sábado, 30 de abril de 2011

Me engana que eu gosto, vai.


Da série o "Inginheiro" mente mais do que o Pinóquio
Se Manuela Ferreira Leite tinha razão em 2009, quando traçou um panorama negro do país enquanto Sócrates aumentava a função pública e prometia cheques-bebé, a conclusão é que o primeiro-ministro sabia menos do que Manuela, ou que enganou deliberadamente o eleitorado para vencer as eleições? E quem nos engana uma vez, duas, três vezes, não nos está a enganar agora?
Henrique Monteiro no Expresso

Casamento real - a foto para a posteridade

A Rua do Souto não acompanhou aquele que foi apelidado de casamento da década. Mas acompanhou alguns dos blogues que fizeram a gentileza de ir dando alguma informação.

De tudo o que li, este resume "ad corpus" toda a história. Divirtam-se.

Fonte: Viagra e Prozac

Leia livros.



Datas e Horários
Horário do Certame
Dias úteis: das 17h00 às 23h00
Sexta-feira, dia 6 de Maio: das 17h00 às 24h00
Sábados, dia 30 de Abril e 7 de Maio: das 10h00 às 24h00
Domingos, dia 1 e 8 de maio: das 10h00 às 20h00

Dias das Escolas
Dias 4 e 5 de Maio:
das 9h00 às 12h00 e das 15h00 às 17h00
das 17h00 às 23h00: público

Dia 6 de Maio*:
das 9h00 às 12h00 e das 15h00 às 17h00

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Tomou banho mas ainda cheira a...

Daqui: HenriCartoon

Acessórios para logo ir à bola - II

Já agora faça-se acompanhar deste dispositivo "à prova de bolas de golfe".

Acessórios para logo ir à bola

in: portugalporreiro.blogspot.com

"Ajuda devia ter sido pedida há mais tempo" - Entrevista a D. Manuel Clemente

"Não faltou quem avisasse para esta crise"

D. Manuel Clemente, bispo do Porto, diz que os portugueses têm de viver de forma mais modesta e acredita que ainda estão para chegar os sacrifícios

por Janete Frazão/João Pereira Coutinho

In Correio da Manhã

Correio da Manhã - Portugal vive actualmente uma das crises mais graves da sua democracia. Na sua opinião, qual deve ser o papel da Igreja neste contexto?

D. Manuel Clemente - Costuma dizer-se - e é também um mandato - que o papel da Igreja é alimentar a esperança, e não alimentá-la de uma maneira muito exterior às coisas, mas exactamente por dentro delas. Não encontramos melhor radicação da vida portuguesa do que esta rede de paróquias que temos espalhadas de norte a sul. Portanto, é uma proximidade muito grande, que é mais do que uma proximidade, é uma presença, uma inserção, e alimenta-se a esperança do dia-a-dia, porque as coisas, como aparecem, são sempre muito macro, muito standard, ao passo que, nesse acontecer das comunidades, coisas difíceis, coisas boas estão lá todos os dias.

- Mas tem defendido que tem de haver uma maior intervenção.

- A este nível, até por uma razão muito simples: se formos a qualquer comunidade cristã, encontramos lá praticamente todas as simpatias ideológicas e partidárias, umas mais do que outras. De maneira que é muito difícil concretizar isto, e sempre que se tem tentado encarreirar a pertença eclesial para um significado político específico não dá, e as desilusões são muito grandes.

- Há um sentimento de fracasso na sociedade portuguesa que pode, inclusive, levar a actos de violência?

- É a tal história da decadência. Que em Portugal tem tendência a agudizar-se porque todos nós transportamos na nossa memória colectiva - às vezes muito pouco explicitada, mas está cá - a lembrança de que já fomos muito grandes. E, portanto, custa mais ser pequeno para quem tem essa lembrança. E vivemos mal connosco. Nunca nos conseguimos realizar.

«Divórcio, desemprego e endividamento são causas de pobreza infantil»

Portugal é o segundo país da OCDE com menor taxa de fertilidade. Nos últimos 30 anos, as famílias portuguesas ficaram mais pequenas, aumentou o número de divórcios e a monoparentalidade.

Um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) indica que Portugal tem a oitava maior taxa de pobreza infantil entre os países membros daquela organização. São muitas as causas para esta realidade, diz o padre Jardim Moreira. Para o Coordenador da Rede Europeia Anti-Pobreza, o divórcio ou o desemprego podem explicar a pobreza infantil.

“A causa é essencialmente, em meu entender e naquilo que nós vamos percebendo, é que são filhos de adolescentes, ou de mães solteiras, ou que são vítimas de divórcio”, começa por explicar.

O desemprego e o endividamento familiar são outras das causas. O padre Jardim Moreira diz que estas situações têm depois consequências graves na vida das crianças, “porque é falta de nutrição, abandono escolar, e toda uma falta de equilíbrio afectivo e psicológico onde as crianças depois não conseguem ter uma integração social equilibrada e onde o seu futuro começa a ficar logo hipotecado desde a infância”.

O relatório mostra ainda que as mulheres representam já mais de 60% da força laboral no nosso país, ligeiramente acima da média dos países da OCDE.

Portugal é o segundo país da Organização com menor taxa de fertilidade. Nos últimos 30 anos, as famílias portuguesas ficaram mais pequenas, aumentou o número de divórcios e a monoparentalidade.

http://www.rr.pt/

«CDS-PP diz que programa do PS é omisso nas questões essenciais e nega realidade do país»

O CDS-PP considerou hoje o programa eleitoral do PS omisso em relação às questões essenciais, como as contas públicas, e uma negação da realidade do país e dos problemas que terão de ser resolvidos nos próximos quatro anos.

“O programa parece bastante omisso em relação a questões prévias essenciais, como é o caso da dimensão da dívida e da despesa pública - que são perfeitamente incomportáveis – e sobre as quais muito pouco é dito”, disse à agência Lusa a deputada centrista Cecília Meireles.

Numa primeira análise, a deputada considerou também o programa socialista omisso em relação “à questão essencial a resolver nos próximos quatro anos”, o crescimento económico e o emprego.

“Sobre isso, também muito pouco é dito”, afirmou Cecília Meireles, defendendo que o programa dos socialistas parece ter sido elaborado há dois anos: “Lendo com mais atenção algumas partes, ficamos a perceber porquê: há uma absoluta negação da realidade e daquilo que está a passar-se em Portugal”.

Como exemplo, cita os números da polémica. “Quando se fala num défice de 6,8 por cento em 2010, isto claramente é negar, não só que o INE e o Eurostat já disseram que na realidade o défice foi de 9,1 por cento, como é também fingir que não houve BPN e BPP, que não há problemas nas empresas públicas, em particular nas de transportes, é fingir que não há scuts”.

A deputada frisou ainda: “Quando fingimos que não há problemas, é impossível chegar a soluções”.

Esta é a principal crítica do CDS ao programa do PS, apresentado na quarta-feira ao final do dia, embora haja outras questões que suscitam dúvidas aos centristas, como a alta velocidade e o novo aeroporto.

“Sobre isso, não achei esclarecedor, não consegui perceber se vai avançar o TGV imediatamente ou não. Fiquei com a sensação que sim, mas não é completamente esclarecedor”, disse Cecília Meireles.

A deputada insistiu que o que se espera dos partidos que concorrem às eleições de 05 de junho é que esclareçam os eleitores sobre questões importantes, elegendo esta como uma delas.

Em relação às promessas feitas pelo PS na área da saúde, nomeadamente na política do medicamento, e na da Justiça, o CDS-PP também duvida que sejam para concretizar, por entender que os socialistas não têm manifestado interesse em adotar medidas de racionalização e organização.

O secretário-geral do PS, José Sócrates, definiu sete “desafios estratégicos”, que passam pela educação, energias renováveis e equipamentos sociais e de saúde, elegendo a justiça e reforma do sistema público como “questões chave” para uma “ação imediata”. (...)

por Agência Lusa,
Publicado no "i" em 28 de Abril de 2011

«Portuguesas não desistem de ser mães mas só dão filhos únicos»

As mulheres portuguesas não desistiram da maternidade: a percentagem de mulheres com mais de 49 anos e sem filhos não chega aos 10%. Ser mãe ainda faz parte do projecto de vida, mas a maioria é mãe apenas uma vez. Mais de 30% das mulheres em Portugal têm apenas um filho. É a mesma percentagem de mulheres que em países como a França, a Noruega, a Polónia, a Suécia ou os Estados Unidos têm três ou mais filhos.

