quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Dedicada aos "puristas" da "raça portuguesa" - o que chamam à Rainha Santa Isabel?

Na sequência da discussão gerada em torno deste post, que eu escrevi para comemeorar esta grande notícia, deixo no ar a pergunta com dedicatória, não sem antes colocar alguma lenha (factual) na fogueira:

Isabel de Aragão OFS (ou, usando a grafia medieval portuguesa, Helisabeth; Saragoça, 1271 - Estremoz, 4 de Julho de 1336), foi uma infanta aragonesa e, de 1282 até 1325, rainha consorte de Portugal. Passou à história com a fama de santa, tendo sido beatificada e, posteriormente, canonizada. Ficou popularmente conhecida como Rainha Santa Isabel ou, simplesmente, A Rainha Santa.

Isabel era a filha mais velha do rei Pedro III de Aragão com Constança da Sicília. Por via materna, era descendente de Frederico II, Sacro Imperador Romano-Germânico, pois o seu avô materno era Manfredo de Hohhenstauffen, rei da Sicília, filho de Frederico II.

Teve cinco irmãos, entre os quais os reis aragoneses Afonso III e Jaime II, para além de outro monarca reinante, Frederico II da Sicília. Para além disso, uma sua tia materna foi Santa Isabel da Hungria, também considerada santa pela Igreja Católica.

129 comentários:

Paulo Novais disse...

Nem todos são perfeitos. Tínhamos também que ter alguma ovelha negra na... ascendência.

Já diz o ditado, "de Espanha nem bom vento, nem bom casamento".

Bem. Isto é tudo mentira. Gosto bem de Espanha. E as espanholas... bueno.

Quanto ao vento, realmente...

Anónimo disse...

Branca.

Rui Moreira disse...

Branca, sim. Eu conheço uma pessoa que pensa como mais ou menos como o anónimo, mas é austríaca. Quer saber o anónimo como é que essa pessoa se refere a portugal? Eu digo-lhe: áfrica sobre-sariana. E porquê? NPorque é um país cheio de portugueses. Para ele nós somos os pretos da europa.

A mim não me ofende porque não me sinto pior nem melhor do que ele por ser português. Mas o anónimo era capaz de levar um murro no estõmago se falasse com esse meu conhecido. É que ia ver-se á rasca para discordar...

Anónimo disse...

"Quer saber o anónimo como é que essa pessoa se refere a portugal? Eu digo-lhe: áfrica sobre-sariana. E porquê? NPorque é um país cheio de portugueses. Para ele nós somos os pretos da europa."

Isso dava-me uns grandes abalos, além de insultar essa pessoa até vir a mulher da fava rica. Eu sei quem é o meu povo e ele é europeu.

Anónimo disse...

Ehehehehe

Rui Moreira disse...

também é europeu, caro anónimo. não só, mas também...Mas diga-me lá, defende uma cláusula de "só europeus" na lei da nacionalidade? e se a sua filha casasse com um cabo-verdiano, como era? já viu em que posição ficava o seu neto cabrito?

Anónimo disse...

É exclusivamente europeu, caro Rui Moreira, ou então Portugal não é um país europeu. E quanto ao meu hipótetico neto cabrito, seria nas melhores das hipóteses meio-português e é por isso que sou contra os casamentos inter-raciais.

Anónimo disse...

O que acho da rainha Isabel? muito bem, foi uma boa rainha segundo rezam as crónicas. Bastante europeia por sinal e como tal bastante portuguesa na sua identidade.

Correcção: Não existe tal coisa de raça portuguesa, existe sim a raça branca/caucasiana á qual pertencem os portugueses.

Anónimo disse...

Quer saber o anónimo como é que essa pessoa se refere a portugal? Eu digo-lhe: áfrica sobre-sariana. E porquê? NPorque é um país cheio de portugueses. Para ele nós somos os pretos da europa.

===


primeiro gostaria de saber o que é a africa sobre-sariana? deve ser algo acima da africa subsariana, certo?

Se essa dita pessoa se refere a Portugal como africa subsariana, ou o faz porque é ignorante e nesse caso tenho muita pena, ou o faz só porque tem um parafusos a menos, tal é possivel.
Os pretos da Europa? ahahah ridiculo.

Quanto a isso apenas digo isto: Nós portugueses, racialmente sempre fomos brancos, aliás a nossa genética e antropologia o confirma, tal como a nossa história. Quem está mal que se mude.

Rui Moreira disse...

:)

E eis como, num ápice, a conversa deixou de ser sobre nacionalidade e passou a ser sobre cor de pele

Anónimo disse...

"E eis como, num ápice, a conversa deixou de ser sobre nacionalidade e passou a ser sobre cor de pele."

Está tudo relacionado, caro Rui Moreira.

Sérgio disse...

Neste momento sou confrontado como uma série de atropelos a conceitos, GRITANTE!!! Algum dos ilustres anónimos cujo sarrabulho genético é puramente intercontinental, sabe distinguir nacionalidade, raça e etnia?? Quando se elucidarem sobre esses conceitos, certamente irão repensar o que expuseram. Experimentem!...

