quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Merdas destas metem-me nojo.


Lara Logan entrou para a CBS News em 2002 e é principal correspondente internacional desde 2006, ano em que também começou a fazer reportagens para o conceituado programa "60 Minutos".
A jornalista de origem sul-africana, de 39 anos, faz ainda participações regulares nos programas "CBS Evening News", "The Early Show" e "Face The Nation".
Apesar da ordem das autoridades egípcias para regressar a Nova Iorque, a jornalista quis regressar ao Cairo: "É muito difícil para mim ficar afastada desta história. Sinto que é uma falha a nível profissional", confessou. Mas o pior ainda estava para vir.

A CBS News informou que a sua correspondente estava na praça Tahrir a 11 de Fevereiro, para testemunhar a alegria da população pela saída do presidente egípcio do poder, quando ela, a sua equipa e os seus seguranças foram atacados por uma multidão de cerca de 200 indivíduos. Lara Logan sofreu "um brutal e continuado ataque sexual". Regressou aos EUA no dia seguinte e foi hospitalizada. Actualmente, está em casa em recuperação.


Independentemente de não ser um acto raro, a agressão e ofensas a membros da imprensa, atentados ao seu bem estar e integridade física, à sua liberdade de expressão e de informar, mete-me um asco profundo que uma pessoa tenha que passar o que passou esta jornalista no exercício da sua profissão. Aliás, todo e qualquer abuso sexual, seja a quem for e sob que pretexto for, mete-me nojo e devia ser alvo de punição equivalente mas agravada ainda por cima. Porque só assim se pode vingar um acto destes. porque justiça nunca se fará. Porque a jornalista terá que viver o resto dos dias da sua vida com este acto na sua memória. E com todas as consequências que daí advirão para si.

E não me venham com actos isolados, ou com fúria compulsiva da multidão, ânimos exaltados ou qualquer outra justificação para este vil acto. Porque nada disso leva a que umas dezenas largas de homens, esvaziem os "tomates" numa jornalista e achem que marcam assim uma posição qualquer. A jornalista era uma mulher, bonita, no lugar errado à hora errada, nas mãos de violadores. Nada mais. Puros e simples violadores.

Fonte: JN

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