segunda-feira, 24 de maio de 2010

A crise e os mentirosos

O trabalho não é, apenas li o que vem aqui publicado, mas confesso que fiquei arrepiado. Depois fiquei revoltado. Depois ainda com vontade de mentir no IRS (como se eu pudesse) e depois ainda de me juntar aos grevistas e reclamar. Reclamar "até que a voz me doa".
Porque isto é brincar ás governações. É o maior desrespeito que se pode imaginar ao cidadão português. Penalizar constantemente e acentuadamente o nível de vida daqueles que já mal podem e depois... pimba. A crise é só para os parvos.

Mas leia e confira (não recomendado a pessoas com problemas cardíacos, problema de origem nervosa ou portadoras de pacemaker).

Fonte: Corta-fitas

5 comentários:

Anónimo disse...

O sr. é mesmo "dois pesos, duas medidas".
O governo prejudica os seus funcionários não lhes dando aumentos durante 4 anos. Eles fazem greve e o senhor reclama deles porque, coitado, ficou prejudicado numa viagem em vão. Agora que encontrou algo com que se pode rebelar, até vai para o lado dos grevistas.
Dois pesos, duas medidas.

Paulo Novais disse...

Sarcasmo meu caro anónimo, sarcasmo. Não percebeu isso?

Eu farei a minha primeira greve no dia em que as galinhas tiverem dentes.

E até já concordei com algumas greves feitas no passado. Mas isso era no tempo que em algumas greves faziam sentido e tinham realmente razão para ser feitas.
Mas agora fazem-se greves por isto e por aquilo. Até querem aumentos quando o país está perto da bancarrota, imagine-se.
É preciso não ter vergonha nenhuma na cara.

E para ter aumentos, meu caro anónimo, em primeiro lugar deveria ser preciso merecê-lo.
Meritocracia e não chulocracia.

Um peso e uma medida.

Anónimo disse...

Ah a visão liberal e capitalista no seu melhor. Tudo se resumo ao argumento de que mais vale pouco que nenhum.
A mentalidade que hoje impera e que é de tão agrado de muitos patrões. Eles bem agradecem a massa de pessoas com medo do dia seguinte, pessoas que preferem receber pouco e serem mal tratadas do que lutar por melhores condições. Porque patrões e empregados sabem que quem reclamar vai para a rua e existem outras 100 para tomar o lugar do parvo que queria melhores condições.
E assim cresce a nova escravatura a falsos recibos verdes/remunerações baixas, jovens licenciados remediados com baixos salários e trabalhos precários, estágios ad eternum, a geração conhecida em Espanha como "geração 1000€" (aqui será mais geração 500 ou 600€ se tiverem essa sorte). Tudo em nome do: é preferível pouco a nada.
Será sempre um problema relativo porque 10€/h para um alemão é um insulto e para um etiopiano pode ser uma benesse. Mas a pergunta fundamental fica: queremos caminhar em direcção à Alemanha ou em direcção à Etiópia?

E para ter aumentos, meu caro anónimo, em primeiro lugar deveria ser preciso merecê-lo.
Meritocracia e não chulocracia.

Na escola chamávamos a isto estereótipos. Atirar com tudo para o mesmo saco. Normalmente baseado em "anedoctal evidence" (vá lá cultivar-se um bocado no google) e quando isso é trazido para uma discussão, digamos que é o equivalente a usar comparações com Hitler, desrespeitando a lei de Godwin, levando a que a discussão perca toda a validade que tinha ou poderia ter tido.
Por isso vou-me retrair de ir no caminho que quer seguir pois face às provas de incompetência e estupidez que vi e vejo no privado, poderia facilmente dizer são todos uns idiotas, gente parada no tempo onde resumindo-se tudo a uns chulecos incluindo o senhor.
Poderia mas não o faço porque sei que maus profissionais existem em todo o lado, porque sei que estereótipos são as armas dos fracos. Portanto, cresça e amadureça até conseguir evoluir além da visão preto e branco que tem em tudo.

Paulo Novais disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paulo Novais disse...

@anónimo
Estes argumentos e a linguagem que utiliza no seu resumidissimo comentário (qual cassete, qual quê), mais do apresentar argumentos válidos usa os chavões do costume, usa uma pretensa superioridade, segundo acha o próprio a todos os níveis, para achar que é dono da razão.
Bem, ficamos a saber que andou na escola e se cultiva no Google.
E usa termos franceses para reforçar a sua superioridade, faz comparações anedóticas porque acha que é sinal de inteligência.

Pois eu, anónimo, mais do que preocupado se realmente tudo o que "bufou" no seu comentário não passarão de gases, preocupo-me com o país. E com a meritocracia, sim. Que outra forma existe de distinguir as pessoas que não seja o mérito que cada um realmente tem e não as palavras lindas e estrangeiras que usa? Chame-lhe farinha do mesmo saco, chame-lhe estereotipo, o que quiser. Eu chamo a isso combate à chulice militante. Em que não chega estar empregado, é preciso realmente trabalhar. E mostrar o seu valor.
Não basta decorar a cassete do partido e dizer uma quantidade de idiotices para parecer inteligente e superior e ganhar o mesmo do colega que se esfalfa todos os dias, porque menos culto ou até com menos estudos, trabalha e não delira.
Mas isso sou eu, que não pretendo parecer mais inteligente do que ninguém. Apenas quero ajudar a acabar com a chulice e com a subsidio-dependência em que a esquerda mergulhou este país.
Vá aparecendo. Sempre poupa no Google.