Anónimo disse...

Simples, a nacionalidade é o rótulo que um determinado povo tem. E todos os povos têm uma componente racial e outra cultural.

Nuno disse...

O que eu gosto no Brasil é precisamente a misturada de raças e culturas!

Anónimo disse...

E eu cá gosto é do crime e das favelas que existem no Brasil.

Nuno disse...

Há gostos estranhos.

Paulo Novais disse...

O que eu gosto mesmo do Brasil, para além do clima são mesmo as "gajas".

Que conversa. Gosto do Brasil, como gosto de Espanha ou como gosto de muito outros países.

Os cruzamentos de raças, etnias e outros, cada país tem as suas.

Marta Ferreira disse...

Eheh...

Um dia as pessoas acordarão... perceberão que vivem num mundo em que o processo de globalização (que sempre existiu) está cada vez mais acelerado, que as fronteiras são cada vez mais permeáveis, que a afirmação das identidades nacionais atende a especificidades históricas...e que a história de um país é fabricada com base em símbolos (hino, bandeira,...) e mitos fundadores (Viriato, Padeira de Aljubarrota,...)...Perceberão então que cada vez é mais difícil perceber que características tornam Portugal uma nação singular, perceberão que os estrangeiros não "desvirtuam" o país, que não são uma "erva daninha" no meio da floresta de símbolos que demarca o nacional...Porque nenhuma identidade é estanque, fixa... e a identidade Portuguesa não é excepção, e isto nem sequer é apanágio da modernidade. A nossa identidade nacional não é a mesma de há 30 anos atrás... Há 30 anos atrás não era a mesma de há 100, e há 100 anos não era a mesma de há 500...

Ora, visto que as identidades nacionais são mutáveis, e que "puros lusitanos" só mesmo os cavalos... que se nacionalize todos aqueles que paguem impostos e que contribuem para o crescimento do país...

Marta Ferreira disse...

Mas isto é só a minha opinião... que vivo num Portugal a cores! :D

Rui Moreira disse...

Marta, para variar, estou contigo :)

abraço

Rui Moreira

Anónimo disse...

"Um dia as pessoas acordarão... perceberão que vivem num mundo em que o processo de globalização (que sempre existiu) está cada vez mais acelerado, que as fronteiras são cada vez mais permeáveis, que a afirmação das identidades nacionais atende a especificidades históricas..."

Isso é uma lógica que pode ser utilizada para defender tudo e mais alguma coisa. Por exemplo, uma pessoa, no seculo XIV, utilizando essa lógica poderia dizer que a inquisição faz parte do progresso da humanidade, e que sempre existiu de uma forma ou outra a inquisição, e que temos de acompanhar a mudança dos tempos, e que se trata de um processo global inevitável.

Paulo Novais disse...

Isto assim não vale. Não vem aqui um gajo umas horas e já me perdi.

Anónimo da 03:5
Primeiro o que é que os "tomates" tem a ver com cor, excepto também terem pele. E já agora, quem fala atrás do anonimato demonstra muita coisa realmente. Uma delas que tem falta deles. O que fez o anónimo por Portugal mais do que muitos romenos, africanos e tantos outros? Ser português não é só ter nascido em Portugal e ter pele branca.
Ser português é ter tomates de dar a cara e apresentar argumentos válidos que suportem uma ideia, por muito parva que seja. E não vomitar meia dúzia de atrocidades pela boca fora e achar que acabou de inventar a roda.

Anónimo disse...

"Perceberão então que cada vez é mais difícil perceber que características tornam Portugal uma nação singular"

É um genocídio de todo um povo em câmara lenta, por outras palavras.


", perceberão que os estrangeiros não "desvirtuam" o país, que não são uma "erva daninha" no meio da floresta de símbolos que demarca o nacional...Porque nenhuma identidade é estanque, fixa..."


Uma coisa é os portugueses irem ao longo dos tempos acompanhando a modernidade tecnológica, outra coisa completamente diferente são as rupturas civilizacionais causadas pelas invasões de estrangeiros.


"...e a identidade Portuguesa não é excepção, e isto nem sequer é apanágio da modernidade."

Uma identidade que não se mantém não existe.

"A nossa identidade nacional não é a mesma de há 30 anos atrás... Há 30 anos atrás não era a mesma de há 100, e há 100 anos não era a mesma de há 500..."

Na essência é a mesma.

Paulo Novais disse...

Anónimo da 03:57 (deve ser o mesmo da 03:50)

Nós portugueses devemos ser o quê? Racialmente brancos e com provas genéticas e antropológicas? Bolas. Quem fala assim não é gago, não senhor. Não sabe bem o que diz, mas não é gago.

Não queria dizer o anónimo antes que para ser português é preciso ser RACIONAL e não racial?