Os dados de um relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e De-senvolvimento Económico) divulgado ontem - "Doing Better for Families" - situam Portugal no segundo lugar dos países com a taxa de natalidade mais baixa. Atrás da Coreia do Sul vem Portugal, com uma média de 1,32 filhos por mulher em 2009, contra a média de 1,74 filhos por mulher nos 31 países da OCDE. Os nascimentos têm caído nas últimas quatro décadas - uma média de 2,2 filhos por mulher em idade fértil em 1970 contra a média de 1,7 filhos de hoje em dia -, mas se metade dos países da OCDE conseguiu travar a queda nas taxas de natalidade na última década, Portugal não acompanhou essa corrida.

"O problema português", indica o relatório, "não é que as famílias não tenham filhos." "Ao contrário do que está a acontecer noutros países, em Portugal poucas mulheres recusam a ideia de ter filhos. A criança como objecto de realização pessoal e familiar continua a ter muita importância", explica Sofia Aboim Inglez, doutorada em Sociologia da Família e da Vida Quotidiana. A explicação do fenómeno das baixas taxas de natalidade pode estar mesmo na tendência para o filho único. E aqui entrará mais a dureza da realidade que propriamente o desejo dos pais. "O filho único reflecte não o ideal mas a realidade possível", diz Sofia Aboim Inglez. As portuguesas gostariam de ter mais filhos, mas há um conjunto de circunstâncias que as demovem na hora de alargar a família.

As fontes de gratificação que concorrem hoje com o universo familiar, a presença das mulheres no mercado de trabalho, o investimento na carreira e os constrangimentos económicos explicarão melhor porque há tão poucas mulheres a repetir a experiência da maternidade do que propriamente a dificuldade de conciliação entre vida pessoal e profissional, na perspectiva da socióloga. "Embora não seja o mesmo educar uma ou três crianças, essa não é a explicação-chave. O facto de existirem poucas mulheres sem filhos mostra que em Portugal a maioria consegue conciliar maternidade e profissão."

As dificuldades económicas também não explicam tudo. Os números mostram que quanto maiores os níveis de educação da mulher nos países da organização menos filhos ela tem. Em Portugal o cenário não muda: se a mulher é mais qualificada, a probabilidade de ter filhos diminui. "Ter maiores rendimentos podia levar as mulheres a investir mais na maternidade, mas são as mulheres com qualificações intermédias que mais optam pelo filho único. Em Portugal acontece este fenómeno: as famílias com mais filhos ou são as extremamente católicas com dinheiro ou são as mais desfavorecidas, por estarem menos atentas aos métodos contraceptivos", esclarece Sofia Aboim Inglez.

Filhos fora do casamento O número de filhos nascidos fora do casamento triplicou nas últimas três décadas nos países da OCDE: passou de 11% em 1980 para quase 33% em 2007. O significado do que é ter um filho e das condições necessárias para educar uma criança alteraram-se a ponto de representarem "a mais surpreendente das transformações na estrutura familiar da última década". Antes existia "um padrão pré-nupcial", explica Sofia Aboim Inglez. "As pessoas até podiam viver juntas antes do casamento, mas preferiam casar-se antes de ter um filho." Hoje, "a maior escolarização e o facto de os jovens migrarem cada vez mais para os centros urbanos ajudam a explicar que os padrões familiares tenham mudado mais nos últimos dez anos que nos 30 anteriores".

por Sílvia Caneco,
Publicado no "i" em 28 de Abril de 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Verdades inconvenientes!

Fonte: RTP

Se alguém estiver interessado em ler...


Da série o "Inginheiro" mente mais do que o Pinóquio
A justiça, a integração nos jovens na vida activa, a reabilitação urbana e a reforma do Estado foram esta quarta-feira apresentadas por José Sócrates como as “questões chave” do programa de Governo do PS para as eleições legislativas.
É preciso ter cá uma destas latas!

Sócrates apresentou programa do PS contra “aventureirismos radicais”


Fonte: Publico

Trinta adjudicações por ajuste directo a empresas que não existiam

in Jornal Publico

Dezenas de entidades públicas assinaram nos últimos anos contratos por ajuste directo no valor global de cerca de 800 mil euros com empresas que ainda não tinham sido constituídas, revela o novo serviço online Despesa Pública.

Cruzando dados oficiais da criação de empresas e dos ajustes directos (sem concurso público), o site Despesa Pública (www.despesapublica.com), anunciado hoje, mas cuja conta foi entretanto suspendida, junta contratos e adjudicações feitos por entidades da administração central, regional ou local a empresas ainda inexistentes ou criadas pouco dias antes.

Segundo as estatísticas do site, os 30 casos referem-se apenas à data de publicação da adjudicação, mas há mais algumas dezenas de contratos assinados antes de as empresas terem sido constituídas e publicados só depois. A maior parte dos casos de adjudicações a empresas ainda não formalmente constituídas refere-se a contratos feitos com revisores oficiais de contas (ROC).

Das empresas criadas em 2011, 15 já beneficiaram de 17 contratos com entidades públicas por ajuste directo, no valor global de 870 mil euros.
A equipa do site Despesa Pública, que lançou o portal a 25 de Abril, reconhece que, “por vezes”, a informação recolhida “não está 100 por cento correcta”, pelo que apela à colaboração de todos na sua validação.

Para testar o novo serviço, a Lusa fez algumas pesquisas directamente nos sites do Governo que servem de fonte ao Despesa Pública (www.base.gov.pt e http://publicacoes.mj.pt) e verificou que são iguais, pelo que, a haver engano, será de alguma das bases de dados oficiais.

Meninas vamos ao "vira", featuring José Sócrates

Da série o "Inginheiro" mente mais do que o Pinóquio

2011-03-19
«Sócrates recusa governar com ajuda do FMI

O primeiro-ministro e líder do PS, José Sócrates, revelou, este sábado, que não está disponível para governar o país com a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) e reafirmou que Portugal não precisa de ajuda externa.»

Terça, 15 Março 2011 17:40  
«Sócrates recusa ajuda externa e coloca crise nas mãos do PSD

A crise política fez-se ontem à hora do jantar. Depois de ter convocado um Conselho de Ministros extraordinário para analisar os resultados da cimeira europeia, José Sócrates atacou a irresponsabilidade do PSD por inviabilizar as novas medidas de austeridades. "Ou resolvemos os nossos problemas ou outros os resolverão", dramatizou o primeiro-ministro numa comunicação ao país à hora dos telejornais. Por "outros" refere-se à ajuda externa, ao fundo de estabilização europeu.»

06 ABR 11 às 20:43
«Sócrates confirma pedido de ajuda externa à Comissão Europeia

"Fizemo-lo nos termos que têm em conta a situação política nacional e as limitações constitucionais do Governo como Governo de gestão", acrescentou José Sócrates. Numa declaração, o chefe do Governo, que indicou que esta decisão foi comunicada ao Presidente da República, explicou que a "rejeição do PEC IV agravou de forma dramática a situação financeira do país". »

27 de Abril de 2011
«Seria preferível pedir ajuda depois das eleições»

 José Sócrates preferia que o pedido de ajuda externa fosse feito e negociado com um governo totalmente legitimado e saído de eleições. Em entrevista à TVI, o Primeiro-Ministro cessante afirmou que tentou adiar ao máximo a intervenção do FMI para que acontecesse apenas depois de 5 de Junho».

Não só Sócrates admite que Portugal teria inevitavelmente de pedir ajuda ao FMI, como ainda admite que preferia que esse pedido fosse já feito pelo novo Governo saído das eleições (assim talvez se safasse do ónus da culpa). Pelo caminho preparou um PEC IV nas costas do Presidente da República e dos partidos da oposição, para que estes pudessem chumbá-lo e assim ele pode transferir a culpa da rendição ao FMI para o PSD e restantes partidos da oposição. Agora vem confessar que queria que fosse um novo Governo a entregar o país ao FMI. Cobardia, alicerçada em calculismo e esquemas de manipulação.

