onde os dirigentes não se eternizam no poder durante toda a vida, onde funciona o Estado de direito, a separação de poderes e a liberdade. Normas e valores ocidentais que são os únicos a praticar no Médio Oriente.

«Por isso não entendem a hostilidade desse mesmo Ocidente, que criminaliza o bloqueio israelita, mas não tem uma palavra para o mesmo bloqueio por parte do Egipto (oportunamente levantado a 2 de Junho), agravado ainda com a construção em curso de um muro de aço subterrâneo de 9 km para impedir a construção de túneis; que alimenta a versão fantasiosa de uma política israelita deliberada de esfaimar a população de Gaza, quando diariamente Israel permite a passagem de 100 a 120 camiões de víveres, medicamentos e de material humanitário. Não entendem o silêncio da "comunidade internacional" face à implicação do Hamas no contrabando dos túneis e aos enormes lucros que mafiosamente daí retira; ou que os bens desviados por Israel para o porto de Ashod, aí apodreçam porque o Hamas se recusa a recebê-los. Os israelitas têm dificuldade em compreender como se pode falar de "punição colectiva" relativamente aos palestinianos e calar-se quando cineastas, escritores ou empresários israelitas são, colectivamente, alvo de censura e boicote não por serem o que são, mas por virem de onde vêm. Não entendem que a Cruz Vermelha venha juntar-se ao coro incriminatório contra Israel, mas nunca tenha denunciado publicamente o rapto e a detenção ilegal pelo Hamas de Guilad Shalit, incomunicável há quatro anos sem sequer se saber se está vivo ou morto.

«Mas o mais inadmissível para israelitas e judeus em todo o mundo é o silêncio face a comparações perversas e cheias de ódio entre Israel e a Alemanha nazi - símbolo do mal absoluto. É o silêncio face a afirmações de homens como Fidel Castro proclamando que "A cruz suástica de Hitler parece ser hoje a bandeira de Israel" - no próprio dia em que sai das suas masmorras um homem que os bons tratos de anos de encarceramento transformaram num esqueleto paraplégico. O que se passa com uma esquerda tão cheia de bons sentimentos, com tão serena consciência moral que não desdenha acolitar-se aos mais criminosos terroristas? Que se junta nos barcos "da liberdade" a cantar em coro "Israel partirá, Palestina vencerá"! Esqueceu o que foi o nazismo? O que se passa com uma Europa amnésica, exangue, que corre para o suicídio transida de medo? Será o pavor da ameaça muçulmana tão forte que a faz esquecer a sua história e os seus fundamentos? "Mais vale vermelhos do que mortos", era o grito de milhões de pacifistas europeus face à ameaça soviética nos anos 70 do século passado, em plena Guerra Fria. Voltámos a esse tempo, com outros actores e outras ameaças?

«Israel está fragilizado e tem certamente a sua parte de responsabilidade na situação a que se chegou. Mas o Estado hebraico é o único Estado do mundo ao qual nada se perdoa. Que está confrontado com algo que vai muito para além da crítica às suas políticas. É por isso que os israelitas sentem que, façam o que fizerem, serão sempre condenados pela "comunidade internacional". Com a impunidade dos seus 89 anos, a agora ex-jornalista da Casa Branca, Helen Thomas, disse alto o que muitos pensam em voz baixa: os israelitas que voltem para as suas casas. Para onde? Para a Alemanha, disse ela, ou Polónia... de onde há 70 anos atrás os queriam despachar para a Palestina. Antes de os transformarem em cinzas, claro...

«Comecei esta crónica com uma interrogação. Mas a resposta é óbvia. A história é uma grande mestra.»

Esther Mucznik
Investigadora em assuntos judaicos (esther.mucznik@netcabo.pt)
Público, 16/6/2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Guacamole...

Será da águia?

Outra verdade incoveniente




"À segunda é melhor"

**

"A direita portuguesa está confusa com as presidenciais. Uns não percebem a passividade de Cavaco com Sócrates. Outros não entendem porque é que, se acha o país numa situação insustentável, Cavaco não faz nada.

"E muitos não perdoam ao Presidente ter assinado a lei do casamento entre homossexuais, alegadamente, porque o país está em crise e o resto não conta.

"Bagão Félix, economista, católico e homem de convicções, tem sido desafiado a ir contra Cavaco. Nunca lhe ganharia, é sabido, mas marcaria posição e evitaria que muitos eleitores desta área fugissem para a abstenção.

"Bagão tem dito que não, mas já avisou que haver um segundo candidato à direita não é herético. Embora reconheça que há o risco de favorecer Manuel Alegre, que a direita não quer para Presidente.