Olhe que temos em Portugal muito lixo de qualidade exemplar e "racialmente branco".
Eu prefiro um preto, mulato ou um romeno trabalhador e honesto a 100 brancos como o anónimo.

Paulo Novais disse...

anónimo da 10:08

Permita-me discordar. Raça e nacionalidade não tem nada a ver uma com a outra.
Conheço algumas pessoas de outras raças que são bem nacionalistas.
Com provas dadas. E o anónimo?

Anónimo disse...

"Mas isto é só a minha opinião... que vivo num Portugal a cores! :D"

Isso é sinestesia. };P

Paulo Novais disse...

anónimo das 14:11

Eu também acho o Brasil um péssimo exemplo no que diz respeito a aspectos relacionados com a igualdade social, o crime ou a corrupção.

Mas olhe um pouco para o seu umbigo antes de olhar para o dos outros.
Nós cá não temos favelas ou bairros de lata? E miséria? E desigualdade social? E crime ou corrupção?

E somos só 10 milhões.

Anónimo disse...

"Permita-me discordar. Raça e nacionalidade não tem nada a ver uma com a outra.
Conheço algumas pessoas de outras raças que são bem nacionalistas."

E o que é tem a ver a nacionalidade com o facto de algumas pessoas de cor serem nacionalistas? E as pessoas de cor que não são nacionalistas como é que ficam?


"Com provas dadas. E o anónimo?"

Vou fazendo o que posso.

Anónimo disse...

"Eu também acho o Brasil um péssimo exemplo no que diz respeito a aspectos relacionados com a igualdade social, o crime ou a corrupção.

Mas olhe um pouco para o seu umbigo antes de olhar para o dos outros.
Nós cá não temos favelas ou bairros de lata? E miséria? E desigualdade social? E crime ou corrupção?

E somos só 10 milhões."

Mas só por muito má fé é que se pode dizer que a gravidade da situação portuguesa é igual à da brasileira.

Paulo Novais disse...

Bom. Assim está melhor.

Afinal o critério de definição aqui usado é a "gravidade da situação".

Ou seja. Podemos estar a cavalgar todos os dias no aumento da taxa da criminalidade desde que estejamos abaixo de países com o Brasil.

Desculpe, o anónimo disse que era português. Parece mais, assim de longe, é um racista puro e duro. Pode ter gosto.

Anónimo disse...

Bom. Assim está melhor.

"Ou seja. Podemos estar a cavalgar todos os dias no aumento da taxa da criminalidade desde que estejamos abaixo de países com o Brasil."

Ou seja, está a meter palavras na minha boca que nunca disse.


"Desculpe, o anónimo disse que era português. Parece mais, assim de longe, é um racista puro e duro. Pode ter gosto."

Ena, que grande salto lógico, eu também posso fazer o mesmo: você parece mais, assim de longe, um minho-timorista saudosista do ultramar.

Nuno Oliveira disse...

Do ponto de vista da rejeição da imigração por outras "raças inferiores" deveremos considerar que os portugueses não têm o direito de emigrar para outros países mais avançados?

Desse ponto de vista devo agradecer que foi a minha mãe (dum país mais avançado) que veio para Portugal (país que deveria ter permanecido "impoluto") e casado com um ser inferior: o meu pai. Sou um português extremamente sortudo porque possuo metade de um cérebro mais avançado que o resto da população portuguesa. Tenho a vantagem de ser "arraçado" e resistir melhor às doenças que afectam certos portugueses "impolutos", nomeadamente a estupidez crónica e visão miope da vida em sociedade.

Anónimo disse...

"Do ponto de vista da rejeição da imigração por outras "raças inferiores" deveremos considerar que os portugueses não têm o direito de emigrar para outros países mais avançados?"

Como eu não rejeito a imigração por achar que há raças inferiores, a primeira parte da sua pergunta para mim não faz sentido. Quanto à segunda parte da sua pergunta, Portugal é um país livre logo os portugueses podem sair dele à vontade.

"Tenho a vantagem de ser "arraçado" e resistir melhor às doenças que afectam certos portugueses "impolutos", nomeadamente a estupidez crónica e visão miope da vida em sociedade."

Fez teste médicos para ter a certeza disso?

Anónimo disse...

*testes

Rui Moreira disse...

Anónimo:

E Cabo Verde? toda a gente que vive em Cabo verde é mistura de preto com branco. Que me diz da criminalidade lá?

O mesmo se diga da maioria dos Estados do Brasil.

Aliás, quando se associa a criminalidade a questões étnicas ou raciais, o erro de raciocínio está precismaente aí: ignora-se a influência do estilo de vida nas grandes cidades/metrópoles no caldo cultural que conduz à violência. se o objecto da pesquisa forem cidades do tamanho de Braga, por exemplo, vai ter supresas com a criminalidade no Brasil, em Angola ou em Moçambique.

Uma coisa lhe garanto: É mais fácil andar na Restinga do Lobito à noite do que no centro de Braga. E olhe que aquilo está cheio de pretos!

