"França, Itália e Grécia tiveram ontem a oportunidade de imaginar o que seria dos seus países sem os imigrantes. Durante um dia, estes deixaram de consumir e de trabalhar, na esperança de que a população tomasse consciência do papel fundamental que desempenham nos países que os acolheram.
"A ideia, já testada nos Estados Unidos em 20006, partiu agora da plataforma «24 horas sem nós: um dia sem imigrantes», que distribuiu à Imprensa o seu manifesto. Nele explicam que são «homens e mulheres de todas as crenças, de todas as tendências políticas e todas as cores de pele, imigrantes e descendentes de imigrantes, cidadãos conscientes do contributo essencial da imigração para o nosso país».
"Gente que, explicam, está farta «das declarações indignas proferidas por alguns políticos que procuram estigmatizar e criminalizar os imigrantes e os seus descendentes.» Conscientes do seu papel, optaram por este dia que mais do que de greve pretenderam que fosse um momento simbólico, e demonstrasse a sua vontade de contribuir para uma sociedade mais justa, em que quem vem de fora não seja olhado apenas em termos utilitários, como se fossem coisas para usar e deitar fora.
"De facto, num momento de crise, é fácil aproveitar o aumento do desemprego para se fazerem um discurso de ódio, como se expulsar os imigrantes resolvesse todos os problema. É sobretudo contra este aproveitamento cobarde e indigno, que a plataforma quis e quer agir. Conseguiram, pelo menos, que durante vinte e quatro horas a sua presença fosse sentida. Num país como em França onde os trabalhadores activos imigrantes representam 11% da força de trabalho, e em sectores muito diversificados da economia, a acção teve impacto. Como todos os movimentos de cidadania, obriga a parar e pensar. Podiamos importar a ideia."
Isabel Stilwell,
destak.pt, 1.3.2010
12 comentários:
Sim, podiamos. Sempre se vi assim a quantidade de imigrantes que nós temos.
Há pessoas que deviam emigrar (para saberem o que é a vida!).
E há pessoas que deviam emigrar pois Portugal só precisa de portugueses que gostem de portugueses.
Então de que está o anónimo à espera.
Ou pensa que é mais patriota do que nós?
Continue a enganar-se então. Pela sua lógica, é então um emigrante português em Portugal.
Mas de que vale chover no molhado. Imagine lá que uns poucos milhares de racistas como vocês têm razão sobre os restantes mais de 10 milhões, que por então apenas vivem.
Hehehe... isto é que vocês são obtusos.
Mas continue a frequentar a nossa rua. Pode ser que o ar do Norte e a nossa companhia finalmente o façam ver a realidade.
"Então de que está o anónimo à espera."
De nada já que estou com o meu povo.
"Ou pensa que é mais patriota do que nós?"
Não penso, sei.
"Mas de que vale chover no molhado. Imagine lá que uns poucos milhares de racistas como vocês têm razão sobre os restantes mais de 10 milhões, que por então apenas vivem."
Ó minho-timorista, você é agora porta-voz dos 10 milhões de portugueses? É que nem pense nisso.
"Hehehe... isto é que vocês são obtusos."
Compre mas é um espelho lá para a sua casa.
"Mas continue a frequentar a nossa rua. Pode ser que o ar do Norte e a nossa companhia finalmente o façam ver a realidade."
Mas qual realidade?! A realidade de que a maioria dos portugueses não vota em partidos nacionalistas e que por isso estou errado nas minhas convicções?! Agora, um tipo só está certo se tiver a maioria das pessoas com ele, isto é que é obtuso.
Você não sabe nada. Pensa que sabe.
As suas convicções são o que são. São suas. Nada mais. Por muita força que você faça.
Que estão erradas? Pois se os tais 10 milhões, dos quais não sou nem quero ser porta-voz, não são racistas como vocês, que é que acha?
Que não votam em partidos extremistas, nacionalistas ou não? Pois não. Porque se as convicções racistas destes 10 milhões fossem o que você queria que fossem, também eles quereriam resolver os emigrantes daqui para fora.
E então votariam em vós. Mas não. Abra os olhos. Ou feche, sei lá.
Que faz diferença 10 milhões pensarem que vocês são extremistas e você achar que as suas convicções são mais fortes e válidas? Não que ideia. Que interessa o que você acha de si e das suas convicções?
