terça-feira, 13 de setembro de 2011

Política de fiscalidade municipal continua a asfixiar empresas e famílias

A Coligação Juntos por Braga considera que as taxas da derrama e do IMI para o próximo ano deveriam ser mais baixas e que a aprovação da proposta socialista de fixar as taxas máximas permitidas para estes impostos, hoje, em reunião do Executivo camarário, demonstra que a política de fiscalidade municipal continua a ser de asfixia das empresas e das famílias.

No final da reunião camarária, o líder da oposição, Ricardo Rio, referiu que “cumpre lembrar que a receita da derrama diminuiu em cerca de 25% de 2009 para 2010, concretamente de cerca de 4,2 milhões para 3,2 milhões de euros”, o que “se deverá compreender pela retracção da actividade económica, pelo que seria bom que a Câmara de Braga tivesse uma atitude mais colaborante com os agentes económicos”.

Mas Ricardo Rio destacou “outro aspecto fundamental”, ao indicar que “hoje em dia deparamo-nos também com uma questão de competitividade”. Daí que tenha considerado que “manter a taxa máxima de derrama é convidar as empresas a sair de Braga e condenar a autarquia a receber ainda menos receita”.

Quanto ao IMI, o líder da Coligação Juntos por Braga começou por afirmar que “há uma coisa que deveria prevalecer, que é o bom senso”. Isto é, “por força da situação que se vive no País, atendendo a que a generalidade das famílias se vê confrontada com uma enorme carga fiscal, tudo o que possa ser feito para atenuar essa carga, dentro da margem de escolha existente, deve ser concretizado”.

"O País não tem alternativa. Braga tem", garantiu.

Afinal – lembrou o líder da oposição – “a maioria socialista continua a apregoar aos quatro ventos a boa saúde financeira da autarquia”, razão pela qual "a Coligação Juntos por Braga não compreende que se continue a sobrecarregar as famílias bracarenses com esta taxa de IMI”.

Para Ricardo Rio, “o IMI sempre foi entendido pela maioria do PS na Câmara de Braga como uma galinha dos ovos de ouro e enquanto puderem vão continuar a espremer os munícipes, bastando verificar que a receita do IMI em 2006 foi de 14,5 milhões de euros e em 2010 foi de 18 milhões”. Dessa forma, “defendendo que a taxa o IMI deve baixar, a Coligação Juntos por Braga obviamente que votou contra”.

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