Daqui: Corta-fitas

O que é estado social para José Sócrates?

Da série o "Inginheiro" mente mais do que o Pinóquio


Governo corta nos apoios aos alunos com deficiências
No próximo ano lectivo os alunos com necessidades especiais vão ter menos apoios nas escolas. As equipas dos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) que acompanham as crianças portadoras de deficiências nos agrupamentos escolares vão ficar reduzidas a um fisioterapeuta, dois terapeutas ocupacionais e da fala e um psicólogo. De foram ficam assistentes sociais, monitores e ainda os técnicos de psicomotricidade que asseguram outras necessidades que os estabelecimentos de ensino poderiam solicitar às instituições privadas (psicoterapia, musicoterapia ou outras terapêuticas que envolvem expressões artísticas). 
Convém perceber bem o conceito de estado social do partido socialista.
Para este partido, estado social é tudo o que a oposição, nomeadamente o PSD e o CDS querem remodelar, renovar ou mesmo terminar.
Porque o que partido socialista faz, é simplesmente bem feito.

Fonte: Ionline

BASTA!!! Atinem ou saiam da frente!

Pensar que estes senhores nos governam ou pretendem fazê-lo deixa-me preocupado. Quando o país tem assuntos tão sérios para discutir, decisões importantíssimas para tomar, deparamos-nos todos os dias com querelas como estas ou parecidas que ocupam páginas de jornais, tempo televisivo, eu sei lá.

Realmente, os partidos portugueses estão a precisa de uma verdadeira purga, e de abrir portas a uma geração de pessoas sem os vícios políticos-partidários e que dê esperança de alternativa a milhões de portugueses cada vez mais cansados de tricas néscias entre os principais intervenientes políticos nacionais.

Há pessoas que perderam o emprego, a casa, a família, que passam fome e que não vivem, apenas sobrevivem. Acham que estas merdas de discussões os alivia ou traz qualquer tipo de esperança num futuro mais ou menos próximo? Atinem ou saiam da frente!

Fonte: Económico

Amigos, amigos, pastas à parte.


terça-feira, 26 de abril de 2011

JUDAS

Da série o "Inginheiro" mente mais do que o Pinóquio

O líder do Executivo afirmou ainda que teria sido preferível não recorrer à ajuda externa antes das eleições. “Dessa forma tudo o que se está a passar agora ocorreria com um Governo legitimado e não com um Governo de gestão. Durante um ano e meio fiz tudo para que isso não acontecesse e dei o meu melhor para que isso não acontecesse”, referiu.
O que ele queria, sabemos nós. Era estar legitimado uma grande ova (para não dizer merda). 
Queria era passar a campanha eleitoral a "jurar a pés juntos" ao povo português que Portugal não precisava de ajuda externa e que ele não chamaria o FMI. E continuar (que não sabe fazer outra coisa) a mentir aos portugueses. 
Aqui fica uma dedicatória ao futuro ex-primeiro ministro. JUDAS de Lady Gaga.


Este post não tem título, pois teria que ser um do género "PqP a justiça portuguesa" e prefiro não ser malcriado.

In Correio da Manhã

Juízes soltam pedófilo e censuram a criança
"Um homem de 40 anos entrou no Tribunal de Santo Tirso acusado pelo Ministério Público de violar a enteada, menina de apenas 12 anos, e saiu em liberdade – com pena suspensa durante quatro anos – porque o colectivo de juízes entendeu que a a criança consentiu a relação sexual. A pena aplicada ao pedófilo foi atenuada porque os magistrados chegaram à conclusão de que a menor não sofreu sequelas."
"O tribunal entendeu que a vítima mentiu não só quanto ao número de vezes em que terá sido alvo de abuso, mas também ao dizer que tinha sido agredida e aliciada.
Só foi dado como provado o abuso sexual, praticado com o consentimento e a vontade da menor, dizem os juízes. Independentemente da idade da vítima, não condenam o arguido a prisão efectiva por considerarem que a menor consentiu tudo." 
E lembrar-me eu que ainda ontem dava graças pela democracia em Portugal. E defendi, apesar da merda que daí resultou, o 25 de Abril de 74. E defendi que acho ainda ser possível repor os valores em Portugal e restaurar um país de oportunidades por meritocracia.

Depois abro o jornal, leio noticias destas e questiono-me. Que faria a extinta PIDE/DGS neste caso? Registaria a criança como prostituta e dava-lhe o cartão de sanidade? Só podia. Para ser pior que um regime de liberdade...

sábado, 23 de abril de 2011

Depois admiram-se do PSD fazer 27 perguntas!!! E enerva-se?

Da série o "Inginheiro" mente mais do que o Pinóquio

O INE, em sintonia com o Eurostat, anunciou este sábado uma revisão da notificação relativa ao Procedimento dos Défices Excessivos enviava a Bruxelas no final de Março. Agora, o défice de 2010, que já fora revisto em alta para 8,6 por cento do PIB, passa a ser de 9,1 por cento, por causa de três contratos de Parcerias Público Privadas (PPP).

Fonte: Publico

Como seria um governo PSD/PS de salvação nacional


sexta-feira, 22 de abril de 2011

O bode expiatório da campanha do PS?


“A 6 de Abril Teixeira dos Santos toma decisão de responder por escrito a uma pergunta do ‘Jornal de Negócios’, que a coloca no site a meio da tarde. Nela, o ministro das Finanças considerava que a situação se tinha tornado insustentável e que Portugal tinha decidido pedir ajuda à Unão Europeia. A decisão não foi, assim, ao contrário do que o Expresso noticiou, tomada num almoço entre os dois. O objectivo era não deixar margem de recuo ao primeiro-ministro. E assim foi”.



Cartoon daqui: HenriCartoon

PSD e CDS a pouco mais de 2% da maioria absoluta



Fonte: Expresso

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A propósito do jovem que assassinou brutalmente um homem em Braga


Quanto custa manter uma tradição, à moda do Partido Socialista


O governo do partido socialista continua na sua caminhada irresponsável e incompetente, desta vez aliciando o voto nas próximas eleições pelo módico preço de 20 milhões de euros do dinheiro de todos nós e não só os funcionários públicos. Esta habilidade politica, com a desculpa da tradição, continua a escavar mais ainda o buraco em que o país já se encontra.
Tradição, tradição, era não ter levado o país ao caos e falência económica em que se encontra. Isso é que era uma tradição que todos agradecíamos.
Assim, os funcionários públicos e do sector do estado podem ir descansar para as praias que o país paga. Não se esqueçam é de votar no "patrão" no dia 5 de Junho.

Fonte: JN

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Maioria dos portugueses contra forma como PM e PR reagiram à crise

Num estudo qualitativo realizado pela Marktest para a TSF e Diário Económico, 86 por cento dos 803 inquiridos considera que o Executivo socialista devia ter reagido mais cedo à pressão dos mercados e que Cavaco Silva devia ter assumido um papel mais activo na actual crise financeira e política.

Fonte: TSF

Alguém me explica esta merda

Leio esta noticia, esta ou esta, e depois passo os olhos nesta e fico em duvida de estarmos a falar do mesmo país.

Um país que se endivida todos os dias, um país que teve que recorrer ao FMI e cujos técnicos se encontram no país, esse mesmo país vai ter que dizer aos senhores do FMI na 5ª feira ao final da manhã qualquer coisa como isto:

- Vão desculpar, mas agora vamos para o Algarve logo à tarde e só regressamos ao trabalho na próxima 3ª feira. Já agora, se precisarem de usar comboios tenham cuidado por causa da greve a decorrer até 2ª feira. Ficam aqui neste "post it" as palavras chave para aceder ás contas publicas, ao PEC I, II e III e também ao email do senhor ministro. A impressora a cores não tem toner por falta de verbas. A fotocopiadora encrava de vez em quando. Vemos-nos na 3ª feira, então.