Anónimo disse...

"E Cabo Verde? toda a gente que vive em Cabo verde é mistura de preto com branco. Que me diz da criminalidade lá?"

É preocupante.

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/35467caaaf79cd10498fe3.html

"Aliás, quando se associa a criminalidade a questões étnicas ou raciais, o erro de raciocínio está precismaente aí: ignora-se a influência do estilo de vida nas grandes cidades/metrópoles no caldo cultural que conduz à violência. se o objecto da pesquisa forem cidades do tamanho de Braga, por exemplo, vai ter supresas com a criminalidade no Brasil, em Angola ou em Moçambique.

Uma coisa lhe garanto: É mais fácil andar na Restinga do Lobito à noite do que no centro de Braga. E olhe que aquilo está cheio de pretos!"

Então vá a Pretória que também está cheia de pretos para ver como esta é segura. Mas o ponto que eu quis realçar foi que "caldeiradas" etnicas degeneram em altos níveis de criminalidade, e não associar a etnia x ou y ao crime.

Rui Moreira disse...

Então e o que me diz da criminalidade em Moscovo? Venha daí essa "caldeirada étnica"...

Rui Moreira disse...

E Capetown, anónimo? É assim uma coisa tão insegura? Já agora diga-me, sabia que a província de Gauteng (onde se situam as cidades de Pretória e Joanesburgo) regista 75% da criminalidade desse imenso país que é a África do Sul?

Pois...

Rui Moreira disse...

E Windoehk, anónimo? Fale-me lá sobre a criminalidade e a "caldeirada étnica" em Windoehk.

Anónimo disse...

"Então e o que me diz da criminalidade em Moscovo? Venha daí essa "caldeirada étnica"..."

Não chega aos pés do que acontece no Brasil, em certas zonas dos EUA e na África do Sul.

Anónimo disse...

"E Capetown, anónimo? É assim uma coisa tão insegura?"

É de fugir.

http://www.expatcapetown.com/crime-in-south-africa.html

"Já agora diga-me, sabia que a província de Gauteng (onde se situam as cidades de Pretória e Joanesburgo) regista 75% da criminalidade desse imenso país que é a África do Sul?"

E depois? São pouco perigosas essas cidades?

Anónimo disse...

"E Windoehk, anónimo? Fale-me lá sobre a criminalidade e a "caldeirada étnica" em Windoehk."

Não conheço Windoehk portanto fale você.

Paulo Novais disse...

anónimo 18:36

Eu não ponho palavras na boca de ninguém: "Mas só por muito má fé é que se pode dizer que a gravidade da situação portuguesa é igual à da brasileira." O anónimo encarrega-se bem disso.
Minho-timorista???? Saudosista do ultramar??? Não há duvida nenhuma. realmente o anónimo deve mesmo ser um português muito, muito, mesmo muito puro.

Ora troque lá isso em miudos. Só para eu ter a certeza e depois não ser ac usado de colocar palavras na boca de ninguém.

Rui Moreira disse...

Sobre Windoehk, numa penada: é a capital da Namíbia, tem uma "caldeirada étnica" e é uma cidade que pode perfeitamente considerar-se muito segura, face à sua dimensão.

Pretória e Joanesburgo são cidades muito perigosas e violentas, mas o que eu gostava que o anónimo, que trouxe aqui o exemplo de Pretória, me explicasse, se souber, é porque é que representam 75% da criminalidade na África do Sul. O resto da África do Sul deve ser ainda ocupado por loiros Boers, sem "caldeiradas étnicas".

Quanto a CapeTown, o anónimo tem noção do imenso decréscimo de criminalidade que se tem verificado nessa cidade nos últimos anos? Se não tem, devia ter, porque o artigo cuja leitura me recomenda o menciona, embora com dados já algo desactualizados. É que a situação, desde 2008 (que é o último ano referido no artigo),continuou a melhorar. E a minha pergunta é: o anónimo acha que melhorou porquê? Acabaram com a "caldeirada étnica" nos últimos quatro anos?

Quanto à segurança de Moscovo, valeu pela gargalhada.

Cumprimentos

Paulo Novais disse...

Vá lá. Só teve de recorrer a setembro de 2008 para arranjar noticias sobre a criminalidade em Cabo Verde.

Paulo Novais disse...

Sobre Capetown já nem vou ver, ora bolas.

Anónimo disse...

"Sobre Windoehk, numa penada: é a capital da Namíbia, tem uma "caldeirada étnica" e é uma cidade que pode perfeitamente considerar-se muito segura, face à sua dimensão."

Mal qual é a "caldeirada étnica" que Windoehk tem?

Anónimo disse...

"Pretória e Joanesburgo são cidades muito perigosas e violentas, mas o que eu gostava que o anónimo, que trouxe aqui o exemplo de Pretória, me explicasse, se souber, é porque é que representam 75% da criminalidade na África do Sul."