"Vale a pena desdramatizar. O pior que um eventual candidato alternativo a Cavaco pode fazer ao actual Presidente da República é forçá-lo a ir a uma segunda volta. E a aguentar um debate de convicções, valores e concepções políticas, durante a primeira volta das presidenciais. Na segunda, Bagão, ou quem fosse, apelaria ao voto em Cavaco. E Cavaco só teria que mostrar que é melhor para um país que precisa de reformas que nunca poderá ser a esquerda a fazer. Nem um Presidente de esquerda a avalizar.

"Difícil? Nem por isso. Ter medo do confronto e só saber jogar pelo seguro é que é pobre. Cavaco deixou que ambiguidades várias lhe nublassem a imagem. Ir a uma segunda volta nas presidenciais só lhe pode fazer bem."

http://www.rr.pt

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Se os espanhóis fossem portugueses linchavam o Del Bosque

Pois é, um Mundial é um Mundial, os jogos são todos difíceis.

A dúvida da selecção

Já se percebeu que Carlos Queiroz, e muito bem, trabalhou no sentido de preparar uma equipa para não perder. O que, tendo em conta as limitações de Portugal e o facto de termos calhado no Grupo da Morte, está muito bem pensado. A ideia passa por, na pior das hipóteses, não perder com nenhum adversário directo, o que está perfeitamente ao nosso alcance.

Uma vez mais afirmo que concordo com a lógica de Queiroz e que acho que ele está a fazer um belíssimo trabalho (com as armas que tem, e não com as armas com que os treinadores de bancada sonham)à frente desta selecção (que não é a de 2000, nem a de 2002, nem a de 2004, nem a de 2006, nem sequer a de 2008).

Quanto a este ponto, sei que sou amplamente minoritário, mas gostava de perguntar aos portugueses que criticam o facto de andarmos sempre a depender da matemática duas coisas: primeiro, qual é o mal da matemática, se é por menosprezarmos a matemática que, como país, estamos como estamos?; segundo, como é que queriam passar um grupo destes sem matemática?

Assim sendo, percebe-se que Portugal se está claramente a habilitar a uma qualificação com 5 pontos. Que pode até ser a 4 pontos, caso a Costa do Marfim (primeiro) e Portugal (depois) venham a perder com o Brasil - o que não poderia deixar de ser considerado como normal, apesar de achar que o empate também pode perfeitamente acontecer (a vitória acho mais difícil).

Ora, correndo tudo normalmente, grande parte da nossa qualificação - pensada de um modo realista e não a dar cabazadas a tudo o que nos aparecer pela frente, como me parece que certos adeptos tugas achavam exigível - passa por ganhar à Coreia do Norte com a maior diferença de golos possível.

Aí chegados, o histerismo tuga não permitiu ainda perceber que as qualidades de líder e de estratega de Queiroz estarão à prova no próximo jogo, bem mais do que neste último. E que a dúvida essencial estará em saber se esta selecção, que foi montada - e muito bem, repito - para não perder, será capaz de jogar para ganhar por muitos (pelo menos 3 golos de diferença) a um adversário, esse sim, muito mais fraco.Se Portugal conseguir fazer isso, e acredito que conseguirá - não devíamos ser nós a queixar-nos da exibição de ontem. Ainda poucos entenderam isto, mas de facto é o Brasil, e não Portugal, quem tem motivos maiores de preocupação após esta primeira jornada do Grupo da Morte.

P.S. - Claro está que o Sven-Goran Eriksson, que não é burro nenhum, pensou exactamente como nós (e daí o jogo fechado e muito táctico que vimos ontem). E por isso digo que a fava pode bem acabar por sobrar para... o Brasil. A selecção de Dunga entrou sobranceira e ganhou apenas por um à Coreia do Norte, pelo que poderá ficar em maus lençóis em caso de empate a 5 pontos entre os 3 primeiros. Pelo que o Brasil é que precisa mesmo de ganhar já à Costa do Marfim, abrindo-nos o caminho dos oitavos de final.

Rankings que contam

A propósito deste post, no qual passo a achar mais compreensível a visão do Paulo, embora continue a não concordar com ela,venho apresentar aqui o ranking que verdadeiramente conta:

Campeonato do Mundo 2010 - Vencedor Final

Espanha 4.33
Brasil 5.50
Argentina 7.50
Inglaterra 9.00
Holanda 9.00
Alemanha 9.50
Itália 19.00
França 26.00
Portugal 34.00
Costa do Marfim 41.00

