quarta-feira, 30 de junho de 2010

E o Eduardo sempre acabou por ser o herói, bem vos avisei...

É nestas alturas que adoro fazer parte deste blogue. É que, em matérias bloguísticas, seja qual for o tema em debate, só há uma coisa que me dá mais "pica" do que concordar com a malta aqui da Rua: é discordar da malta aqui da Rua :)

Dito isto, acho que a análise do Paulo está globalmente errada e que, não sendo o Paulo um desses casos, o "eu bem avisei" dele corresponde ao "eu bem avisei" de muitos que diziam que Portugal não conseguia um lugar no play off, depois diziam que não consegúiamos eliminar a Bósnia, depois disseram que não passávamos a fase de grupos, depois quando as coisas começaram a correr bem exigiram uma vitória sobre o Brasil e agora aparecem aqui com ar de Mourinhos, como se a desgraça que profetizaram para ontem não tivesse já sido a enésima fatalidade anunciada. Avisaram o c@r@lHinh0 é o que avisaram! Estes "Professores Karamba" da bola vinte vezes anunciam o insucesso e, quando acertam a primeira, ei-los a reclamar o prognóstico.

No fundo, são um bocadinho como aquelas seitas malucas que dizem que o mundo vai acabar no dia x e depois, quando o dia x aparece banal e chato como um "bitaite" futebolístico do António Pedro Vasconcelos, logo mudam a previsão da catástrofe para o dia y. Pois eu desde já vos aviso, meus caros: um dia, mais dia, menos dia, também esses tolinhos irão acertar.


Assim sendo, como bem dizia um comentador aqui da Rua, (cito livremente) "nem sequer é preciso perceber de bola para se concoradr com o Paulo". Pois não, pode concordar-se com o Paulo percebendo de bola ou não percebendo patavina de bola.

Mas talvez seja preciso perceber um bocado de bola para discordar do Paulo, porque discordar implica contrapor uma opinião dominante que é propagada, sobretudo, por quem não percebe de bola. A minha querida e amada mãezinha, que desconhece o que é um fora-de-jogo, também me telefonou a fazer queixa do Queiroz, porque não devia ter tirado o Hugo Almeida. Mas, por agora, vamos ao jogo e aos pontos da discórdia:

O golo: as teorias sobre os errros que se reflectiram na jogada do golo são uma bela tanga, e isto porque o golo foi obtido em fora-de-jogo, que não só tem a característica de ser claríssimo, como ainda lhe junta a particularidade de ter sido claríssimo com um passe curto e com a linha defensiva portuguesa parada (mais fácil de ver). Ora, se a defesa estava a colocar o último homem de Espanha em fora-de-jogo (que o árbitro não assinalou), é um bocado estúpido falar-se em erro defensivo. Dito isto, houve alguma coisa que correu menos bem naquela jogada? Houve, o Pepe já estava sem pernas (independentemente do Llorente, Pedro Mendes já devia ter entrado naquela altura). Mas, repito, não foi isso que causou o golo, o que causou o golo foi o facto de não ter sido detectada uma situação de fora de jogo, com a FIFA, de modo VERGONHOSO e admitindo alguma culpa no cartório, a censurar as repetições durante o directo (e as imagens virtuais, desapareceram?). Uma palhaçada em dois actos.

A substituição de Hugo Almeida: Do ponto de vista teórico, a substituição de Hugo Almeida foi bem pensada. Atenção que uma substituição bem pensada não é, necessariamente, uma substituição com sucesso. O jogo tem imponderáveis e são esses que o tornam apaixonante. Mas a opção de desgastar Espanha com um "matacão" durante 65 minutos para depois abrir o ataque com um "ciclista", daí para a frente, é uma opção boa. Ou, no mínimo dos mínimos, sustentável (quando digo sustentável digo no sentido de não poder ser considerada simplesmente má). Sofremos um golo irregular 6 minutos depois? Sofremos e isso abalou a estratégia. Mas a verdade é que, durante todo o jogo, o golo da Espanha foi sempre uma possibilidade, mas raramente uma situação que se afirmasse como provável. Aliás, a Espanha teve muito menos domínio neste jogo do que em qualquer outro jogo deste Mundial.