Fontes: Publico, Económico, Renascença

«Deste profundo abismo, Senhor»

«Os livros que escrevi trazem o meu nome mas tenho dificuldade em encontrar os seus autores. Só aquele que estou a escrever é feito por mim, os restantes parece-me sempre terem sido outros homens que os compuseram. Posso reconhecer-me no que sou hoje em algumas expressões, alguns desenhos de frase, alguns parágrafos talvez, gosto deles mas afiguram-se-me passos já dados, e que não desejo repetir, na direção do meu trabalho de agora, que, de certo modo, os engloba a todos. Julgo que compõem um único texto, ou que são afluentes de um único texto ainda não completo, e que, por mil anos que viva, ficará irremediavelmente truncado. Queria deixar uma catedral de palavras e dou-me conta que a catedral não tem fim. Queria arredondar o edifício, fechá-lo, e dou-me conta, desolado, da impossibilidade desse fecho, dada a inevitável limitação da vida. Não morrerei satisfeito, morrerei com a dor de não ter tido tempo. Construirei uma obra mais duradoira que o bronze, afirmava Horácio: isso julgo que consigo. Ou Ovídio: hei-de sobreviver ao tempo, ao ferro e ao fogo: isso acho que também consigo. Porém desejava mais do que isso: uma música sem fim, uma sinfonia total. Decerto o que digo é a frustração de todo o artista e o inevitável destino da condição humana. Goethe consolava-se declarando ser o facto de não chegar ao termo a nossa única grandeza. E não conheço, em tantos autores que li, um só para quem este problema não constitua o drama da sua existência. Não se alcança a praia por mais que se nade, não há fita de chegada para esta maratona angustiosa e exaltante. Quando a doença me filou pelo pescoço, essa ansiedade envenenou-me as horas.

 

O poder subversivo do humor político

A história mais suculenta relacionada com os levantamentos no Médio Oriente não tem a ver com a enfermeira voluptuosa de Kadhafi nem com os sacos de dinheiro da CIA. Não. Trata-se da história de uma estratégia para uma revolução não violenta orquestrada por estudantes sérvios e por um académico americano octogenário que acabou por desafiar ditadores no Egipto, na Tunísia, no Bahrein e em muitos outros países.
Este modelo de levantamento foi desenvolvido pelo movimento juvenil sérvio Otpor, para derrubar Slobodan Milosevic, em 2000. Uma das intuições do Otpor foi que a arma mais eficaz contra os ditadores não são as bombas nem os discursos inflamados. É a troça. Uma vez os activistas do Otpor colaram a imagem de Milosevic num barril que fizeram rebolar por uma rua a baixo e convidaram toda a gente para lhe dar umas marretadas pelo caminho.
A estratégia do Otpor espelha outra promovida por um académico de Boston chamado Gene Sharp, pouco conhecido nos Estados Unidos mas que provoca calafrios a muitos ditadores noutros países. O guia de Sharp para derrubar déspotas foi traduzido em 34 línguas e o ano passado a tradução árabe circulou no Egipto em grande número de exemplares.
Depois de ter derrubado Milosevic, o Otpor começou a organizar seminários para activistas pró-democracia de outras regiões do globo, incluindo muitos do Médio Oriente.
"Fomos uns 15 da Sérvia para o Egipto", disse-me há alguns dias Mohammed Adel, um dos líderes do Movimento 6 de Abril no Egipto, que ajudou a abrir caminho à queda do presidente Hosni Mubarak. "O que estamos a usar no Cairo são métodos que aprendemos na Sérvia."

Uma das lições cruciais foi a do poder da não-violência: "Se alguém te bater, não o ataques. Não recorras à violência contra ele. Basta tirar fotografias e pô-las na internet."

Derrubar ditadores é apenas uma das aplicações deste tipo de movimento com raízes locais. Uma das tendências mais excitantes da luta contra a pobreza e patologias sociais como o crime é o uso de movimentos deste tipo, com raízes entre os jovens, para mudar as normas culturais a partir de correntes preexistentes.
Tina Rosenberg, escritora e jornalista, colaboradora da secção de opinião do nytimes.com, oferece uma perspectiva brilhante de iniciativas deste tipo com o objectivo de promover mudanças sociais no seu livro "Join the Club". O meu exemplo preferido tem a ver com o hábito de fumar entre os adolescentes.
Entre os anos 70 e os anos 80 parecia não haver nada capaz de dissuadir os adolescentes de fumar. Os anúncios de televisão avisavam que o tabaco mata ou faz os dentes amarelos, mas os mais jovens sentem-se invulneráveis. Além disso, os adultos pareciam unidos na condenação do hábito de fumar, o que o tornava um magnífico gesto de rebeldia.
Depois, no final dos anos 90, alguns activistas empenhados nas campanhas antitabaco mostraram aos adolescentes como estavam a ser manipulados pelas tabaqueiras para se tornarem dependentes. Na sequência desta nova abordagem, os próprios adolescentes conceberam uma série de anúncios televisivos divertidos e sombrios, muitos deles baseados em partidas pregadas por telefone.
Um mostrava alguns adolescentes a telefonar a uma agência de publicidade que promovia marcas de tabaco. Tentavam convencer os publicitários de que lhes fora atribuído um prémio por matar
adolescentes em grande escala.(...)

«Sócrates é o principal responsável pela crise»

«A grande maioria dos portugueses considera o primeiro-ministro foi o grande culpado pela crise. Os inquiridos (86%) defendem que o Governo deveria ter reagido mais cedo à pressão dos mercados financeiros e que o Presidente da República deveria ter sido mais activo ao longo da actual crise financeira.

«Apenas 10% dos inquiridos responsabilizam Pedro Passos Coelho pela actual crise, embora 24% apontem o dedo ao líder do PSD no que respeita ao pedido de resgate financeiro.

«A sondagem da Marktest realizada para o Diário Económico e TSF traça um retrato da actual situação económica do país e aponta soluções políticas que devem sair das próximas eleições legislativas.

«Este estudo revela ainda que 67% dos inquiridos acredita que o PECIV não era solução para a crise e que não evitaria um pedido de ajuda externa.

«No que toca a mais medidas de austeridade, o aumento de impostos é, entre as medidas mais estudadas, a que mais preocupa os portugueses.»


por Cláudia Reis,
Publicado no "i" em 20 de Abril de 2011

Análise feita por um ex-ministro do futuro ex-primeiro ministro

Sócrates explicado e anotado



terça-feira, 19 de abril de 2011

"PS levou o País à ruína três vezes em 40 anos"

O sociólogo e historiador acredita que José Sócrates ainda pode sair vitorioso das próximas eleições legislativas. Isto, apesar de o primeiro-ministro demissionário, segundo defende, ter mentido “todos os dias e com todos os dentes que tem na boca”.

Correio da Manhã - Em tempos, afirmou que o pedido de ajuda externa poderia introduzir "alguma racionalidade" no País. Mantém esta posição optimista?
Manuel Villaverde Cabral - Mantenho e acho que já devíamos ter feito há muito mais tempo. O pacote é sempre o mesmo, o problema é aplicá-lo e, evidentemente, com equidade. E acho que hoje a única coisa que resta a uma esquerda que tenha vergonha na cara é manter a equidade na reestruturação enorme que tem de ser feita.

- Quais as consequências sociais e económicas que prevê desta ajuda externa?
- As económicas são, desejavelmente, as de recriar condições para o investimento privado. Do ponto de vista social, é aí que entra equidade. Os cortes têm sido mínimos.

- Acha que ainda não temos muitas razões de queixa?
- Sente-se já no aumento dos impostos, onde aumentos como o imposto de transacções, como o IVA, evidentemente, a este nível, só pode produzir fuga ao imposto e, portanto, mergulho na economia subterrânea.

- Que herança é que José Sócrates (não digo, deixará ao País) deixará ao partido socialista?
- Vai depender muito do resultado eleitoral e dá-me a impressão que ele possa fazer um resultado eleitoral menos mau do que se prevê.

- Não acha isso perturbante?
- Acho.

- E que imagem é que essa possibilidade dá do País?
- Um País completamente dividido ideologicamente. Quando Sócrates precipita a sua demissão e abre a crise com o slogan ‘estou aqui para impedir o FMI de entrar' ele tem o apoio do PS. É o resultado de uma tendência que se tornou persistente da abstenção. Era expectável que numa situação dessas as pessoas quisessem votar mas as pessoas não acreditam no sistema. Os que ficam, os que são, mais do que politizados, partidarizados quase que clubisticamente, e que depois inventam ficções para os seus interesses - e a esquerda agora inventou, sobretudo o partido socialista, a ficção do FMI, como se o partido socialista não fosse o partido do FMI em Portugal, que levou o País à ruína três vezes em menos de 40 anos. Nas sondagens nota-se que o PS tem recuperado votos. E isso permite resultados surpreendentes.

