Incentivos da autarquia e construção do fluviário são algumas das razões que explicam o aumento de nascimentos naquele concelho do Alto Alentejo.
Desde que a Câmara de Mora decidiu atribuir um subsídio a cada bebé que nasce no concelho, o número de nascimento aumentou 100%.
O presidente da autarquia alentejana diz que o subsídio à natalidade tem ajudado ao “baby boom”, mas outros incentivos também são disponibilizados aos jovens de Mora.
Muitos casais jovens não só tiveram o primeiro filho, como o segundo, o terceiro e há casos de famílias com quatro filhos. A Câmara paga entre 500 e 1500 euros por cada bebé.
O autarca Luis Simão explica que entre 2007 e 2010 o número de nascimentos quase duplicou no concelho.
Além dos subsídios à natalidade, Luís Simão diz que a construção do fluviário também contribuiu para fixar população jovem, através da criação de postos de trabalho.
A Câmara criou vários incentivos para os jovens, como um desconto de 25% na aquisição de terrenos municipais para a construção de habitação, descontos nas taxas e licenças, ajudas à recuperação de casas nos centros urbanos, entre outros.
O resultado é a fixação dos jovens e um autentico “baby boom”. Questionado sobre se os subsídios vão acabar devido à crise, Luís Simão responde que “em ambiente de crise muito mais se justificam alguns apoios sociais”.
Os subsídios à natalidade no concelho de Mora em 2010 foram os maiores de sempre desde que a edilidade implementou os incentivos à natalidade, tendo atingido os 25.500 euros, correspondendo a 31 nascimentos, dois deles 4º filho, um aumento de 20,4% face a 2009.
No total, a Câmara de Mora já subsidiou em 99.500 euros os bebés morenses desde que iniciou a sua política de incentivos, ficando 2010 como o ano de maior natalidade.
in Rádio Renascença, 4-1-2011
3 comentários:
Nuno, se até então nasceu 1 bebé e entre 07/10 nasceram 2... já se duplicou!
Quantos nasceram afinal?
:)
A notícia fala em 31 nascimentos desde que a edilidade implementou os incentivos à natalidade.
Mesmo que tivesse nascido só um, teria valido a pena apoiar essa família.
Apoiar as famílias e os nascimentos quando a população portuguesa está a envelhecer a olhos vistos, vale sempre a pena.
Apenas fiquei curioso, pois de 1 nascimento para 31, é um sucesso estrondoso.
Funciona. Agora falta que outros municípios ponham os olhos na iniciativa e tenham o bom senso da a repetir nos seus concelhos.
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