É com satisfação que vejo que este tema das autárquicas está a empolgar os blogueiros. Aleluia … Se este fenómeno tem acontecido há quatro anos atrás, provavelmente o tema do momento seria a recandidatura do RR. Apenas espero que isto tenha repercussões para o exterior. Finalmente existe entusiasmo por parte das pessoas. Quanto mais não seja por isso, a potencial candidatura independente já esta a causar impacto.
Já que o que está subentendido são os benefícios e/ou malefícios de uma candidatura independente, e tendo como ponto de referência as perguntas lançadas no post do Rui Moreira (abraços meu caro), dou de uma forma compiladora, as mais-valias que uma eventual candidatura independente poderá trazer. Desta forma:
1. A ausência do lobby partidário, já que neste sistema político chamado democracia, em que a autoridade emana do conjunto dos cidadãos, baseando-se nos princípios de igualdade e liberdade (para além de outras questões que todos reconhecem, mas que agora não é oportuno esmiuçar);
2. A candidatura de que se fala, não é forçosamente uma candidatura associada a um movimento alternativo da direita. Apesar de o hipotético candidato estar assente sobre os postulados da direita, conserva uma equidistância natural o que lhe proporciona livre arbítrio sobre os chavões dessa mesma direita, associando-se sobretudo às boas ideias, venham elas de que lado vierem. Não é à toa que é um liberal… Como tal, poderá cativar muita malta da esquerda;
3. Nas passadas autárquicas, houve uma taxa de abstenção superior 32%. Como tal, haverá muita gente que não se identifica com os protagonistas da actual bipolarização. E uma nova candidatura poderá preencher os intentos de muitos abstencionistas, levando-os às urnas;
4. Numa situação de bipolarização, é saudável que exista um elemento catártico para equilibrar uma congeminência bipolar.
Há mais para dizer, mas fica para depois.
1 comentário:
Caro Sérgio Vilan Oliveira ! Mas afinal face ao 'perfil' de quem é que estás a falar ?
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