quarta-feira, 20 de abril de 2011

«Sócrates é o principal responsável pela crise»

«A grande maioria dos portugueses considera o primeiro-ministro foi o grande culpado pela crise. Os inquiridos (86%) defendem que o Governo deveria ter reagido mais cedo à pressão dos mercados financeiros e que o Presidente da República deveria ter sido mais activo ao longo da actual crise financeira.

«Apenas 10% dos inquiridos responsabilizam Pedro Passos Coelho pela actual crise, embora 24% apontem o dedo ao líder do PSD no que respeita ao pedido de resgate financeiro.

«A sondagem da Marktest realizada para o Diário Económico e TSF traça um retrato da actual situação económica do país e aponta soluções políticas que devem sair das próximas eleições legislativas.

«Este estudo revela ainda que 67% dos inquiridos acredita que o PECIV não era solução para a crise e que não evitaria um pedido de ajuda externa.

«No que toca a mais medidas de austeridade, o aumento de impostos é, entre as medidas mais estudadas, a que mais preocupa os portugueses.»


por Cláudia Reis,
Publicado no "i" em 20 de Abril de 2011

2 comentários:

Anónimo disse...

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1834922

Paulo Novais disse...

Olá João Paulo
Prazer ver-te por aqui. Como já te disse no FB, depois do dia em que a tão famosa Troika anunciar as medidas que vai implementar, nessa altura então vamos ver as sondagens. Porque, por muito que o PS queira chutar a responsabilidade da presença do FMI em Portugal para a oposição, já só convence aqueles que não precisam de ser convencidos, ou seja, os socialistas que ainda votam PS.

Fica aqui uma pequena previsão.

** Muito provável:
Redução de salários na Função Pública
Redução ou corte dos subsídios de férias e/ou Natal
Redução ou congelamento das pensões
Aumento do IVA
Reduções das deduções à colecta
Subida de impostos sobre álcool, gasolina, gasóleo e cigarros
Redução das indemnizações por despedimento
Redução do subsídio de desemprego
Privatizações
Cortes nas deduções do crédito à habitação
Redução do valor e duração do subsídio de desemprego
Limites às deduções do IRS
Plano de Poupança
Aumento do preço dos transportes
Limites às indemnizações nos despedimentos

** Pouco provável
Pagamento de subsídio de férias e Natal em obrigações do Tesouro
Despedimento de funcionários públicos
Congelamento do salário mínimo
Aumento da tributação sobre os lucros das empresas
Terminar com as progressões automáticas _na Função Pública
Aumento da idade de reforma
Encerramento de institutos públicos
Não renovação de contratos na Função Pública
Fim do Rendimento Social de Inserção

Daqui: http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=17327