- Acredita ser possível a reeleição de José Sócrates?
- Acho que é possível, que tenha mais 1% dos votos do que o PSD. E fica tudo estragado para sempre.

- Considera que José Sócrates faltou à verdade aos portugueses?
- Todos os dias, com todos os dentes que tem na boca.

- De qualquer forma tem defendido que o PSD não é uma alternativa?

- Não disse isso.

- Então Pedro Passos Coelho é uma alternativa?
- Os políticos são feitos pelos lugares. Quem conhecia José Sócrates há dez anos? Ninguém. No entanto ele já lá andava há décadas. Foi ministro do Ambiente. Foi secretário de Estado da Defesa do Consumidor. É uma pessoa que soube aliás encontrar onde fazer marca. Por exemplo a questão das energias sustentáveis é fascinante.

- Mas falemos do futuro, Passos Coelho é ou não uma alternativa?

- Mas deixe-me terminar. O custo dessas energias sustentáveis é insustentável, passo o trocadilho, e também faz parte da dívida, o que a gente paga à EDP. A Passos Coelho tem-lhe faltado efectivamente uma narrativa sólida, não só para o futuro, mas para o passado, para explicar o que é que se passou no País e o papel do PSD.

- A solução de Governo passa pelo PSD/CDS?
- Sou daqueles que pensam que mesmo que o PSD tivesse maioria absoluta deveria convidar o CDS.

- Não sairá o tiro pela culatra ao PSD com a escolha de Fernando Nobre?

- Não sei quem teve essa ideia brilhante.

- Está a ser irónico.
- Estou, estou, é uma afronta ao partido, obviamente. Fernando Nobre não percebe nada daquilo.

"OLIVEIRA MARTINS DEVIA PRESIDIR GOVERNO"

CM - Vamos imaginar que nas próximas eleições o PSD vence, mas não vence com maioria absoluta, nem sequer consegue maioria absoluta com o CDS. Qual deve ser, neste caso, o papel do Presidente da República?
- O mesmo que devia ter feito em 2009, que era chamar os partidos, dizer-lhes ‘meninos, acabou a brincadeira, Portugal precisa de um Governo minimamente estável com um ano ou dois ou três para gerir o pacote que vem aí, fazer do FMI um mal que vem por bem e peço-vos que apoiem um Governo que eu escolheria. Até sugiro o nome de uma pessoa que podia presidir.

- Quem?
- Uma pessoa que é o exemplo da modéstia, da verticalidade, da honestidade, da competência, uma pessoa pública, examinada todos os dias, a meio do meio do meio, um cristão de inclinação à esquerda.

- E quem é essa pessoa?
- Guilherme d'Oliveira Martins, por exemplo. Conhece as trapaças todas melhor do que ninguém.

- E acha que José Sócrates ia aceitar uma solução dessas?
- Provavelmente não.

- Então corremos sérios riscos de entrar numa situação de impasse e ingovernabilidade totais?
- Era desejável que uma parte significativa da população se apercebesse disso. Penso que os mais inteligentes, os mais qualificados, que são os do Bloco, já se aperceberam, e vão todos a correr para o PS, é a barreira perante a direita.

- Chegou a dizer em 2009 que Cavaco Silva era o único a pensar Portugal?

- É verdade, parecia-me.

- Enganou-se?
- Ele estava mais preocupado com a reeleição. É pena.

PERFIL
Manuel Villaverde Cabral, 70 anos, é natural dos Açores. Doutorado em História pela Universidade de Paris, é actualmente investigador coordenador jubilado do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, do qual foi vice-reitor. É ainda director do Instituto do Envelhecimento.

Janete Frazão / João Pereira Coutinho
CM 2011-04-16

«Uma excepção»

«Disse, muito antes desta crise, que não devia haver em Portugal um Governo minoritário e que não foram feitos esforços suficientes para encontrar uma solução maioritária.

«Foi a única voz do Governo que, na iminência do desentendimento fatal entre Governo e PSD, assumiu culpas próprias e pediu um esforço patriótico a Passos Coelho e José Sócrates.

«Durante o congresso/comício de entronização de Sócrates, foi uma voz solitária que não omitiu o momento de grave crise económica e política que o país atravessa e que deixou claro, antes de Sócrates o fazer, que tinha que ser o Governo a assumir as negociações com o fundo de estabilização financeira.

«Chama-se Luís Amado, é ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, é o único membro de Governo que tem mostrado sentido patriótico e de Estado e teve esta semana o prémio pelos serviços prestados.

«Sócrates baniu-o da "troika" que está a negociar com as entidades estrangeiras e, já agora, baniu-o também da lista de candidatos a deputados às próximas eleições. Sócrates prefere ter à sua volta quem não o contesta. Por isso, substituiu Luís Amado por Basílio Horta.»

Por Raquel Abecasis
http://www.rr.pt/ 18.4.2011

O que disse o CDS à troika?

O CDS-PP esteve esta manhã reunido com a troika do FMI, BCE e Comissão Europeia e quis sensibilizar a comitiva internacional responsável pelas negociações da ajuda a Portugal em três pontos: necessidade de travar o endividamento, de impulsionar o crescimento económico e de apoiar os mais pobres, designadamente os idosos.

Paulo Portas desvendou, numa declaração feita na Assembleia da República, desvendou o que o seu partido disse à troika, enumerando-os: «Primeiro, é preciso travar o endividamento - foi ele que nos trouxe a esta situação. Daí que para nós se torne inevitável e imediato parar com as obras públicas que agravam esse endividamento e renegociar as parcerias publico-privadas», as chamadas PPP.

O CDS também quis frisar, junto da delegação da troika, a necessidade de «medidas que estimulem o crescimento económico», porque sem ele «não há receita nem emprego. E é do próprio interesse dos credores que a economia cresça. Se ela crescer, Portugal consegue garantir que é capaz de solver compromissos».

Paulo Portas não esqueceu ainda de lembrar «a linha social de apoio àqueles que são mais pobres e vulneráveis, sobretudo os idosos, que já tem pensões muito baixas».

Numa indirecta para o PCP, BE e Os Verdes, o líder dos centristas disse ainda que «não falar com as instituições a quem estamos a pedir dinheiro não é uma posição construtiva».


Nada de querelas partidárias

Portas deixou a garantia de que o CDS «lutará pelo interesse nacional de Portugal e dos portugueses acima de qualquer outra matéria» e quer «se o nosso sistema bancário de que dependem empréstimos, depósitos, salários e poupanças» entra ou não em ruptura.

E, «porque estamos a pensar única e exclusivamente no interesse nacional, o CDS evitará qualquer confusão entre a negociação internacional (o Estado português já está numa posição difícil e vexatória) com campanha eleitoral em curso». «Teremos uma atitude contida e construtiva».

Governo, PR e PSD sabem do que falou o CDS

Nesse sentido, e «precisamente porque o que está em causa é defesa do interesse nacional, entendi que deveria informar o Governo, o Presidente da República e o PSD das posições que o CDS defendeu hoje nas reuniões. Quero com este sinal mostrar que para mim interesse de Portugal é muito mais importante do que lutas partidárias».

É que «já não basta que na situação em que o país está, o FMI tenha entrado em Portugal três vezes em 30 anos. Nesta circunstância, os partidos tem de mostrar humildade e envergadura».

Paulo Portas deixou ainda a garantia de que «no momento adequado, faremos avaliação do programa que estiver proposto».

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/
19.4.2011

«Ana Paula Vitorino afastada dos órgãos de topo do PS»

«A ex-secretária de Estado, inimiga de estimação do sucateiro Manuel Godinho e testemunha no inquérito do processo Face Oculta, foi afastada do secretariado e da comissão política»

«Ana Paula Vitorino, ex-secretária de Estado dos Transportes, foi ontem afastada do secretariado nacional e da comissão política do Partido Socialista, vendo assim terminada a sua participação nos órgãos de topo do partido.