Chile 67.00
Gana 81.00
Paraguai 81.00
EUA 81.00
México 101.00
Coreia do Sul 126.00
Uruguay 126.00
Sérvia 151.00
África do Sul 151.00
Camarões 251.00
Dinamarca 251.00
Japão 251.00
Nigéria 251.00
Suiça 251.00
Eslovénia 301.00
Austrália 401.00
Grécia 501.00
Eslováquia 501.00
Argélia 1501.00
Honduras 1501.00
Nova Zelândia 2001.00
Coreia do Norte 2001.00

Fonte: www.bet365.com

terça-feira, 15 de junho de 2010

Momento Inovação na rua

Novos porta-telemóveis ultima geração (made in Paraguai):


Futuros modelos:


Não vou fazer piadas brejeiras sobre os ditos suportes ou porta-telemóveis. Apenas quero dizer que, pelos festejos, espero que o Paraguai marque ainda mais uns golitos. :D

Fonte: A Bola

O erro da selecção (treinador incluído)

Para memória futura: sou apoiante incondicional da selecção portuguesa. E quero que Portugal seja campeão do mundo. Ou que chegue a um lugar que nos encha a todos de orgulho (já que cheios de dividas já nós estamos). Mas não acredito que nada disto venha a acontecer (excepto as dividas, mais uma vez).


Para apimentar uma conversinha com o meu amigo Rui aqui, que aliás me apelidou de "velho do Restelo" (no velho já vai tendo alguma razão) e porque algumas coisas são impraticaveis colocar em comentário, aqui fica quem são os "velhos do Restelo":

** O técnico da seleção portuguesa, Carlos Queiroz, estaria insatisfeito com as condições do gramado do estádio Nelson Mandela Bay, palco do jogo contra Costa do Marfim, nesta terça-feira.

** “Não tenho comentários a fazer sobre isso. É tempo de jogar e de expressar o nosso futebol” –, mas a preocupação terá aumentado ainda mais, quando viu a forte chuvada que caiu na cidade durante a tarde.

** ... primeiro foi o vento a mostrar porque é que uma das alcunhas da zona é "windy city"...

** "Isso (a permissão) nos causa estranheza, porque as regras apresentadas antecipadamente às seleções dizem que os jogadores não podem atuar com um simples adesivo ou fio e, de repente, aparece um jogador com uma proteção, colocando em risco os jogadores portugueses", disse Queiroz, irritado.

** O camisola 20 da Selecção não se mostrou agradado com a posição que lhe foi destinada no esquema de Carlos Queiroz.

E podia continuar por aqui fora.
Quando, mais do que futebol, a própria equipa procura mil e uma desculpas ou pretextos para culpar o que possa vir a correr mal, eu pergunto: - e nós, os palermas que gritamos até ficar roucos, que temos enfartes, que pomos a bandeira na janela, que vamos apitar para a rua? E nós? Quem culpamos? Em quem malhamos? O que fazemos?

Só mais uma perguntinha. Estas contrariedades todas climatéricas e de relvado não se aplicam a ambas as equipas? A Costa do Marfim jogou noutro relvado em bom estado e onde não chovia ou havia vento? Buuhhh... a treta do costume.

Ranking da FIFA/Coca Cola. Também acho que é uma palhaça. Só pode. Como disseste e bem, para colocar Portugal nesta altura à frente de Espanha, Alemanha ou Itália, para citar algumas equipas bem superiores. Deste titulo pomposo, a parte que acredito é "Cola Cola".
Mas a verdade é que ele existe e serve para classificar as equipas segundo os critérios deste organismo.
Basta ver as empresas de apostas ou por exemplo a Goldman Sachs Global Economics, que embora tendo em consideração o ranking da FIFA, apresenta outros prognósticos totalmente diferentes. A saber, Portugal é apenas o oitavo candidato desta lista com 5,03% de probabilidades de trazer o caneco para casa. Mas também aqui, como disse no meu comentário, a tal equipa que fez tremer Portugal, não aparece nos vinte primeiros.
Pode ser que tenha a mania que somos os "melhores do mundo". Mas não somos os piores. E não me satisfaço com o empate de hoje. Porque a equipa jogou mal, desmotivada, desorganizada, com medo, na retranca. E não sou só eu que digo.
Já sei que por citar estes dois vou levar na cabeça, mas pelo menos não sou o único que acha que o jogo foi "desolador" ou "uma chatice".

Pronto. Está dito. Na minha televisão e no meu rádio (tive que me dividir entre os dois) o jogo não foi o que o Rui aqui pintou. Nem por sombras.
Será que visto em continentes diferentes o jogo tem perspectivas diferentes. Talvez...

Força Portugal. Viva Portugal.

Momento Zandinga...

... e se, nem Portugal, nem a Costa do Marfim, perdessem com o Brasil?

