Noutro dia ao passar no Largo dos Penedos deparei com uma situação que julguei, na melhor das hipóteses, ser provisória. Sei lá, montada para uma festa, uma comemoração, qualquer coisa.
Mas não. Pelos vistos, é possível agora em Braga, comprar ou alugar (?) a via publica, estacionamento incluído, para montar uma extensão do nosso negócio.
Neste caso, falo de uma esplanada. Uma conhecida pastelaria deste largo, conseguiu montar uma estrutura, provisória ou não, onde desfruta agora da possibilidade de explorar uma esplanada em detrimento do uso da via publica pelos peões ou pela supressão de vários lugares de estacionamento pelos automobilistas. A pegar a moda, será ver por essas ruas de Braga, os pronto a vestir com as cabines de prova no passeio, o Pingo Doce com a padaria em dois lugares de estacionamento (porque o passeio é estreito), o quiosque da Arcadia a vender jornais na esquina do BdP. Sei lá, pode ser a loucura total.
Como é isto possível? Quem autoriza ou aprova estas coisas? É para todos ou temos que ser amigos ou familiares de alguém em especial?
Quanto custa? Qual o beneficio do município nesta transacção?
Não tenho nada contra esplanadas. E existem várias e excelentes em Braga. E são um local excelente para, por exemplo, usufruir da rede da wireless da Braga Digital e escrever este post.
Mas na rua. A ocupar lugares de estacionamento. Com um movimento de viaturas dos mais intensos da cidade? E mesmo em cima da estrada e à mercê de todos os gases dos escapes? É que nem me parece que este local tenha condições para ser atribuída uma licença para exploração de uma esplanada.
Já agora. Só uma pergunta? Onde me dirijo para comprar/alugar a esquina em frente à Rosil? Pois acho que é um local com potencial para qualquer tipo de negócio se poder expandir...
7 comentários:
Eu acho que as esplanadas, sendo estruturas efémeras, podem valorizar o espaço público.
E admiro a coragem de quem ali, sentado naquela esplanada, queira combater a poluição pelo trânsito excessivo...
Nuno
A questão aqui não era a esplanada.
Aliás, este post comecei a escrevê-lo numa e acabei em casa.
A minha questão é sim aquilo que considero estranho e um abuso, que é a utilização da estrada/estacionamento para a montagem desta estrutura.
Já sabia que o subsolo em Braga está à venda (por qualquer preço e a todo o custo). Estranhei que também já avançassem esta venda/aluguer para a superfície desta forma.
E que tal irmos ao local, analisar a questão... E juntavamos o "Conselho de Administração" do ruadosouto, para o tal café à muito falado (mas sempre adiado, à portuguesa)?
Combinado.
Vou marcar com o resto do pessoal. Terá que ser num fim-de-semana pois em dias de trabalho vai ser difícil juntar-mo-nos todos numa esplanada, hehehe.
Vou falar com o resto da malta. Só fica de fora o angolano que está no bem bom. :D
Abs
Ainda assim, Paulo, se conseguisses o contributo do angolano (o "palanca negra"?) para o nosso "meeting" seria bem bom. Mesmo que ele defenda o Névoa!...
Penso que o blog é e pode ser interessante. Deixo algumas questões para o debate:
*qual ou quais os objectivos do ruadosouto?
*como comunicar? (Que textos fazem sentido, quais os que não devemos "postar"?)
* a quem queremos comunicar?
Gostaria de ter o contributo de todos - começando pelo Rui - para uma reflexão mais rica.
As tuas sugestões são válidas.
Duas das respostas eu posso já dar. No que a mim diz respeito, claro.
Como comunicar? Como cada um quiser e entender. Uma das vantagens da rua do souto é a liberdade de cada um se exprimir, a começar por nós e acabar nos comentadores da rua.
Que textos? Todos os que nos der na gana.
Outra coisa não faz sentido.
A quem queremos comunicar? A todas as pessoas possíveis. Criar polémica. Variedade. Comunica a todas as quem têm a abertura suficiente para vir aqui, ler os textos do Nuno, as parvoíces do Paulo, os defensores incondicionais do Sporting de Braga, as opiniões sempre polémicas do Sérgio e do Ramiro ou mesmo o Rui a defender o Névoa.
E pessoas que querem comentar as nossas opiniões. Apoiando, criticando, mas criando sempre diálogo. Saudável.
Isto acho que e a Rua do Souto. Cada um decora a montra da loja com entende, as pessoas passam na rua e param ou não para ver. Param numas e passam outras à frente.
C'est la vie, mon ami.
Mas vamos falar sobre isto.
Abs
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