Aonde é que estão essas estatisticas? Também devia saber que o crime acontece mais nas cidades do que no campo.


"O resto da África do Sul deve ser ainda ocupado por loiros Boers, sem "caldeiradas étnicas"."

Sabia que os Boers andam armados e que vedam as suas propriedades com arame farpado por causa dos criminosos?

Anónimo disse...

"Quanto a CapeTown, o anónimo tem noção do imenso decréscimo de criminalidade que se tem verificado nessa cidade nos últimos anos? Se não tem, devia ter, porque o artigo cuja leitura me recomenda o menciona, embora com dados já algo desactualizados. É que a situação, desde 2008 (que é o último ano referido no artigo),continuou a melhorar. E a minha pergunta é: o anónimo acha que melhorou porquê?"

Não sei se melhorou ou não, é que você não apresenta dados nenhuns.

"Acabaram com a "caldeirada étnica" nos últimos quatro anos?"

Bem, os brancos não têm parado sair da África do Sul.

"Quanto à segurança de Moscovo, valeu pela gargalhada."

Se sabe mais do que eu, exponha os seus dados, homem, não se envergonhe, é que está em sua casa.

Saudações

Anónimo disse...

"Sobre Capetown já nem vou ver, ora bolas."

É melhor não, que assusta.

Anónimo disse...

"Vá lá. Só teve de recorrer a setembro de 2008 para arranjar noticias sobre a criminalidade em Cabo Verde."

Se você tem dados mais recentes, força aí, compadre.

Anónimo disse...

"Eu não ponho palavras na boca de ninguém: "Mas só por muito má fé é que se pode dizer que a gravidade da situação portuguesa é igual à da brasileira." O anónimo encarrega-se bem disso."

Eu tentei fazer ver que a criminalidade do Brasil é muito superior à de Portugal (devido à heterogenidade do Brasil), e você disse que para mim era bom que criminalidade de Portugal fosse aumentando desde que ficasse atrás da criminalidade do Brasil, e isto como é óbvio para todos nada tem a ver com o que eu disse.

"Minho-timorista???? Saudosista do ultramar??? Não há duvida nenhuma."

Essa acusação segue a mesma linha de pensamento daquela que você me fez.

"realmente o anónimo deve mesmo ser um português muito, muito, mesmo muito puro."

O que é que a pureza tem a ver com o que eu digo?

Anónimo disse...

Anónimo:Qual é a sua nacionalidade?!
;)

Anónimo disse...

Portuguesa, porquê?

Paulo Novais disse...

"Vá lá. Só teve de recorrer a setembro de 2008 para arranjar noticias sobre a criminalidade em Cabo Verde."

Não, não tenho dados mais recentes porque não procurei. Mas citar dados com ano e meio é no mínimo forçado.

Em 2008 o défice em Portugal era inferior a 3%.
E ainda tínhamos o Jornal Nacional da TVI.
Ora bolas.

Anónimo disse...

Sim, a criminalidade de Cabo Verde deve ter mudado radicalmente neste ano e meio.

Paulo Novais disse...

A pureza não tem nada a ver com nada, excepto talvez para o anónimo.
Porque faz comentários dignos do "mein kampf". Eles sim, consideravam-se a raça pura, perfeita e melhores que todos os outros. Até que os portugueses, imagine.

Quanto à criminalidade do Brasil, apenas comentei o facto de o anónimo ter dito "Mas só por muito má fé é que se pode dizer que a gravidade da situação portuguesa é igual à da brasileira." Não fiz as contas, mas considerando que só o Rio tem mais população do que Portugal, se compararmos percentualmente com Lisboa, não sei não. Mas está bem.

E já agora, como se eu fosse muito burro, explique-me lá porque serei eu saudosista do ultramar, s.f.f.

Anónimo disse...

Por instantes pensei que fizesse "copypast" do meu comentário e dissesse: Isto é curiosidade...eheheh

Só perguntei pq fiquei na dúvida pois " Perseverança" não é uma caracteristca muito portuguesa...
Note-se , sou portuguesa!
:)

Anónimo disse...

"A pureza não tem nada a ver com nada, excepto talvez para o anónimo.
Porque faz comentários dignos do "mein kampf". Eles sim, consideravam-se a raça pura, perfeita e melhores que todos os outros. Até que os portugueses, imagine."

E quais são esses comentários que eu fiz que são dignos do "mein kampf"?

"Quanto à criminalidade do Brasil, apenas comentei o facto de o anónimo ter dito "Mas só por muito má fé é que se pode dizer que a gravidade da situação portuguesa é igual à da brasileira." Não fiz as contas, mas considerando que só o Rio tem mais população do que Portugal, se compararmos percentualmente com Lisboa, não sei não. Mas está bem."

Compare as taxas de crime, que assim já não conta o tamanho da população.

"E já agora, como se eu fosse muito burro, explique-me lá porque serei eu saudosista do ultramar, s.f.f."

Primeiro explique-me porque é que sou racista.

Anónimo disse...