O erro de Queiroz - palavra de apreço a um bom seleccionador após um bom jogo

Os portugueses ficam doidinhos, alegres, com uma euforia quase abichanada, nos dias que antecedem uma grande competição de futebol. Desta vez então - talvez por efeito da crise - era mesmo obrigatório ganhar à Costa do Marfim. Muito "mais obrigatório" do que sequer empatar com a Grécia no Euro 2004, ou ganhar aos Estados-Unidos no Mundial de 2002. Era obrigatório, "prontos". Asism mesmo: "obrigatório". O facto de a selecção da Costa do Marfim ser, neste momento e desde há algum tempo a esta parte, uma das melhores selecções do mundo, pouco importava...

Pois eu acho isto tudo um disparate pegado. A selecção fez um belo jogo, a Costa do Marfim também, ambas as equipas correram que se fartaram (segundo as estatísticas oficiais, a nossa correu mais, sabiam?), o contacto físico esteve sempre presente e, claramente ninguém queria perder. E ninguém perdeu, nem eles, nem nós.

Este é, aliás, claramente o mérito de Queiróz. Dificilmente esta selecção sofrerá golos (apesar de Paulo Ferreira), pelo que se torna muito dificil vencer a Portugal. E isso é essencial quando andamos no jogo das cadeiras com o Brasil e esta Costa do Marfim, que não é um Paraguay, ou um Uruguay, ou uns EUA... é muito, mas mesmo muito melhor.

Dentro deste contexto, Queiroz planeou a equipa bem: sabendo que podia não ganhar à Costa do Marfim mas que tem todas as condições para não perder com este Brasil, montou uma equipa invencível para o mata-mata.

A única coisa que podia ter aprendido com Scolari era a gestão de expectativas: Scolari fazia da Finlândia uma Dinamarca, da Eslováquia uma Alemanha, da Grécia uma Itália. Teria de certeza aberto os olhos de muitos que andavam a dormir, convencidos de que esta Costa do Marfim é muito inferior ao Brasil. Não é, pelo menos não é muito.

Assim sendo, o maior erro de Queiróz foi não ter sido mais veemente a alertar-nos de antemão, com recurso ao exagero se necessário fosse, para a valia desta selecção costa-marfinense, que é a única candidata africana a vencer este Mundial, apesar de ter caído no "grupo da morte". O nosso. Pois.

De resto, os jogadores estão de parabéns porque se fartaram de dar luta num jogo que não correu particularmente bem, mas onde mesmo assim tiveram mais bola, correram mais e viram a melhor oportunidade de golo ser devolvida pelo poste. Valeu o esforço, é assim que se conquista a glória. Força Queiróz, Força rapazes, Viva Portugal!

E o ketchup vai aparecer, o importante é que continue a haver tomates!

Xiu!


Hoje até que as malditas vuvuzelas fizeram algum sentido. Foi uma forma camuflada de vaiar a selecção. No entanto, por favor, arranjem forma que as silenciar! Já não se aguenta assistir a um jogo do mundial, seja ele qual for, com aquele zumbido incessante. Há alturas que dou por mim a olhar de soslaio para me certificar que não estou a ser atacado por nenhuma abelha, pois aquele som mais parece um enxame furioso pronto a atacar o pacato espectador da bola.

O incompreensível é o facto de um adepto estar sujeito a apanhar chuva na moleirinha se for ao estádio num dia pluvioso, pois as normas de segurança não permitem levar guarda-chuvas, ou a ter que deixar a tampa da garrafa de água no caixote do lixo, igualmente por factores de segurança. Agora levar o raio da corneta com um metro, isso já é seguro! E pela segurança dos nossos tímpanos, ninguém se preocupa?! E das nossas cabeças?! Sim, porque aquilo ainda deve aleijar!...

Assim não se consegue fazer Ketchup


Este post não é só dedicado ao CR7 (ultimamente mais conhecido como o homem do Ketchup) mas a toda a equipa da selecção de Portugal (treinador incluído, claro).
A atitude da equipa (uma ou outra excepção, em abono da verdade) foi realmente como a deste aqui em cima.
Murcha, murcha...

Eu sei que é costume começar-mos a perder (ou empatar) e depois andar "ao pai tem tia" até conseguir-mos ser apurados para a fase seguinte ou até sermos eliminados.
Mas nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Isto mata um gajo do coração. E eu que ando com as pilhas quase no fim... vá lá!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Para amanhã esperamos muito...




Nota: excelente para pizzas tamanho familiar...  :D

Frase da semana

O governo do PS compõe-se de dois grupos:

- um formado por gente totalmente incapaz, e outro por gente capaz de tudo.


Fonte: recebida por email

«Asfixia sexual»

"O Estado insiste em entrar por minha casa a dentro. E já nem bate à porta: tem chave. Qualquer dia instala-se, põe os pés em cima da mesa, monopoliza o comando, manda vir uma piza e dá ordens ao meu cão.

