quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Camarate ou disparate?
Ora, antes de mais, aqui ficam os meu parabéns ao Paulo Novais e ao Sérgio Oliveira pela reformulação gráfica da nossa estimada Rua do Souto.
Quando folheava os jornais do dia, deparei-me com uma notícia que, provavelmente, não despertou o interesse da maioria dos leitores por ser, precisamente, vulgar. Os sucessivos inquéritos ao que aconteceu aquando da morte de Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa parecem-me ser um motivo de embaraço para o nosso país.
Após inúmeras comissões de inquérito, de processos, de tinta corrida em páginas e páginas de jornais, de polémicas diversas, de todos os portugueses já terem percebido e lido em vários locais que este caso implicará várias individualidades do país... das duas umas, ou damos o caso por encerrado ou de uma vez por todas diz-se a verdade. Agora estes sound bytes que são lançados de quando a quando em nada enobrecem o nosso país, a nossa democracia e, claro, os nossos políticos, é que não fazem sentido.
Está mais do que investigado, está mais do que sabido...todos sabem o que aconteceu e, por isso, ou têm a coragem de trazer a verdade à praça pública, ou calem-se de vez, resignem-se perante a vossa falta de coragem, todos, de uma ponta a outra do espectro político português!
Chega de teatro...
Publicada por
Ramiro Brito
às
17:53
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3 comentários:
Esse é um dos muitos casos, talvez dos mais graves, pois foi um atentado à jovem democracia portuguesa mais do que a algumas pessoas, em que a culpa irá morrer solteira e ainda por cima com pior fama do que uma prostituta da rua S. António.
Assino por baixo. Não têm tomates, juntem-se ao Castelo Branco. Bando de maricas.
Todos os dados apontam para que tenha sido um crime. Amaro da Costa viu que o saco azul da compra de armas (negócio mais sujo que o da droga e mais lucrativo) continuava activo - tendo a Guerra Colonial acabado há 5 anos - e andava a investigar. Por isso foi morto.
Todas as provas de acidente são sem sentido e disparatadas. Daí uma nova Comissão de Inquérito para chegar mais perto da verdade.
Uma não, Nuno. Outra.
A nona.
Porra já chega. As conclusões vão ser sempre as mesmas.
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