sexta-feira, 3 de junho de 2011

Até que enfim! Foi escruciante, para não dizer mais.

Esta campanha entrou no seu ultimo dia  e a pouco mais de mais de 9 horas do seu encerramento, resta-me dizer: "Ufa! Até que enfim".

Foi mau demais. Foi a pior campanha politica de que me lembro. De quase todos os lados, os incidentes sempre se sobrepuseram às ideias, ao esclarecimento do cidadão eleitor, à aplicação dos respectivos programas face ao acordo com as instituições financeiras que participam nos resgate da divida portuguesa. Excepção feita, faça-se justiça, ao CDS/PP que se manteve sempre ao larga das quezílias,  disparates e "fait divers" que dominaram a campanha.
Sou uma pessoa que procura acompanhar os acontecimentos, ler as ideias, conhecer os programas, perceber as propostas, mesmo dos outros partidos (tirando o BE e CDU que é uma perda de tempo).

Mas sou sincero. Tive que andar da perna. Ler resumos dos programas, quer na imprensa (outra aventura nesta campanha) mas principalmente noutros blogues. E sinceramente, não acredito, pelo que decorreu diariamente, quer na imprensa (e aqui dou preponderância às Tv's que são as que mais divulgação proporcionam), quer nos debates antes da campanha, quer nos comícios, a maioria dos portugueses tenham encontrado clareza, objectividade e esclarecimento suficiente.

Foi um "show off", quer com mais ou menos meios, quer com mais ou menos folclore.
O meu amigo Ramiro já aqui escreveu sobre a sua discordância quanto à importância dos gastos exorbitantes, mais de uns do que outros, posição com a qual eu não concordo de todo. Sem querer aprofundar este tema em demasia, não posso deixar de salientar, no mínimo, a imoralidade de se gastarem milhões numa campanha medíocre, sendo pior ainda, que parte desses milhões pertencem à subvenção publica aos partidos, ou seja, dinheiro de todos nós.
E, voltando ao tema da campanha, que de pouco ou nada serviu. Citando algo que a minha mãe diria "foi uma pobreza Franciscana".

No Domingo, dia 5 de Junho vá votar. Não deixe que sejam os outros a decidirem por si o futuro de Portugal. Se não se identifica em nenhum líder ou partido, pense na grave crise que o país atravessa e nos tempo difíceis que se avizinham. E na importância para o país de ter um governo e uma assembleia da republica fortes, sólidos e capazes. Vote de acordo com o a sua consciência, mas vote.

VOTAR É UM DIREITO E UM DEVER CÍVICO.

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