quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Este país não é para INCOMPETENTES

A Bolsa de Lisboa acentuou a tendência de forte perda em que entrou durante a manhã, com o PSI 20 a descer já 4,44 por cento face ao fecho de ontem, e a liderar destacadamente a baixa que apresentavam todas as bolsas munidas perto das 11h de hoje.

O país gastou no ano passado 14 mil milhões de Euros a mais do que foi capaz de produzir. Em consequência o défice ultrapassou os 9%. Para 2010 prevê-se que o estado gaste 13 mil milhões de Euros. Ou seja, o caminho para baixar o defice para 3% até 2013 está cada vez mais negro.
Em consequência disso os juros sobre a divida publica portuguesa e o custo do seguro de incumprimento da mesma, aumentaram exponencialmente e Portugal colou-se definitivamente à Grécia, sendo neste momento um país à beira de um ataque de nervos. Estamos a um passo da bancarrota. Corremos o risco de o dinheiro que os bancos pedem emprestado e por suas vez as empresas e singulares a esses bancos, atinja semelhante juro que seja insuportável para o país e tenha consequências desastrosas na economia.
Mas nada se passa. Enquanto a economia entra em colapso e depois do parecer do CE ser de que a lei das finanças regionais não é motivo para uma crise politica e apelar ao consenso das partes, o PS acha que o mais importante é prolongar para o estrangeiro, para os investidores e para o mercado em geral, a imagem de ser birrento, irresponsável, obtuso, enfim, aquilo que quase todos já sabemos e os restantes estão a aperceber-se: o governo PS é caótico, incompetente, irresponsável, autoritário e vai levar país à bancarrota.
Haja alguém que ponha termo a isto.

Está cada vez mais certa a intervenção da presidência da republica.

É talvez altura de considerar o que será mais grave para o país. O arrastar desta incompetência governamental e com ela o desgoverno total do país e o efeito que já se verifica sobre a economia ou, acabar definitivamente e tomar as devidas previdências para destituir o governo e provocar eleições antecipadas.

Talvez seja um mal menor. Talvez seja o sinal de que os mercados esperam para travar esta crise.
 
Fonte: Publico, Sol, Expresso

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