"O Estado insiste em dar educação sexual aos meus filhos e encomendou o serviço a uma associação qualquer sem me perguntar se quero. Devem achar que não dou conta do recado, que não sei. Cheira- -lhes. Têm um dedinho que advinha, uma pulga atrás da orelha, foi um passarinho que lhes soprou ao ouvido. Qualquer coisa. Pergunto: porquê? Conhecem-me de algum lado? Já agora, podiam fazer uma rusga pelo país para averiguar se os meninos comem a sopa em vez de gomas, ou se lêem os livros correctos, ou se lavam os dentes e as mãos. Podiam mesmo criar o Ministério do Grande Educador. Mas o defeito deve ser meu: esta crença cega na Liberdade e na Democracia condiciona-me o raciocínio. Sendo eu uma perigosa democrata, acho que ninguém tem nada a ver com a educação sexual dos meus filhos, nem com a sua educação religiosa ou política. Muito menos o Estado, que não percebe patavina do assunto.

"Uma das coisas mais irritantes da esquerda é esta mania alcoviteira de se meter na vida dos outros. Que seria apenas irritante se não houvesse poder à mistura. Mas há, o que a torna asfixiante e até perigosa. O resultado desta aventura da educação sexual é que a liberdade de escolha é só para os ricos. Os outros são obrigados a educar os filhos a meias com pessoas que não conhecem de lado nenhum. O Estado é que sabe. É a esquerda, pá."

por Inês Teotónio Pereira,
Publicado em 12 de Junho de 2010, i-online

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Pinóquio


A conclusão de que o governo estava a par das negociações entre a PT e a Media Capital para a compra de uma participação minoritária na TVI, hoje divulgada no relatório da comissão parlamentar de inquérito criada para analisar o negócio, “deixa o governo debilitado”, diz Marcelo Rebelo de Sousa.

Sempre defendi a estabilidade do governo numa altura em que o país precisa de medidas extremas de contenção e ao mesmo tempo de mostrar ao mercados que seria possível reverter o défice. E que o governo, apesar de culpado pela situação em que o país se encontra e por ter mascarada e escondido os números da verdadeira crise, teria mais uma oportunidade dada pela oposição de conduzir os destinos do país para fora de águas tão agitadas e então ver-se-ia se deveria manter-se ao leme do destino da nação.

Pois. E agora com mais esta mentira descarada? Com a certeza de que o governo e o PM não só sabiam do negócio PT/TVI como teria este a sua mão? Como é? Chega? Estará na hora de resolver o assunto e não esperar que mais mentiras e mais negociatas se descubram?


Fonte: Ionline

Um post aparvalhado


Fonte: obrigado pelo email Z

Vai aumentar a procura de TAC's - tomografia axial computadorizada



Segundo noticia veiculada pelo Diário Digital e que eu segui do Blasfémias, um cientista canadiano defende que os corruptos podem ter lesão cerebral.

O neurologista Antoine Bechara diz que falhas na região cerebral do córtex pré-frontal podem explicar, pelo menos em parte, o fenómeno da corrupção. Segundo o neurologista da Universidade de Iowa, essa lesão cerebral é semelhante à encontrada nos cérebros dos assassinos psicopatas.

Ora então é assim. Será lógico, que logo que isso seja assumido pela comunidade cientifica, em Portugal, e debaixo desta governação socialista, os corruptos vão passar a ter direito a baixa médica paga, reforma por invalidez, isenção de medicação e taxas moderadoras, tudo porque têm uma doença genética.
Também podem casar entre eles, mesmo sendo do mesmo sexo.

E claro, o facto de ser portadores dessa deficiência genética, fará com que possam ser consideradas como atenuantes em tribunal.

Fonte: Diário Digital, Blasfémias


quinta-feira, 10 de junho de 2010

Chapelada

A democracia tem destas coisas. Ter a coragem de olhar para os lados, ver e reconhecer quando à esquerda ou à direita alguém faz algo digno de mérito e de reconhecimento.

Se bem que actos como estes deviam ser tão banais que nem seria necessário menciona-los, a verdade é que não são. E por acto raro, até que possa encerrar no seu âmago em expediente oculto, merece o meu destaque aqui na rua.


O eurodeputado português Rui Tavares anunciou hoje o lançamento de bolsas de estudo que cobrem várias áreas profissionais, financiadas com 1 500 euros mensais a partir dos seus próprios rendimentos.
«Independentemente de achar que deve haver uma política pública para as bolsas de estudo acho que não faz mal que os indivíduos também possam participar (…) Eu, apesar de o salário de eurodeputado não ser essa coisa tão grande quanto se diz, posso fazê-lo agora», afirmou o deputado eleito pelo Bloco de Esquerda.