«Em declarações ao i, Ana Paula Vitorino não admite que este afastamento possa estar ligado ao seu papel na investigação do processo Face Oculta, referindo apenas: "O secretário-geral do partido terá as suas razões para não me escolher." Afirma ainda ser "militante socialista há mais de 20 anos", tendo começado por ser "militante de base e só há perto de seis anos dirigente", e garante que voltará "a ser militante de base com todo o prazer". Porém, alguns dos seus camaradas de partido estão convictos de que o afastamento pode mesmo estar relacionado com a sua participação na investigação do Face Oculta.

«Ana Paula Vitorino foi testemunha neste processo, durante a fase da investigação, e terá contado ao Ministério Público que Mário Lino, então ministro das Obras Públicas, lhe tinha dito que Godinho era "amigo do PS", tentando sensibilizá- -la para os problemas do empresário, que enfrentava uma batalha jurídica com o administrador da REFER, Luís Pardal. Também chegou a ser noticiado que a governante foi aconselhada a afastar Luís Pardal e, caso não o fizesse, Mário Lino proporia a exoneração do administrador da REFER em Conselho de Ministros.

«A militante socialista disse ao i que não sabe se é testemunha no processo Face Oculta, que até agora não foi notificada. A sua participação ficou registada na fase de inquérito e ela foi dispensada da participação na instrução do processo. As escutas telefónicas incluídas nos autos revelam a forte inimizade de Godinho pela ex-secretária de Estado dos Transportes, insultada nas conversas telefónicas do empresário, por servir de entrave aos seus objectivos.

«A segunda vez Esta é a segunda vez que Ana Paula Vitorino é posta de parte, pois chegou a ser apontada como uma das possíveis sucessoras de Mário Lino no Ministério das Obras Públicas. A nomeação nunca chegou a concretizar-se, tendo sido recolocada na Assembleia da República.

«A militante socialista não está em regime de dedicação exclusiva, pois faz questão de, caso seja possível, manter a sua actividade profissional como engenheira e consultora internacional desta especialidade. Também não sabe se fará parte das listas do PS, mas é certo que não figura entre os principais cabeças-de-lista, embora as listas do PS ainda não sejam conhecidas por completo. (...)»

por Adriana Vale,
Publicado no "i" em 18 de Abril de 2011

«Freitas diz que não vai votar em Sócrates»

«Antigo MNE de Sócrates diz que não votará PS, estando agora indeciso entre optar por Passos Coelho ou por Paulo Portas.

«Freitas do Amaral recusa votar em José Sócrates - de quem foi ministro dos Negócios Estrangeiros entre 2005 e 2006 - nas próximas legislativas. E está indeciso agora entre o PSD e o partido que fundou em 1974, o CDS. Revelações ao DN, ontem, após uma entrevista à RTP1.»

http://www.dn.pt/
19.4.2011

Total ausência de uma política urbanística

O CDS, Concelhia de Braga, realizou esta semana uma visita ao local das obras de acesso ao novo Hospital de Braga. O CDS manifesta a preocupação relativamente ao prazo de conclusão das obras do acesso ao novo hospital de Braga e ao modo como estas se desenvolvem.

É absolutamente inqualificável que um hospital cuja concretização estava definida com o Ministério da Saúde desde Abril de 2004 e cuja localização se conhece desde que foi lançado o concurso para a parceria público-privada, esteja a um mês da sua abertura oficial, com a certeza de que não vai ter os acessos completos para chegar a esse mesmo hospital. Aliás, o prazo de execução da 1ª fase desta obra está contratualizado para 31 de Maio, quando a abertura do Hospital está prevista para o dia 9 de Maio.

Aquilo que se pretendia era que um projecto desta envergadura e importância para toda a região, tivesse sido alvo de um planeamento rigoroso e inequívoco, de modo a minimizar o seu impacto na vida quotidiana dos cidadãos bracarenses e do seu património.

Pretendíamos que este processo tivesse sido salvaguardado de erros do passado e que aqui foram novamente repetidos.

Pretendíamos que a CM Braga não tivesse demonstrado tanta negligência e falta de responsabilidade na entrega e elaboração do projecto dos acessos à EP como se tinha comprometido e que se não fossem os erros técnicos da CM Braga no projecto que apresentou, em que negligenciava a área de protecção das Sete Fontes, mostrando um profundo desdém pelo seu próprio património, este processo não teria sido arrastado para prazos vergonhosos e que põem em causa a viabilidade da abertura do novo hospital.

Chamamos a atenção para os sucessivos erros urbanísticos que se acumulam e agravam nesta zona, causados pela total ausência de uma política urbanística e falta de visão inovadora que tem pautado este executivo.

Verificamos alterações constantes, das políticas de gestão urbanística, ao sabor dos vários interesses que vão surgindo ao longo do tempo, exceptuando a dos cidadãos.

As obras em questão, têm tornado toda a zona envolvente num caos de trânsito e um transtorno para os peões, ao qual este executivo já tem habituado os bracarenses e pelos quais, mais uma vez, reflecte a sua falta de consideração.

Mais uma vez, este executivo camarário não defendeu os interesses da população bracarense tendo tido uma atitude de passividade e desresponsabilização do seu próprio executivo.

http://www.cdspp-braga.blogspot.com/
13.4.2011

Oxalá tenham sucesso!

«Síria enfrenta a maior rebelião dos últimos 30 anos»

«Num gesto de desafio semelhante às gigantescas manifestações na Praça Tahrir, no Cairo, que contribuíram para a queda de Hosni Mubarak, mais de 20 mil pessoas instalaram-se em tendas na principal praça (As-Saa, ou do Relógio), em Homs, terceira maior cidade síria, prometendo não arredar pé enquanto o Presidente, Bashar al-Assad não se demitir.

«É a maior provocação ao regime desde os anos 1970, quando a Irmandade Muçulmana (ligada à maioria sunita da população) tentou, por meios violentos, derrubar o regime da minoria alauita.

«Assad, que fizera no fim-de-semana um importante discurso prometendo levantar o estado de emergência imposto desde 1963 e pedindo desculpa pelas acções sangrentas das forças de segurança que já causaram mais de 200 mortos desde que os protestos populares começaram em Março, não está a conseguir travar a contestação.

«O governo qualificou a concentração em Homs e na cidade de Banyas como uma “insurreição armada” e responsabilizou “elementos salafistas, ligados à Al-Qaeda”, o que, segundo, analistas em Damasco, faz temer não um desfecho pacífico como no Egipto mas um banho de sangue.

«Segundo a BBC, terão sido disparadas munições reais sobre os manifestantes em Homs, descritos por activistas dos direitos humanos como “civis desarmados” e pelas autoridades como “terroristas”.

«Para vários observadores regionais, a Síria poderá ter passado o ponto de não retorno: se até agora as principais exigências dos que contestam a autocracia, o nepotismo e a corrupção eram reformas políticas, a reivindicação principal passou agora a ser a queda dos Assad – a primeira dinastia republicana árabe, constituída quando Bashar sucedeu ao seu pai, Hafez al-Assad, em 2000.»

http://www.publico.pt/
19.4.2011

Ele há coisas do carago

Afinal os vizinhos dos partido socialista riram-se do mal do PSD que assinou por 4 temporadas com Fernando Nobre, responsável por uma semana de peripécias politicas de relevância "nacional" e, esqueceram-se que os seu mal vinha pelo caminho.
Este outro troca tintas, deu uma entrevista a um jornal, onde diz que Passos Coelho não está preparado para governar e, ao mesmo tempo, que o FMI não será o fim do mundo, que vem fazer uma coisa que o governo pelo qual é agora candidato a deputado não conseguiu fazer e devia ter feito há mais tempo.

E diz também, "gli illuminati" que o FMI será o garante para a redução da despesa publica e por as contas publicas em ordem.

Como era mesmo? Passos Coelho não está preparado para governar o país?