Que sou obtuso? A diferença é que eu sei que sou. Bastante menos do que o anónimo, mas sei.
E Explique lá outra vez isso do minho-timorista.
Hehehe
"Você não sabe nada. Pensa que sabe."
Se vossa majestade assim o diz...
"As suas convicções são o que são. São suas. Nada mais. Por muita força que você faça."
Veja-se ao espelho, veja-se ao espelho.
"Que estão erradas? Pois se os tais 10 milhões, dos quais não sou nem quero ser porta-voz, não são racistas como vocês, que é que acha?"
Se não é porta-voz dos portugueses porque fala em nome deles?
"Que não votam em partidos extremistas, nacionalistas ou não? Pois não. Porque se as convicções racistas destes 10 milhões fossem o que você queria que fossem, também eles quereriam resolver os emigrantes daqui para fora.
E então votariam em vós. Mas não. Abra os olhos. Ou feche, sei lá."
Estará por acaso, a defender que a maioria tem sempre razão? Saiba que os partidos nacionalistas têm subido de votação, mesmo em Portugal. Ou seja, cada vez há mais pessoas a pensar como eu e menos a pensar como você, e quando estivermos em maioria, sim, porque as coisas mudam, ao contrário do que você acredita, você fará o favor de estar calado pois pela sua própria lógica só as pessoas que estão em consonância com a maioria estão certas.
"Que faz diferença 10 milhões pensarem que vocês são extremistas e você achar que as suas convicções são mais fortes e válidas? Não que ideia."
E assim fala a pessoa mandatada pelos portugueses para falar em nome deles. Ó homem fale por sí e deixe lá os portugueses da mão.
"Que interessa o que você acha de si e das suas convicções?"
Numa democracia, interessa tudo.
"E Explique lá outra vez isso do minho-timorista."
Para bom entendedor, meia palavra basta.
"Que sou obtuso? A diferença é que eu sei que sou. Bastante menos do que o anónimo, mas sei."
A sua opinião sobre a minha pessoa é-me igual ao litro. E só revela que você está sem argumentos e por isso só lhe restam os ataques pessoais.
Para fim de conversa:
Ataques pessoais? Onde? Dizer que o considero obtuso? Enfim. Pouco poder de argumentação faz com que se tenha tendência a personalizar os assuntos.
Quando falo em obtusidade refiro-me ao nacionalismo de extrema direita. A si não conheço nem faço questão nenhuma. Generalize...
Mesmo para terminar pois não vou perder mais tempo com o que considero ser das coisas mais insignificantes que tenho ouvido:
- você é o ultimo a ter o direito de falar em democracia. Ao menos ganhe vergonha na cara e deixe a democracia para os democratas.
Assuma-se. Tenha coragem. Você é nacionalista de extrema direita.
Democrata. Deixa-me rir. Não basta saber o significado e repetira a palavra muitas vezes.
"Ataques pessoais? Onde? Dizer que o considero obtuso?"
Sim, claro. Isso é tão óbvio que até uma pessoa como você devia perceber.
"Enfim. Pouco poder de argumentação faz com que se tenha tendência a personalizar os assuntos."
É mais é adjectivar negativamente quem não pensa como nós.
"Quando falo em obtusidade refiro-me ao nacionalismo de extrema direita. A si não conheço nem faço questão nenhuma. Generalize..."
Com isso está a fazer ataques pessoais a quem é nacionalista. Se eu disser que quem é socialista é traidor, não estou a fazer um ataque pessoal a quem é socialista?
"você é o ultimo a ter o direito de falar em democracia."
Se você fosse o dono da democracia, tinha toda a legitimidade para dizer isso.
"Ao menos ganhe vergonha na cara e deixe a democracia para os democratas."
E deixo, só não deixo para aqueles que confundem anarquia com democracia.
"Assuma-se. Tenha coragem. Você é nacionalista de extrema direita."
Como o nacionalismo está situado na extrema-direita, eu não preciso de assumir nada, você é que tem de aprender alguma coisa sobre política.
"Democrata. Deixa-me rir. Não basta saber o significado e repetira a palavra muitas vezes."
Sim, segundo o seu conceito de democrata, eu não sou democrata pois não sou liberal nem anarquista, o que me dá uns grandes abalos.
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