"Só perguntei pq fiquei na dúvida pois " Perseverança" não é uma caracteristca muito portuguesa...
Note-se , sou portuguesa!
:)"

Sim, a perseverança não faz parte do parte dos atributos dos portugueses, como também fica aqui bem patente o orgulho em sí proprios também não faz parte.

Paulo Novais disse...

Assim de repente que estou a ficar sem bateria:
"Bem, os brancos não têm parado sair da África do Sul."
"Sabia que os Boers andam armados e que vedam as suas propriedades com arame farpado por causa dos criminosos?"
"Mal qual é a "caldeirada étnica" que Windoehk tem?"

Para não ir mais longe, como disse a bateria escasseia.

Agora é a sua vez. Palavra é palavra.

Anónimo disse...

Desculpe, mas faz-me rir!

ter discernimento e humildade suficiente para reconhecer a ausencia de uma das muitas qualidades que faltam aos portugueses...é uma qualidade portuguesa e da qual me orgulho!

Paulo Novais disse...

Mas pode ter a certeza de uma coisa. Como reparou, aqui na rua do souto todos podem expressar as suas opiniões.
Apesar de ter opiniões totalmente opostas na questão das raças e outras, respeito totalmente as opiniões que aqui expressa.

E acho que deve fazer valer os seus pontos de vista se acredita neles.

Embora, repito, considerar que está redondamente errado e de achar que algumas das suas posições roçam mesmo o racismo.

Afinal isto é que distingue os homens dos animais. Pensamos.

Anónimo disse...

"Assim de repente que estou a ficar sem bateria:
"Bem, os brancos não têm parado sair da África do Sul."
"Sabia que os Boers andam armados e que vedam as suas propriedades com arame farpado por causa dos criminosos?"
"Mal qual é a "caldeirada étnica" que Windoehk tem?""


Não vejo nada aqui que seja "mein kampf". Vai ter que me abrir os olhos.

Anónimo disse...

"Desculpe, mas faz-me rir!"

Não se desculpe que eu ponho um pouco de humor nos meus comentários para a conversa não se tornar muito séria.

"ter discernimento e humildade suficiente para reconhecer a ausencia de uma das muitas qualidades que faltam aos portugueses...é uma qualidade portuguesa e da qual me orgulho!"

Era bom que essa qualidade fosse passada para todos os portugueses, era de maneira que isto ia ao sítio.

Anónimo disse...

falta a perseverança...

"Era bom que essa qualidade fosse passada para todos os portugueses, era de maneira que isto ia ao sítio."

fica aqui patente o seu descontentamento em ser portugues...ou em viver em portugal...!

fique bem:)

Anónimo disse...

"Mas pode ter a certeza de uma coisa. Como reparou, aqui na rua do souto todos podem expressar as suas opiniões.
Apesar de ter opiniões totalmente opostas na questão das raças e outras, respeito totalmente as opiniões que aqui expressa."

E eu digo-lhe que vou todos os dias a um blogue da mesma corrente ideológica daquela que eu perfilho e toda gente pode falar.

"E acho que deve fazer valer os seus pontos de vista se acredita neles."

Obrigado, é o que eu faço.

"Embora, repito, considerar que está redondamente errado e de achar que algumas das suas posições roçam mesmo o racismo."

Eu adorava que você ou outro qualquer provasse que eu estou errado mas não tenho tido essa sorte.

"Afinal isto é que distingue os homens dos animais. Pensamos."

Quando estamos mais preocupados com os "fantasmas do passado" do que com a verdade, pensamos mal.

Anónimo disse...

"fica aqui patente o seu descontentamento em ser portugues...ou em viver em portugal...!

fique bem:)"

Eu, simplesmente, ambiciono que os portugueses sejam mais do que são.

Uma Boa Noite para sí ;)

Nuno Oliveira disse...

"Simples, a nacionalidade é o rótulo que um determinado povo tem. E todos os povos têm uma componente racial e outra cultural"

Isto é tão verdade quanto as bananas nascerem em coqueiros. Diga-me uma coisa Olivença é espanhola ou portuguesa?

"E eu cá gosto é do crime e das favelas que existem no Brasil"


Dá para depreender que não faz a mínima ideia do impacto sociológico que todas as grandes cidades têm sobre as populações.
Não exemplefique um país com 2 ou 3focos essenciais dessa taxa de criminalidade. Ainda por cima quando na origem está um mal económico e educativo.

"Uma coisa é os portugueses irem ao longo dos tempos acompanhando a modernidade tecnológica, outra coisa completamente diferente são as rupturas civilizacionais causadas pelas invasões de estrangeiros."

Se não fosse pelas "invasão estrangeiras" como define, Portugal teria deixado de existir há muito tempo. Portugal nunca foi um país auto-suficiente e como tal foi o estrangeiro e as suas ideias que tornaram a nossa cultura mais rica.

Anónimo disse...

"Isto é tão verdade quanto as bananas nascerem em coqueiros."