A exibição de Ricardo Costa: O Ricardo Costa jogou mal do primeiro ao sexto minuto do jogo. Depois, goste-se ou não da opção, estabilizou. E estabilizou dando segurança defensiva e uma opção de finalização em bolas paradas no ataque (vantagem clara sobre Paulo Ferreira e Miguel). Poderia dizer-se que Ricardo Costa tomou uma opção que, conjuntamente com uma série interminável de outros factores, facilitou a vida à Espanha no lance do golo. Mas não se pode falar numa má exibição, dentro da estratégia concebida. Chega aos calcanhares de Bosingwa? Nem por isso, mas não foi pior do que Paulo Ferreira (que está de facto num momento de forma muito mau) nem do que Miguel (que foi em tempos um bom jogador de futebol, agora é um gajo que arma confusão na noite). Não teve culpa no golo, nem se fica com a certeza de que tenha tido culpa na expulsão. Não é uma escolha simpática, mas gostava de ouvir alguém dizer, sustentando com factos, porque é que teria sido melhor ter jogado um dos outros em vez dele.

As capacidades de Queiroz: este quase ódio que inundou o país a propósito do Carlos Queiroz é um verdadeiro case study sociológico em Portugal, afirmando-se como manifestação de uma patologia social muito portuguesa que eu desenvolverei em post à parte e à qual podemos chamar, de modo rudimentar, SDSPC - "Síndrome da Disfunção Social do Português Competente". Já lá irei num outro post.

Entretanto:

Este Mundial correu mal? Que fique bem claro, eu não gosto de futebol defensivo. Gostava de ter visto a selecção nacional jogar de outra forma, diametralmente oposta à que Carlos Queiroz idealizou para este Mundial.

Mas uma coisa é defender um modelo de futebol diferente, outra coisa é dizer que Queiroz foi incompetente. Portugal aproveitou o sumo de duas gerações de ouro seguidas (a geração Queiroz e a geração Mourinho) que já não dão mais sumo. E vem aí uma nova renovação na equipa.
Por outro lado, Portugal entrou no Mundial para o Grupo da Morte, privado de dois dos poucos jogadores excepcionais que tem. Por isso, e independetemente de eu ser fã de futebol ofensivo e, em particular, de tiki-taka ou, em bom português, "carrossel" (que já não me lembro de ver Portugal jogar desde 2000), tenho que admitir que Portugal ganhou muitas coisas que podem ser mais importantes do que termos ido aos quartos-de-final ou até às meias-finais, porque dificilmente chegaríamos à final desta vez e só mesmo o caneco é que podia tirar valor a muito do que fizemos, a saber:

1. Pela primeira vez na sua história, Portugal fez um Mundial "normal". Ou seja, nem espectacular, nem uma vergonha. é bom referir que, em toda a sua história, Portugal foi pela terceira vez aos oitavos de final de um Mundial. Os portugueses tendem a desvalorizar a normalidade, mas ela é um factor de estabilidade emocional e de amadurecimento.

2. Quando começou o trajecto para este mundial, Portugal não tinha uma base. Hoje a equipa tem uma base, e esta base foi montada, como se diz que é boa regra, de trás para a frente: Eduardo, Bosingwa, Bruno Alves, Ricardo Carvalho, Coentrão (quem se lembra que não tínhamos lateral-esquerdo?), Meireles, Tiago, Ronaldo (se deixar de encarar a selecção como o local onde vem armar-se para os fotógrafos) e Nani (se entretanto não vier à luz um novo caso) não são uma base qualquer, mas antes uma base sólida. Carriço, Patrício, Moutinho, Veloso e Amorim, pelo menos, dão garantias uma transição menos brusca. Beto, Liedson, Pepe, Hugo Almeida parecem ser os não titulares que asseguram a combatividade e a união do grupo. É certo que a frente desta base, em grande medida, está por fazer - algo que nos deve preocupar a todos. Mas o facto é que a tal base existe hoje e era perfeitamente possível que não existisse. Esse mérito também é de Queiroz e, nomeadamente, é muito fruto das suas manias de ter 50 homens seleccionáveis em permanência.