Fonte: Ionline

Caquético!

O candidato presidencial Manuel Alegre afirmou hoje que o Presidente da República é também "co-responsável" pela situação económica, frisando que nas últimas eleições se fez constar que Cavaco Silva poderia resolver problemas por ser professor de economia.

Será de mim, ou este homem está cada vez mais burro? Alguém fez constar que Cavaco Silva por ser professor de economia o quê? Iria resolver os problemas?
Mas como? Substituindo-se ao governo? Governando à moda de um governo presidencial? Mas não seria preciso um golpe de estado para tal? Não seria necessário uma ditadura? Para ultrapassar a constituição?

E como é isso de CO-RESPONSÁVEL? Quer então dizer que existe pelo menos outro responsável?  Ora só pode ser o partido socialista e o governo socialista.
Quer isto dizer que Manuel Alegre se for eleito vai tomar medidas contra os responsáveis que criaram a crise? Vai demitir então o governo socialista, certo?

Mas espera lá. Não é o ou outro co-responsável governo socialista o mesmo que apoia o candidato Manuel Alegre?

Ui. Agora fiquei totalmente baralhado.

Fonte: Jornal de Negócios

quarta-feira, 9 de junho de 2010

“É necessário deixar que os pobres questionem o mundo rico”

WASHINGTON, terça-feira, 8 de junho de 2010 (ZENIT.org).- “O mais importante é a coragem de encarar os pobres face a face, para permitir que eles nos toquem o coração e questionem nosso mundo”, porque estas pessoas “têm uma face”, dignidade, entes queridos, família, “assim como nós”.

Foi o que afirmou o presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, Dom Antonio Maria Vegliò, em uma intervenção à qual teve acesso ZENIT, apresentada na Consulta Regional de Conferências Episcopais sobre Imigração, que se realizou em Washington, de 2 a 4 de junho.

Com relação aos Estados Unidos, ele lembra que a imigração mudou exteriormente a sociedade americana. “Porém, parece que estas mudanças não refletem uma aceitação maior da 'alteridade' e da boa disposição para uma mudança mútua e recíproca”.
O crescente “sentimento anti-imigrante” exige “uma reflexão séria sobre o que está acontecendo na sociedade”.

Neste sentido, ele elogiou o trabalho realizado pela Igreja nos Estados Unidos, pelo apoio à lei DREAM (desenvolvimento, ajuda e educação para os menores estrangeiros), a defesa dos estrangeiros ilegais e sua luta pela reforma da política de migração.
Outro setor preocupante é a integração dos refugiados, procedentes de países em conflito ou mesmo diretamente de campos de refugiados. Apesar dos programas de integração estatais, muitos deles continuam precisando de ajuda.

Nova escravidão

Dom Antonio Maria Vegliò também tocou na questão da exploração, não só pela indústria do sexo, mas também de outras formas de servidão e, particularmente, à exploração laboral.

“Devemos nos assegurar de que as vítimas tenham acesso à justiça, à assistência social e jurídica e à indenização por danos sofridos”, sublinha. Neste sentido, apela aos governos, aos sindicatos e, também, aos consumidores.

Mudança climática

“Esta nova forma de deslocamento terá consequências enormes nas próximas décadas. As estimativas frequentemente mencionadas e aceitas de 200 milhões de pessoas deslocadas no ano 2050, por efeito da mudança climática, indicam a dimensão gigantesca do problema. Sem dúvida, a migração humana será um das consequências mais significantes na mudança climática.”

Hospitalidade

“O acolhimento, a compaixão e a igualdade de tratamento fazem parte de uma resposta cristã apropriada, que rompe as barreiras sociais. É uma resposta às necessidades das pessoas, mas também um reconhecimento do seu valor e da humanidade compartilhada.”

O presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes conclui destacando um dos desafios atuais: estabelecer “políticas coerentes”, nas quais a imigração esteja em relação com outras políticas “como as de comércio e finanças, de segurança, de relações externas e de agricultura”.

Entre estas políticas necessárias, realça, mencionando uma carta de 2007 do Papa Bento XVI para a Chanceler Angela Merkel, “condições comerciais para os países pobres”, o “cancelamento completo e incondicional da dívida externa dos países pobres fortemente endividados e dos países menos desenvolvidos” e manter os compromissos “com respeito às ajudas ao desenvolvimento e cumpri-los”.

