sexta-feira, 7 de maio de 2010

Traficantes de armas e droga recebem rendimento mínimo

«Os membros desta rede viviam vidas de luxo mas recebiam quase todos o rendimento mínimo garantido. Foram detidas 23 pessoas, entre elas uma mulher, e realizadas 50 buscas.
Nenhum destes suspeitos tem emprego, mas apresentam um nível de vida extremamente elevado. Por exemplo, um dos detidos vive numa moradia avaliada em 500 mil euros e tem um Mercedes que custa cerca de cem mil.
Porém, apesar da vida de luxo, o grupo não abdicou de receber o rendimento mínimo. Os suspeitos vendiam armas entre os 200 e os 50 mil euros e tratava-se de um negócio de família
».

Acho que era isto que o CDS/PP quer dizer quando alerta o governo e o país sobre a urgente necessidade do RSI ter regras rígidas e apertadas de atribuição e dever ser arduamente fiscalizado.

Afinal está aqui um pequeno exemplo do que todos sabemos que e prática comum. De que a maioria dos beneficiários do RSI o faz sem ter necessidade nem se enquadrar nos parâmetros necessários para usufruir desta prestação social.
Basta ir aos cafés, tascas, bares, eu sei lá. É vê-los bebados, a praguejar, jogar cartas ou dominó, isto claro, quando não estão a fazer um biscate qualquer ou traficar qualquer produto ilícito.

Eu continuo a achar que se devia acabar com o RSI (acabar mesmo, não trocar o nome) e criar uma nova e diferente prestação social.

Podia por exemplo chamar-se RTCS que significa Retribuição por Trabalho Comunitário e Social. O que quer dizer que as pessoas que usufruíssem desta prestação social tinham que dar o seu tempo em troca ao estado para ser usado a bem da sociedade. Afinal também é esta sociedade e este estado que providenciam a dita prestação social.

E teriam um trabalho a favor do estado e da sociedade de 4, 6 ou 8 horas diárias, dependendo da função e das capacidades de cada beneficiário. Teriam que cumprir escrupolosamente e na integra para usufruir da prestação social. E estariam sujeitos a todas as regras e condicionantes que todos estamos quando trabalhamos.

Todos os restantes, que por qualquer outro problema adicional fossem incapazes de se enquadrar nestas novas regras e nesta prestação, seriam sujeitos a uma selecção apertada e com regras também muito rígidas. E receberiam uma prestação social também. Adequada ás condições em que se encontram e seriam analisadas caso a caso.
E todas as pretações estariam sujeitas a um limite temporal de por exemplo 3 e 6 meses, findos os quais teriam que ser sempre reavaliados como se de um novo caso se tratasse para renovar por novo período.

Claro que nos arriscavamos a ter depois todos os donos de cafés, tascas, bares, etc, a reclamar pela descida do negócio e querer eles por seu lado um qualquer subsidio para compensar esta quebra...

Ajuda social sim mas a troco de trabalho. Acabar com a subsidio-dependência e com a remoneração de criminosos e calaceiros.

Fontes: Sol, IOL

2 comentários:

Anónimo disse...

Os maiorews bandidos estãoi na AR e no Governo. Já todos sabemos isso.
Devem ser sócios uma vez que tenho familiares que não têm sociedade com ninguem,. pediram o rendimento minimo e complemento de reforma ou´qualquer coisa assim e negaram.
São familiares que vivem com rendimentos baixos e reformas baixas.
Mas os bandidos têm RM e vivem em casas de luxo, etc.
Por miom mandava todos os tipos do governo para as galés...

Paulo Novais disse...

E esta semana voltamos a ter prova disso com a prisão dos presumíveis traficantes de armas.
Infelizmente, dada a forma tardia em como a justiça actua em Portugal, vão continuar a receber o RSI até a sentença transitar em julgado.

É para isto que fazemos sacrifícios e pagamos cada vez mais impostos.
Para uns, por uma diferença ás vezes de uma dezena de euros não poderem usufruir do que direito seria para quem precisa e termos uns malandros a usufruir de tudo.

Enfim anónimo. Bem-vindo ao Portugal que merecemos. Afinal votamos (eu não) neles e agora... aturem-nos.