3. Ainda que por linhas tortas, o facto é que se arranjou solução para a sucessão de Deco. Bem ou mal, até ver Deco perdeu o lugar. Cristiano Ronaldo, por seu lado, vai ter de ser obrigado a repensar o futebol egoísta e estúpido que tende a jogar na selecção (não só com Queiroz). Vai certamente deixar de ser capitão, e espero que deixe de ser uma vaca sagrada. Se há defeito que eu aponto a Queiroz (e a Scolari) é a criação deste mito segundo o qual o CR7 não pode ser substituído. Eu percebo pouco de futebol, mas entendo o suficiente de psicologia para apostar que Ronaldo tinha saído aos 30 minutos do jogo de ontem, se eu fosse o seleccionador. A partir de hoje, é imperativo que isso aconteça sempre que Ronaldo nos prporcionar o espectáculo deprimente de o vermos tentar jogar para ele próprio em vez de tentar jogar com a equipa.

Por tudo isto, pelos desafios que se nos colocam, porque nem Mourinho nem Jesus parecem estar virados para treinar a selecção, eu acho que Queiroz é o homem certo no lugar certo. Não é genial, não é perfeito, não é o melhor comunicador (esta é a parte em que ele mais facilmente consegue melhorar). Mas é competente. Para os que acham que Queiroz não presta e que precisamos urgentemente de mudar de seleccionador, deixo um último, mas decisivo, argumento. É a lista de todos os seleccionadores nacionais. Ora vejam lá os grandes génios da táctica que, ao longo da história, a FPF tem arranjado para liderar a nossa selecção:

2006 ---- Carlos Queiroz
2002 2008 Luiz Felipe Scolari
2002 2002 Agostinho Oliveira
2000 2002 António Oliveira
1997 2000 Humberto Coelho
1996 1997 Artur Jorge
1994 1996 António Oliveira
1993 1994 Nelo Vingada
1991 1993 Carlos Queiroz
1989 1991 Artur Jorge
1987 1989 Júlio Pereira
1986 1987 Rui Seabra
1984 1986 José Torres
1983 1984 Fernando Cabrita, António Morais, António Oliveira "Toni", José Augusto
1982 1983 Otto Glória
1980 1982 Júlio Pereira
1978 1980 Mário Wilson
1977 1978 Júlio Pereira
1974 1977 José Maria Pedroto
1972 1974 José Augusto
1970 1972 José Gomes da Silva
1968 1970 José Maria Antunes
1967 1968 José Gomes da Silva
1964 1967 Manuel da Luz Afonso
1962 1964 José Maria Antunes
1961 1962 Armando Ferreira
1957 1961 José Maria Antunes
1955 1957 Tavares da Silva
1954 1955 Fernando Vaz
1953 1954 Salvador do Carmo
1952 1953 Cândido de Oliveira
1951 1952 Tavares da Silva
1949 1951 Salvador do Carmo
1948 1949 Armando Sampaio
1947 1948 Virginio Paula
1945 1947 Tavares da Silva
1935 1945 Cândido de Oliveira
1933 1935 Ribeiro dos Reis
1932 1933 Salvador do Carmo
1931 1932 Tavares da Silva
1930 1931 Laurindo Grijó
1929 1930 A. Maia Lourenço
1926 1929 Cândido de Oliveira
1925 1926 Ribeiro dos Reis

* Se quiserem a lista das nossas participações em Campeonatos Europeus e Mundiais, sigam lá este link s.f.f.

16 comentários:

Anónimo disse...

Por favor, diz-me k essa lista é pré-feita!!! Dp diz k trabalhas! (N resisti)

Rui Moreira disse...

Caro(a) anónimo(a)

Pode ficar descansado(a), a lista é pré-feita :)

E mais uma coisa, parafraseando um velho anúncio da televisão: Se eu não disser que trabalho, quem o dirá?

Cpts

Paulo Novais disse...

Ufff. Bolas. Vê lá se para a próxima fazes o post por capítulos, tipo novela. Um à quarta e outro à quinta.