“O mais importante é a coragem de encarar os pobres face a face, para permitir que eles nos toquem o coração e questionem nosso mundo. Permitir-lhes compartilhar conosco o medo e o sofrimento que seus filhos experimentam pelos actos de violência, ou que sentem ao viver durante anos em um campo de refugiados saturado, debaixo de uma tenda de plástico, sem qualquer esperança de uma vida digna, e quanto se sofre por esta desumanização e por não ser considerado um ser humano, a não ser um número ou um ser vulnerável”, concluiu.

“A indústria do sexo é a força mais destrutiva contra as mulheres”

Organização católica ACRATH combate este flagelo na Austrália

SYDNEY, terça-feira, 8 de junho de 2010 (ZENIT.org). – A Austrália é uma das conexões centrais do tráfico de seres humanos, que envolve milhões de mulheres provenientes da Ásia, Europa e América do Sul, e movimenta cerca de 9 bilhões de dólares ao ano. No país, a ACRATH (Australian Catholic Religious Against Trafficking in Humans) é um dos principais actores na luta para libertar as mulheres da indústria do sexo.

Segundo estatísticas citadas pela organização, o tráfico de seres humanos constitui a terceira maior indústria criminosa do mundo, após o tráfico de armas e o narcotráfico.

Desde 2003, foi implementada na Austrália uma estratégia de amplo espectro para combater o tráfico de seres humanos, com um orçamento de 20 milhões de dólares para os primeiros quatro anos.

Mesmo assim, a consciência junto à opinião pública da gravidade do problema vem diminuindo – poucas pessoas estão a par do número e das condições desumanas em que vivem as mulheres vendidas como mercadorias pela indústria do sexo.

Por outro lado, são muitos os que sustentam que a legalização da prostituição contribuiria para melhorar as condições de vida daqueles que trabalham nesta indústria, possibilitando maior controle e fiscalização das condições de trabalho.

O jornalista e escritor canadense Victor Malerak, atualmente em visita à Austrália, não pensa assim. “Hoje, as mulheres exploradas pela indústria do sexo são chamadas de 'profissionais liberais’, a fim de esconder as condições em que trabalham, e não gozam de garantias suficientes de proteção”.

Em um encontro promovido pela ONG Collective Shout and the Salvation Army, Malerak denunciou: “a indústria do sexo constitui a força mais destrutiva contra as mulheres em todo o mundo”.

Dez países apoiam a Itália e o crucifixo perante o Tribunal Europeu

ESTRASBURGO, terça-feira, 8 de junho de 2010 (ZENIT.org). Pela primeira vez na história do Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH), dez Estados membros, entre eles a Rússia, foram declarados como amicus curiae (quer dizer, terceira parte) perante a sentença proferida contra o Estado italiano que proíbe o crucifixo nas salas de aula das escolas e que será analisada pelo corte superior daquele Tribunal em 30 de junho.

O Tribunal comunicou, na semana passada, o European Centre For Law And Justice, ECLJ, com a lista dos membros que saíram em defesa da Itália: Armênia, Bulgária, Chipre, Grécia, Lituânia, Malta, Mônaco, San Marino, Romênia e a Federação Russa.

Estes dez Estados, que fazem parte das 47 nações do Conselho da Europa, pediram formalmente ao Tribunal que os apresente oficialmente como “terceira parte” quando o caso for levado perante a Câmara. A condição de “terceira parte” permite aos Estados se converterem oficialmente em parte em um caso e apresentar ao Tribunal suas observações escritas e orais.

Além desses dez Estados membros, outros Estados pronunciaram-se contra a sentença de 3 de novembro de 2009, como é o caso da Áustria e da Polônia, que emitiram os pronunciamentos políticos, respectivamente, em 19 de novembro e 3 de dezembro de 2009.

“Trata-se de um precedente importante para a vida do Tribunal, pois, em geral, os Estados membros privam-se de intervir ou intervêm somente quando o caso afeta um cidadão de seu Estado”, explica para ZENIT Gregor Puppinck, diretor do Centro Europeu para o Direito e a Justiça.

“O ‘caso do Crucifixo' é único e não tem precedentes. Dez Estados decidiram explicar à Corte qual é o limite de sua jurisdição, qual o limite de sua capacidade para criar novos ‘direitos’ contra a vontade dos Estados membros. Pode-se ver em tudo isso um contra-balanço do poder”, acrescenta Puppinck.

O caso Lautsi, ou “o caso do crucifixo”, foi remetido à Grande Câmara do Tribunal depois que o governo italiano apelou, no último 28 de janeiro, contra a sentença emitida pela Segunda Seção do Tribunal em 3 de novembro de 2009.

Nesta primeira decisão, o Tribunal determinou que a presença do crucifixo nas salas de aula é “contrária ao direito dos pais de educar suas crianças na linha de suas próprias convicções e ao direito das crianças à liberdade religiosa”, porque os estudantes italianos sentir-se-iam “educados em um ambiente escolar marcado por uma certa religião”.