Fonte: Económico

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Caro FMI, corta nas 4100 freguesias, sff

Henrique Raposo in Expresso


I. Caro FMI, antes de cortares em salários dos funcionários públicos e nas pensões, por favor, olha para outra coisa: o meu querido Portugal tem internet e esgota Ipads (5000 em dois dias, sendo que 4800 foram comprados com crédito; sim, esta gente ainda não percebeu), mas tem um mapa autárquico do tempo do Camilo, do tempo em que um dia de burro separava Loures de Lisboa. Por meros interesses partidários, Portugal tem umas absurdas 4100 freguesias e 309 câmaras municipais. É tempo de cortar a sério neste departamento. É tempo de extinguir freguesias, é tempo de fundir câmaras, é tempo de câmaras pequeninas passarem a ser freguesias de câmaras maiores, etc . E, já agora, também é tempo de meter no lixo os diversos governadores civis. O cargo de governador civil é um poiso de luxo para boys e girls que acham que já estão acima do presidente da junta lá da terra. Sim, caro FMI, esta incapacidade para mexer neste problema óbvio é um dos sinais da autodestruição deste regime.

II. Portugal precisa de separar o trigo do joio. Antes de cortarmos salários a funcionários absolutamente necessários (polícias, médicos, etc.), nós temos de dispensar os serviços e os funcionários que estão a mais . O justo não pode continuar a pagar pelo pecador. É preciso escolher. É preciso racionalizar, e racionalizar não é cortar 10% nos salários de toda a gente. Racionalizar é anular os serviços que estão a mais, nos serviços que não são vitais. E depois deste mapa autárquico, caro FMI, ainda há muito joio para desbastar. Muito mais.

El Primer Ministro de Portugal



«Pequenos e servos»

«O que torna o menino mimado especialmente irritante é o contraste ridículo entre o seu estado e o seu comportamento: tem um metro de altura mas olha para as coisas de cima para baixo. Não gostamos de vê-lo exigir tudo antes de conhecer alguma coisa, nem de vê-lo dar ordens quando a sua tarefa é obedecer. E, no entanto, a nossa atitude perante a existência é a mesma. Vivemos com a estranha ideia de que o cosmos tem uma dívida a pagar-nos, e na arrogância de considerar que temos alguma proporção com o que nos rodeia.

«Não queremos ver que, por mais adultos que sejamos, continuamos sempre a ser meninos no meio de tudo isto. O curso dos dias, cheios de acontecimentos dentro dos quais não há espaço para perguntas, dá-nos a sensação de que a vida nos dá pelo ombro. Mas a atenção, o olhar que interrompe a sonolência, vem dizer algo diferente: tudo é estranho, tudo me escapa. Há um grande segredo anterior a mim. Basta ver uma flor erguer-se da terra. Basta parar uns segundos perante uma das nossas mãos para perceber que as coisas óbvias não são nada óbvias. Descobrir o mistério que é para nós cada pedaço de ser e, além disso, tomar consciência de que a nossa vida é vã, terrivelmente vã, sem a esperança que a Palavra de Deus nos propõe, põe-nos no lugar e ensina-nos que a justa maneira de olhar é de baixo para cima.

«Se na Quaresma nos preparamos para acolher Cristo em toda a sua radicalidade, o reconhecimento da pequenez toma neste tempo uma especial importância. Meninos mimados não morrem na Cruz. Há que aproveitar a Quaresma para combater a tendência arrogante da nossa natureza ridiculamente orgulhosa, pois não há conversão sem humildade. Sem reconhecer de modo profundo que não me basto a mim mesmo, que força é que vai encher os meus passos? Sem a consciência da minha insuficiência, o cristianismo arrisca-se a tornar um assunto de cabeceira.

«E os Evangelhos mostram muito claramente que Jesus não me convida a ser um burguês com trejeitos morais. A sua linguagem, aquela através da qual venceu a morte na Cruz, é a servidão. Cada um de nós é chamado a submeter-se a uma vontade que não a sua. Para começar a responder a esse apelo difícil há que reconhecer, em contemplação séria, a nossa verdadeira posição perante o mistério das coisas. E em seguida perguntar, como se pela primeira vez: na minha vida particular, de que modo é que quero assumir a condição de servo?»


Simão Lucas Pires

http://www.essejota.net/

domingo, 17 de abril de 2011

Os verdadeiros factos da campanha

In Desmitos por Álvaro Santos Pereira

Nos últimos dias, a "campanha" eleitoral tem sido constituida por um rol de "factos" que só servem para distrair os(as) portugueses(as) daquilo que realmente é essencial. E o que é essencial são os factos. E os factos são indesmentíveis. Não há argumentos que resistam aos arrasadores factos que este governos nos lega. E para quem não sabe, e como demonstro no meu novo livro, os factos que realmente interessam são os seguintes:
1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos
2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB
3) Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional)
4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nosso governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.
5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar.
6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses
7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos.
8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações
9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis
10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB
11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB
12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível
13) As dívidas das empresas são equivalente a 150% do PIB
14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado
15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos
16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE
17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos
18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB
19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa
20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia)
21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB
22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais.
23) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses. O Estado tem ficado imune à austeridade

Cartoon's pelo Mundo - II

Fonte: http://www.politicalcartoons.com/

Cartoon's pelo Mundo - I


Fonte: http://www.politicalcartoons.com/

Perguntinha - II




Qual é o preço da verticalidade de um homem?


O fundador do CDS e presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, foi escolhido para liderar a lista do PS por Leiria, que nas últimas eleições foi encabeçada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado.



sábado, 16 de abril de 2011

Semana Santa de Braga - Programa



Trasladação do Senhor dos Passos e Via Sacra - 16-04-2011, Sábado
Benção dos Ramos, Procissão e Missa - 17-04-2011, Domingo de Ramos
Procissão dos Passos - 17-04-2011, Domingo de Ramos
Procissão da Burrinha - 20-04-2011, Quarta-Feira Santa
Missa Crismal e Benção dos Santos Óleos - 21-04-2011, Quinta-Feira Santa
Lava-pés e Missa da Ceia do Senhor - 21-04-2011, Quinta-Feira Santa
Procissão do Senhor «Ecce Homo» - 21-04-2011, Quinta-Feira Santa
Celebração da Paixão e Morte do Senhor - 22-04-2011, Sexta-feira Santa
Procissão do Enterro do Senhor - 22-04-2011, Sexta-feira Santa
Ofício de Laudes - 23-04-2011, Sábado Santo
Vigília Pascal - 23-04-2011, Sábado Santo
Missa do Domingo de Páscoa - 24-04-2011, Domingo de Páscoa
Visita Pascal - 04-04-2010, Domingo de Páscoa
Visita Pascal aos Paços do Concelho - 24-04-2011, Domingo de Páscoa

Mais informações - Semana Santa de Braga 2011

Braga Capita Europeia da Juventude 2012

O pelouro de Juventude do Município de Braga revelou, ontem, a imagem gráfica do concurso ‘Follow Youth’, que pretendia encontrar a melhor sugestão para a identidade visual da Capital Europeia da Juventude - Braga 2012.

Um ípsilon em movimento é a imagem de marca da Capital Europeia da Juventude Braga 2012, ontem apresentada, de manhã à comunicação social e de tarde na Avenida Central.
O “Y”, que pode sugerir aos olhos de um jornalista uma pomba em voo livre, ou aos olhos de empresário de comunicação uma aresta de um cristal, é simplesmente a abreviatura de juventude em inglês — “youth”. O uso do “Y” propõe uma leitura universal da palavra “youth”, refere no dossier ontem entregue à comunicação social um texto de Catarina Azevedo Campos, a vencedora do concurso.


HEHEHEHE


Daqui

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Afinal Passos Coelho está certo ao querer ver as contas publicas.

Da série o "Inginheiro" mente mais do que o Pinóquio (e quem o rodeia já não distingue a verdade)



Os homens do "tacho"... ups, da luta, queria dizer.



O país mais feliz do Mundo - Um exemplo a seguir.

Aproveitando a proximidade eleitoral, convém destacar os bons exemplos governativos, por forma a ilustrar aos futuros líderes deste nosso jardim de espinhos (digo "espinhos" por que as rosas já se foram) que há admiráveis modelos de gestão do Estado que conduzem a um bem-estar sócio-económico inegável. E não estou a falar de modelos Alemães! Mas vinco que esse bem-estar requer reciprocidade entre Sujeito/Estado.


Assim, pagar impostos até dá gosto...

Nem assim.


