quinta-feira, 12 de abril de 2012

Fumar ou pagar, eis a questão!!


Fui fumador durante mais de metade da minha vida. Já não fumo há cerca de 6 anos.
No entanto não posso concordar com esta guerra paranoica contra o consumo de tabaco. Que se restrinja o consumo de tabaco nos moldes em que é feito actualmente concordo. Até que se acabe com zonas de fumadores em locais que possam afectar funcionários que aí laboram.

Mas dentro de espaços pequenos fechados?
O que é para o governo um espaço pequeno fechado? Um carro? E uma sala ou quarto de 10/12 metros quadrados, cheia de cortinas, alcatifas, camas ou sofás? E quem restringe a casa dos fumadores? E quem protege lá as crianças? Ou melhor, como fiscalizariam isso?

Toda esta perseguição se faz a coberto da fragilidade do SNS. Muito bem. Concordo que temos que tomar medidas preventivas que obstem situações potenciadoras de gerar doenças no futuro, caso do tabaco, continuem a ocorrer e a honorar um sistema de saúde já de si muito frágil.

Então persiga-se também com a mesma dureza e inflexibilidade a venda e consumo de bebidas alcoólicas e estupefacientes.  Já para não falar do açúcar, gorduras alimentares e todos os alimentos que potenciam, pelo seu consumo, doenças graves futuras.
Principalmente o álcool, que começa já hoje a ser consumido pelos nosso jovens a partir dos 13/14 anos.

Porque se o problema é realmente não sobrecarregar o sistema nacional de saúde com comportamentos de risco que venham num futuro a tornar-se numa despesa para este mesmo serviço, porque não se cria então uma taxa adicional, ao exemplo da nova taxa de segurança alimentar, sobre o consumo e venda de produtos potencialmente perigosos para a saúde.
Isso sim, era ter tomates de tomar medidas eficazes e dissuasoras do consumo e venda de tabaco, álcool e outros.

Henricartoon

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