Agora levei aqui um xeque-mate, pronto, desisto.

Simples, a nacionalidade é o rótulo que um determinado povo tem. E todos os povos têm uma componente racial e outra cultural. -isto está errado por causa das bananas não nascerem nos coqueiros, com argumentos destes uma pessoa só pode desistir.

"Diga-me uma coisa Olivença é espanhola ou portuguesa?"

Teoricamente é portuguesa, na prática não.


"Dá para depreender que não faz a mínima ideia do impacto sociológico que todas as grandes cidades têm sobre as populações."

É por não perceber esse impacto sociológico que eu disse que a maior parte do crime acontece nas cidades.

"Não exemplefique um país com 2 ou 3focos essenciais dessa taxa de criminalidade."

E você não relativize uma "epidemia" que grassa por toda parte do Brasil.


"Ainda por cima quando na origem está um mal económico e educativo."

Sim, se todos os brasileiros fossem ricos e com um grande grau de instrução não havia crimes no Brasil. Eu estou à espera desse dia, sentado.

"Se não fosse pelas "invasão estrangeiras" como define, Portugal teria deixado de existir há muito tempo."

Sim, isso já aconteceu a muitos países, não eram invadidos e depois desapareceram, ainda hoje anda-se procura deles. Deixe-se de lirimos.


"Portugal nunca foi um país auto-suficiente e como tal foi o estrangeiro e as suas ideias que tornaram a nossa cultura mais rica."

Não sei do que está a falar, mas se tiver razão, os índios só ganharam com as invasões europeias pois ficaram exponencialmente mais ricos culturalmente, não eram auto-suficientes que era o azar deles.

Anónimo disse...

*lirismos

Paulo Novais disse...

"E já agora, como se eu fosse muito burro, explique-me lá porque serei eu saudosista do ultramar, s.f.f."

Primeiro explique-me porque é que sou racista.

**************

Eu cumpri a minha parte. Esqueceu-se da sua?

Anónimo disse...

"Eu cumpri a minha parte. Esqueceu-se da sua?"

Você chegou à conclusão que eu era racista por causa daquelas frases?!
Isto é que é patinar em gelo fino!

Você é saudosista do ultramar porque me parece ser a favor que Portugal se transforme numa terra do ultramar.

Anónimo disse...

"Ser português não é só ter nascido em Portugal e ter pele branca."

Pois não não é só isso, mas isso é algo factual, ser português é ser europeu, é ser branco, sempre foi. É das tais coisas que os multiculturalistas gostam de desprezar, mas por aqui mantém-se o orgulho, tal como outrora.



"Olhe que temos em Portugal muito lixo de qualidade exemplar e "racialmente branco".
Eu prefiro um preto, mulato ou um romeno trabalhador e honesto a 100 brancos como o anónimo"


Caro Paulo Novais eu também preferia muita coisa...
Em relação ao lixo branco que você fala, com esse podemos nós muito bem, é nosso, não temos é que levar com o lixo como você diz, de angola, de cabo verde, do brasil, só porque uns politicos traidores e outros interesseiros quejandos querem mais e mais mao de obra barata, enquanto isso os portugueses nativos emigram ou vêem se rodeados de extra-europeus na sua própria terra.




"Aliás, quando se associa a criminalidade a questões étnicas ou raciais, o erro de raciocínio está precismaente aí:"


Para isso é que existem estudos conhecidos de Unv Americanas e do US-census bureau que revelam que os negros americanos cometem em´média 3 vezes mais crimes que os brancos. Coisas da vida.

Nuno Oliveira disse...

"Simples, a nacionalidade é o rótulo que um determinado povo tem. E todos os povos têm uma componente racial e outra cultural. -isto está errado por causa das bananas não nascerem nos coqueiros, com argumentos destes uma pessoa só pode desistir."

Definiu a raça como caucasiana. Qual o rótulo nacional/cultural que atribui à raça? O seu problema é usar conceitos consoante lhe convém. Como todos os extremistas, diga-se de passagem. Poderá ser inconsciente...

"Teoricamente é portuguesa, na prática não."

Qual o rótulo?

"É por não perceber esse impacto sociológico que eu disse que a maior parte do crime acontece nas cidades"

Afirmar que as folhas das árvores são verdes não explica o porquê. Talvez fosse proveitoso largar o preconceito e analisar o porquê em vez de um pensamento minimalista que procura os efeitos e não as causas.

"E você não relativize uma "epidemia" que grassa por toda parte do Brasil"

Mais uma vez prova o seu pensamento único e com falta de sustento. Já vivi no Brasil e posso lhe informar que não é verdade que é uma epidemia nem tão pouco que grassa pelo país inteiro. Está mal informado. Talvez os seus amigos que lhe fizeram a lavagem cerebral estão mal informados. Talvez a "verdade" deles não seja real.