Um grupo de jovens do blogue ‘Alunos do Liberalismo’, formado por estudantes universitários, colocou esta noite um cartaz de uma imobiliária na sede do PS, com a fotografia da chanceler alemã Angela Merkel e onde se lê ‘Vendido’.
"A venda é uma medida de austeridade imposta pelo FMI e pelo Fundo de Resgate Europeu. Neste caso, é a Merkel que vai vender o que nós consideramos um património inútil. Até ia mais longe, um património que só prejudica o país. O Partido Socialista nos últimos anos é o que é, levou o país à ruína ou quase" explicou José Maria Barcia,  porta-voz do blogue ‘Alunos do Liberalismo'.

Passos quer tirar todos “esqueletos do armário” das finanças públicas


Pedro Passos Coelho e o PSD querem chegar a um acordo com o Governo sobre as medidas de ajuda externa a negociar com o fundo europeu e FMI mas quer, antes de fazer qualquer proposta, saber qual é “a verdadeira situação” das finanças públicas portuguesas.

A Rua do Souto acha que Passos Coelho apenas encontrará cadáveres, uma vez que o assassínio das contas é muito recente.

Fonte: Publico

Para que as pessoas não esqueçam.

Da série o "Inginheiro" mente mais do que o Pinóquio


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Portugal não precisava de ajuda externa e agências de "rating" têm de ser travadas

O sociólogo Robert Fishman escreve no "The New York Times" sobre o "desnecessário resgate de Portugal" e acusa as agências de notação financeira de distorcerem a percepção que os mercados tinham da estabilidade do País.
«Portugal não precisava deste resgate. Foi sobretudo a especulação que precipitou o País para o pedido de ajuda externa. O culpado não foi o governo, mas sim a pressão das agências de “rating”. É esta a opinião de Robert Fishman, professor de Sociologia na Universidade de Notre Dame, num artigo hoje publicado no jornal “The New York Times”.
Na opinião de Fishman - que escreveu, em conjunto com Anthony Messina, o livro intitulado “The Year of the Euro: the cultural, social and political import of Europe’s common currency” -, a solicitação de ajuda externa à UE e ao FMI por parte de Portugal deverá constituir um aviso para as democracias de todo o mundo.
A crise que teve início no ano passado, com os resgates da Grécia e da Irlanda, agravou-se, constata o professor. “No entanto, este terceiro pedido nacional de ajuda não tem realmente a ver com dívida. Portugal teve um forte desempenho económico na década de 90 e estava a gerir a sua retoma, depois da recessão global, melhor do que vários outros países da Europa, mas sofreu uma pressão injusta e arbitrária por parte dos detentores de obrigações, especulações e analistas de “rating” da dívida que, por razões ideológicas ou de tacanhez, conseguiram levar à queda de um governo democraticamente eleito e levaram, potencialmente, a que o próximo governo esteja de mãos atadas”, salienta Robert Fishman no seu artigo de opinião publicado no jornal norte-americano.
O sociólogo adverte que “estas forças do mercado, se não forem reguladas, ameaçam eclipsar a capacidade de os governos democráticos – talvez até mesmo o norte-americano – fazerem as suas próprias escolhas em matéria de impostos e despesa pública”.


"Crise em Portugal é completamente diferente"

Apesar de as dificuldades de Portugal se assemelharem às da Grécia e da Irlanda, uma vez que os três países aderiram ao euro, cedendo assim o controlo da sua política monetária, o certo é que “na Grécia e na Irlanda, o veredicto dos mercados reflectiu profundos problemas económicos, facilmente identificáveis”, diz Fishman, realçando que “a crise em Portugal é completamente diferente”.
Em Portugal, defende o académico, “não houve uma genuína crise subjacente. As instituições económicas e as políticas em Portugal, que alguns analistas financeiros encaram como irremediavelmente deficientes, tinham alcançado êxitos notáveis antes de esta nação ibérica, com uma população de 10 milhões de pessoas, ser sujeita a sucessivas vagas de ataques por parte dos operadores dos mercados de obrigações”.
“O contágio de mercado e os cortes de ‘rating’ , que começaram quando a magnitude das dificuldades da Grécia veio à superfície em inícios de 2010, transformou-se numa profecia que se cumpriu por si própria: ao elevarem os custos de financiamento de Portugal para níveis insustentáveis, as agências de ‘rating’ obrigaram o País a pedir ajuda externa. O resgate confere poderes, àqueles que vão “salvar” Portugal, para avançarem com medidas de austeridade impopulares”, opina Robert Fishman.
“A crise não resulta da actuação de Portugal. A sua dívida acumulada está bem abaixo do nível de outros países, como a Itália, que não foram sujeitos a avaliações [de ‘rating’] tão devastadoras. O seu défice orçamental é inferior ao de vários outros países europeus e tem estado a diminuir rapidamente, na sequência dos esforços governamentais nesse sentido”, refere o professor, que fala ainda sobre o facto de Portugal ter registado, no primeiro trimestre de 2010, uma das melhores taxas de retoma económica da UE.
Em inúmeros indicadores – como as encomendas à indústria, inovação empresarial, taxa de sucesso da escolaridade secundária e crescimento das exportações -, Portugal igualou ou superou os seus vizinhos do Sul e mesmo do Ocidente da Europa, destaca o sociólogo.


Porquê os "downgrades?"

“Então, por que motivo é que a dívida soberana portuguesa foi cortada e a sua economia levada para a beira do precipício?”, questiona-se Fishman.
Na sua opinião, há duas explicações possíveis. Uma prende-se com o cepticismo ideológico do modelo económico misto de Portugal, com o apoio aos empréstimos concedidos às pequenas empresas, de par com umas quantas grandes empresas públicas e um forte Estado Providência, explica.
A outra explicação está na “inexistência de perspectiva histórica”. Segundo Fishman, os padrões de vida dos portugueses aumentaram bastante nos 25 anos que se seguiram à Revolução dos Cravos, em Abril de 1974, tendo havido na década de 90 um acelerado aumento da produtividade laboral, do investimento de capital por parte das empresas privadas, com a ajuda do governo, e um aumento dos gastos sociais. No final do século, Portugal tinha uma das mais baixas taxas de desemprego da Europa, sublinha também o professor.
Mas, realça, o optimismo dos anos 90 deu origem a desequilíbrios económicos e a gastos excessivos. “Os cépticos em torno da saúde económica de Portugal salientam a sua relativa estagnação entre 2000 e 2006. Ainda assim, no início da crise financeira mundial, em 2007, a economia estava de novo a crescer e o desemprego a cair. A recessão acabou com essa recuperação, mas o crescimento retomou no segundo trimestre de 2009”, refere.
Assim, no seu entender, “não há que culpar a política interna de Portugal. O primeiro-ministro José Sócrates e o PS tomaram iniciativas no sentido de reduzir o défice, ao mesmo tempo que promoveram a competitividade e mantiveram a despesa social; a oposição insistiu que podia fazer melhor e obrigou à demissão de Sócrates, criando condições para a realização de eleições em Junho. Mas isto é política normal, não um sinal de confusão ou de incompetência, como alguns críticos de Portugal têm referido”.


Europa poderia ter evitado o resgate

E poderia a Europa ter evitado este resgate?, questiona-se. Na sua opinião, sim. “O BCE poderia ter comprado dívida pública portuguesa de forma mais agressiva e ter afastado a mais recente onda de pânico”.
Além disso, Fishman afirma que é também essencial que a UE e os EUA regulem o processo utilizado pelas agências de “rating” para avaliarem a qualidade da dívida de um país. “Ao distorcerem as percepções do mercado sobre a estabilidade de Portugal, as agências de notação financeira – cujo papel na aceleração da crise das hipotecas ‘subprime’ nos EUA foi extensamente documentado – minaram a sua retoma económica e a sua liberdade política”, acusa o académico.
“No destino de Portugal reside uma clara advertência a outros países, incluindo os Estados Unidos. A revolução de 1974 em Portugal inaugurou uma vaga de democratização que inundou o mundo inteiro. É bem possível que 2011 marque o início de uma vaga invasiva nas democracias, por parte dos mercados não regulados, sendo Espanha, Itália ou Bélgica as próximas vítimas potenciais”, conclui Fishman, relembrando que os EUA não gostariam de ver no seu território o tipo de interferência a que Portugal está agora sujeito – “tal como a Irlanda e a Grécia, se bem que estes dois países tenham mais responsabilidades no destino que lhes coube”.»

É uma perspectiva da coisa...