O Tribunal continuou afirmando que a presença do crucifixo poderia ser “emocionalmente perturbadora” para os filhos da senhora Lautsi (a demandante) e, o mais importante, que sua exibição não poderia “incentivar o pensamento crítico nos estudantes” nem “servir ao pluralismo educacional” para preservar uma “sociedade democrática”.

O Tribunal concluiu que isto havia sido uma violação do artigo 2 do Protocolo número 1 (Direito à educação), assim como do artigo 9 (liberdade religiosa) da Convenção.

Esta decisão foi duramente criticada por peritos políticos e juristas de vários Estados europeus como uma imposição do “laicismo”. Concretamente, foi reafirmado que a Convenção Europeia de Direitos Humanos nunca requereu que o Estado deve “observar a neutralidade confessional no contexto da educação pública” ou de qualquer outro setor público.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Caixa de correio

Recebi esta por e-mail e fartei-me de rir

"ABENÇOADO ALENTEJANO

No Alentejo, um autocarro que transportava o governo chocou com uma árvore.

Pouco depois, chegou um jornalista e perguntou a um alentejano que
estava por ali com uma pá na mão:

- O Senhor viu o que se passou?
- Vi, si senhóri. O autocarro co' governo espetou-se no chaparro.
- E onde estão os políticos?
- Enterrê-os todos!
- Mas... não estava nenhum vivo?
- O 1º Ministro dizia que sim, mas vossemecê sabe como ele é mentiroso..."

Da série "importam-se que assine por baixo?"

Gabriel Silva, no Blasfémias

O CDS/PP propôs que os condenados criminalmente sejam impedidos de receber o Rendimento Social de Inserção. Seria uma medida «acessória» da sua condenação.

Mas eu tenho uma contraproposta derivada seguindo o mesmo principio de penalisar o infractor e estando seguro da natural coerência do PP: que os partidos que violarem a lei referente à apresentação de contas dos dinheiros recebidos dos contribuintes vejam a sua subvenção anual imediatamente cancelada (como todos os partidos violam sistematicamente a lei, seriam 20 milhões/ano de poupança).


Este CDS tem um pé a fugir para o chinelo e não há volta a dar-lhe.

Velharias do meu baú




Whitesnake- Is This Love

9h42m de dia 7 de Junho de 2010

Hoje, mais ou menos por essa hora, senti que Portugal estava mais livre, democrata, mais igual, tolerante, esperançado, enfim feliz...

Depois liguei o portátil e fui ler as noticias dos principais jornais nacionais.

Porra. Afinal não. Afinal não passou de uma forma de desviar a atenção do que realmente é importante. Enfim...

Quadruplicaram as penhoras por dívidas à Segurança Social
Mãe de jovem assassinado protesta contra ineficácia da justiça portuguesa
248 mil em lista de espera para cirurgia
10 mil surdos portugueses sem acompanhamento escolar
Olli Rehn preocupado com descida do euro
9700 sobrevivem com hemodiálise
Ministro diz que está a analisar falta de magistrados no Ministério Público

last, but not least...

Desemprego sobe para 11% em 2010

Pois. Durou p'raí 1 milésimo de segundo. Depois levei com o Portugal real nas trombas.
Tudo às 9h42 de hoje.

Quem se atreve a dizer que não gostava de estar lá no meio?

Nota importante: esta pergunta, por razões óbvias, é só para homens. Eu bem sei que existem por aí umas quantas Helenas e Teresas que gritariam já "eu, eu" mas a pergunta é mesmo para gajos, porra.

Há partidos na AR que não são mais do que puro lastro...

Bloco de Esquerda continua a viver numa realidade nacional totalmente ficcional. Não dá uma para a caixa e todos os dias se enterra mais e mostra que para além de umas quantas medidas que  em nada acrescenta ao país (ex: casamento homossexual e outras nesta área de que já se fala) apenas contribuí para o aumento da divida publica pelas despesas com os ordenados deles na AR. Sou um democrata. Mas cada vez é mais difícil não ceder à tentação e querer cortar a direito com se fez noutros tempos. Mas enfim....

Portugal está bem servido de observatórios. Até tem observatórios de observatórios.
Mas o que os portugueses comuns observam é que nada se observa neste rectângulo.
Senão veja-se o BdP. Quando observou que tinha que observar foi quando os jornalistas observaram que eles nada tinham andado a observar.

Acha que exagerei? Então veja esta pequena lista. Mas veja com olhos de ver.
Ouviu falar? Conhecia? Já alguma vez viu alguma coisa observada por algum destes observatórios? Acha que algum dia vai ouvir falar?