Todos percebemos para já, pelo menos, que afinal o treinador certo para a selecção era:
ATENÇÃO! ATENÇÃO! (isto enquanto se abre o envelope, tipo Hollywod)...

Rui Moreira.

Clap, clap, clap, clap (ovação em pé).

Nota:
Rui, és um bom advogado. Treta não te falta. E defendes bem e coerentemente a tua dama.
Embora não te diga que não percebes de futebol, porque seria injusto advogar que sei mais ou menos que tu, digo-te no entanto que a tua visão do que foi este mundial é distorcida por quem teimou defender cegamente o seleccionador (espero que seja ex em breve).

Mas não te vou responder aqui. Primeiro porque tenho quer ler outra vez o teu post, pois caro amigo, parece uma narrativa digna de um qualquer Nobel que viveu em Espanha.
Tenho que ter a certeza de não deixar nada de fora.
Falamos depois.

Paulo Novais disse...

* Hollywood.
Malditos correctores ortográficos (só para culpar alguém!).

Rui Moreira disse...

Paulo:

Eu não podia ser seleccionador de futebol, porque a única coisa que eu sei de futebol a mais do que tu ou qualquer outro português que não percebe nada de futebol é que eu sei bem menos de futebol do que gajos que sabem alguma coisa de futebol, tipo, sei lá, o Queiroz!

Clap, Clap, Clap (ovação em pé para a tua tentativa de reduzir ao absurdo o que eu escrevi no post)

Quanto à extensão do mesmo, já em baixo na caixa de comentários te pedi para ver se me podias ajudar a^colocar a caixa "ler mais" nisto. De facto, ninguém merece ter que gramar obrigatoriamente com um testamento destes no blogue. Mas também deixo um aviso: ISTO NÃO ERA O POST, ERA SÓ O CAPÍTULO I eheheheheh

Paulo Novais disse...

E queres que te seja sincero. Muito do que escreveste suou-me mesmo a absurdo.

Queres um exemplo:
«As capacidades de Queiroz: este quase ódio que inundou o país a propósito do Carlos Queiroz é um verdadeiro case study sociológico em Portugal, afirmando-se como manifestação de uma patologia social muito portuguesa que eu desenvolverei em post à parte e à qual podemos chamar, de modo rudimentar, SDSPC - "Síndrome da Disfunção Social do Português Competente".

Reduzes a opinião dos que não gostam de Queiroz a um "case study" ou ao professor Karamba. Estavas à espera do quê?

Cá espero, na volta, os restantes capítulos!

É caso para dizer... Karamba que os gajos jogaram mal!

Rui Moreira disse...

Obrigado por teres retirado a parte em que digo que me referiria a isso noutro post, contestas uma tese que não ouviste porque não gostaste do sumário e toca a tirar-lhe a parte em que se diz que aquilo é só um sumário.

A mim soou-me a absurdo e soa-me, desde o início, haver tanto horror pelo normal. É sobre essa permanente desvalorização do normal, daquilo que é honesta e realisticamente expectável, que irei falar.

Quanto aos professores Karambas, não são só os que não gostam de CQ (o estúpido é que eu nem sequer gosto particularmente de CQ), mas os que se fartaram de profetizar a desgraça a esta selecção. E esses, meu caro, espalharam-se ao comprido uma, duas e três vezes antes de acertarem...

Paulo Novais disse...

Pois então resumes muito mal. E tens um sentido de amplitude dos factos em que arranjas um saco e metes tudo e todos lá dentro.
Porque para ti quem discorda de ti, não percebe de futebol ou acredita no Karamba ou pertence a uma seita maluca ou está prestes a entrar num estudo cientifico do National Geographic ou todas as mencionadas.

No fundo generalizaste e caracterizaste de uma forma que quiseste ridicularizar as opiniões das pessoas.

Nota: só retirei a parte que referes para não me estender mais no comentário. Mas em nada alterava o que escrevi. Porque escrevi o que penso.

Rui Moreira disse...

