quinta-feira, 2 de junho de 2011

«Sócrates recusa entrevistas à Renascença»

"A Rádio Renascença termina hoje o ciclo de entrevistas aos 17 líderes partidários concorrentes às próximas eleições. Apenas José Sócrates não aceitou o desafio.

"Para o encerramento deste ciclo estava prevista a emissão sequencial das entrevistas aos líderes do PSD e do PS hoje mesmo na hora 9h10.

"Terça à noite o secretário-geral do PS fez-nos saber que “por motivos de agenda” declinava o nosso convite. Insistimos uma última vez, mas ontem chegou a recusa final.

"Durante mais de dois meses através de múltiplos contactos telefónicos e via email levados a cabo pela Direcção de Informação a Renascença mostrou total disponibilidade para ir ao encontro de eventuais dificuldades.

"Antes de iniciada a campanha por carta registada dirigida ao secretário-geral do PS voltámos a insistir na nossa total disponibilidade para nos adaptarmos à sua agenda. Com esta recusa é a segunda vez em actos eleitorais que José Sócrates não aceita um convite da Renascença.

"Recordamos ainda que em seis anos de governação, nunca o actual primeiro-ministro encontrou tempo para esclarecer os nossos ouvintes.

"Sendo o grupo Renascença líder de audiências de rádio em Portugal, só podemos ver com estranheza esta repetida ausência, tanto mais que os nossos ouvintes contaram durante muito tempo com a regular presença em antena, de José Sócrates enquanto nosso colaborador residente num dos principais programas de informação.

"Admitimos assim que José Sócrates mais uma vez não aceitou o nosso convite não por ignorar a importância da audiência da Renascença, mas antes por conhecer bem de mais a qualidade do nosso jornalismo.

"A Direcção de Informação lamenta este empobrecimento do debate democrático e continuará a bater-se pelo reforço da Liberdade de Informação sem abdicar de colocar as perguntas certas por mais incómodas que sejam."



Graça Franco, 2.6.2011
http://rr.sapo.pt/informacao

1 comentário:

Nuno disse...

«Agora escolha, 25 perguntas a que Passos Coelho respondeu e Sócrates não»

Capa da Visão, 2.6.2011