Há quem discorde de mim a perceber muito mais de futebol do que eu e há quem discorde de mim a não perceber a ponta de um corno. E há uma enorme percentagem de gajos que já vinham a anunciar uma catástrofe (que, é bom que se diga, não aconteceu) desde o jogo com a albânia (e, se me fizeres o favor de ler o post direito, deves reconhecer que comecei por te excluir do grupo). De resto, eu não quis ridicularizar nada, mas quando ouço e leio gajos que diziam que não íamos estar no Mundial a gabarem-se de terem acertado que não íamos passar aos quartos-de-final, não sou eu que ridicularizo essas opiniões, essas opiniões é que já são, de si, ridículas.

Paulo Novais disse...

Esse que não percebe a ponta de um corno, sou eu admito. Limito-me a ver um jogo, imaginar que sou o Rui Santos (bem menos aquela cena de levar a coça) e pronto.
Quanto à catástrofe de que falas e que uma grande percentagem de pessoas (as tais que não percebem de futebol, só pode ser) vinham anunciando, bem, essa porra acho que é uma contestação dos factos.

Mas espera lá. Quem foi que disse que a selecção fez finalmente uma competição normal? Ups, não foste tu?
Então isso quer dizer que és dos que percebe de futebol, claro.

Sabes o que é ridículo. Mesmo?
É o que aconteceu com o Nani e que ninguém sabe. O que disse o Deco no final do jogo com a Costa do Marfim. Ridículo é aquela palhaçada do grupo do OA (ofendidos anónimos) com o Deco a pedir desculpa, para inglês ver. E sabes que mais é ridículo. O seleccionador nacional constantemente a lamuriar contra o tempo, a bola, o relvado, o sol, os árbitros, enfim, qual Calimero qual quê. E sabe s que mais é ridículo? As palavras de Cristiano no final do jogo ontem. E as do Deco.

Agora digam-me. É este um treinador competente? Pode ser que seja. Mas não para a selecção de Portugal.

Há pois. E nós, os palermas que ficamos aqui a roer as unhas até ao "sabugo" é que somo ridículos.

Mas sabes uma coisa positiva do facto de termos sido corridos do mundial? Acabaram-se as FDP das vuvuzelas.

Hip, hip, hurray...

Abs companheiro

Nuno Sá disse...

Grande Capote, nunca falaste tão bem, desde as constante críticas ao Ricardo :) Por falar nisso, no último Europeu fomos eliminados na mesma fase, graças ao mestre Scolari, aí sim, as culpas foram deles que colocou o fenomenal Ricardo. Bravo Portugal, saímos muito melhor do que o que entramos!

Rui Moreira disse...

Aleluia, um gajo que está mais ou menos de acordo! :D

Abraço!

Paulo Novais disse...

Hehehe

Cá para mim foi subornado, :)

Nuno Sá disse...

Não fui nada subornado, antes pelo contrário :)
Façamos o seguinte raciocínio:
Mourinho reconhece as limitações da equipa e com alguma sorte, ganha. Conclusão: É O MAIOR!
Queiroz reconhece as limitações da equipa e com algum azar, perde. Conclusão: É UM FDP!
Não quero colocá-los no mesmo patamar, apenas quero dar azo ao protelado "case-study" :)

Nuno Sá disse...

Não fui nada subornado, antes pelo contrário :)
Façamos o seguinte raciocínio:
Mourinho reconhece as limitações da equipa e com alguma sorte, ganha. Conclusão: É O MAIOR!
Queiroz reconhece as limitações da equipa e com algum azar, perde. Conclusão: É UM FDP!
Não quero colocá-los no mesmo patamar, apenas quero dar azo ao protelado "case-study" :)

Paulo Novais disse...

Desculpa lá Nuno mas perdi-me no teu raciocínio.

Senão vejamos:
Queiroz reconhece as limitações da equipa e com algum azar perde. Conclusão: É UM FDP!

Mas se:
Queiroz reconhece as limitações da equipa e com alguma sorte ganha. Conclusão: É O MAIOR!

E o mesmo exemplo aplica-se a Mourinho, Scolari, Zé da Esquina ou a quem quer que seja.

Vencer é o objectivo de competir. Não existe segundo, terceiro...
Existe o campeão. Existe o primeiro.
Já diz o ditado que "dos fracos não reza a história".

Venha lá esse "case study" que vai dar pano para mangas.