"Sim, se todos os brasileiros fossem ricos e com um grande grau de instrução não havia crimes no Brasil. Eu estou à espera desse dia, sentado"

O seu problema é que está sentado à espera que o mundo venha de encontro a si em vez de ir ao encontro do mundo.

"Sim, isso já aconteceu a muitos países, não eram invadidos e depois desapareceram, ainda hoje anda-se procura deles. Deixe-se de lirimos"

Eu sei que tem dificuldade em compreender as minhas palavras que não encaixam no pensamento único a que faz parte. Mas referia-me a invasões culturais/económicas e não humanas. Uma das razões históricas do desaparecimento de muitas tribos humanas no passado é precisamente o isolamento.
E, já agora, explique-me por favor, qual o país actual que vive isolado.

"Não sei do que está a falar, mas se tiver razão, os índios só ganharam com as invasões europeias pois ficaram exponencialmente mais ricos culturalmente, não eram auto-suficientes que era o azar deles"

Mais uma resposta simplista que comprova uma tentativa de se evadir ao óbvio...

Nuno Oliveira disse...

"Pois não não é só isso, mas isso é algo factual, ser português é ser europeu, é ser branco, sempre foi"

Errado!

Resultado de uma pesquisa de 2 minutos na internet:

(...)
A base genética da população do território português mantém-se aproximadamente a mesma nos últimos quarenta milénios, apesar da presença de inúmeros povos no território português que também contribuíram para o património genético dos seus habitantes.

Culturalmente, as presenças romana, germânica e moura foram muito significativas(...)

(...)Os mouros (também chamados de mauros) são um povo árabe-berbere que conquistou a Península Ibérica, oriundos principalmente da região do Saara ocidental e da Mauritânia.(...)

Como poderá verificar a sua teoria sobre as origens portuguesas está errada. Não somos 100% brancos como afirma.

Esta tecnologia e globalização são tramadas. Que chatice...

"Para isso é que existem estudos conhecidos de Unv Americanas e do US-census bureau que revelam que os negros americanos cometem em´média 3 vezes mais crimes que os brancos. Coisas da vida."

Mais uma procura por justificar o seu pensamento com os efeitos e não as causas. Lembre-se que os negros americanos adquiriram o direito a votar nos anos 60. Ainda hoje sente-se a discriminação a que foram sujeitos durante séculos.
Começaram a ter direitos iguais há 4 décadas e é absolutamente normal que leve algum tempo até se conseguirem igualar em termos educacionais e económicos aos brancos.

Não li os estudos a que faz referência, mas acredito que também não o fez. Ou, se o fez, deverá ser mais honesto intelectualmente e transmitir as razões que, tenho a certeza, devem estar presentes nesse estudo: a opressão a que foram sujeitos durante séculos. Todos os "não brancos" americanos.

E, convenhamos, a haver um culpado da situação da criminalidade negra é o branco. Que discriminou as raças nativas e transportou para lá à força os negros.

Coisas da vida...

Marta Ferreira disse...

Eheh.. Isto é mais engraçado do que aquilo que parece! :D

Ó anónimo, então está a querer dizer que é adepto das teorias Lombrosianas, e que também acha que há determinadas características biológicas (físicas e morfológicas) que determinam a propensão de um indivíduo para a criminalidade. É isso?

Anónimo disse...

"Definiu a raça como caucasiana. Qual o rótulo nacional/cultural que atribui à raça? O seu problema é usar conceitos consoante lhe convém. Como todos os extremistas, diga-se de passagem. Poderá ser inconsciente..."

Acho que está a fazer uma grande confusão, é que só digo que a raça dos portugueses é caucasiana e mais nada. Não tenho mais rótulos para ela.


"Qual o rótulo?"

Espanhola, está satisfeito?

"Afirmar que as folhas das árvores são verdes não explica o porquê. Talvez fosse proveitoso largar o preconceito e analisar o porquê em vez de um pensamento minimalista que procura os efeitos e não as causas."

Eu sei exactamente qual é o porquê: são razões socio-económicas e razões culturais. Agora pergunto a sí: e depois?

"Eu sei que tem dificuldade em compreender as minhas palavras que não encaixam no pensamento único a que faz parte."

A minha corrente ideológica é que tem o pensamento único? Mas quem é que tem feito uma série de leis ditas anti-racistas para condicionar o pensamento das pessoas?

"Mas referia-me a invasões culturais/económicas e não humanas."

Só que eu só me tenho referido às invasões humanas, é que as invasões culturais costumam passar de moda e as invasões económicas não vêm agora para o caso.

"Uma das razões históricas do desaparecimento de muitas tribos humanas no passado é precisamente o isolamento."

O isolamento fez essas tribos desaparecerem como?


"E, já agora, explique-me por favor, qual o país actual que vive isolado."

Pois, Portugal não pode ser um país isolado mas também não pode ser um país sob invasão humana.

Anónimo disse...

"Mais uma resposta simplista que comprova uma tentativa de se evadir ao óbvio..."

Você é que não quer compreender que as invasões humanas são destruidoras das populações nativas.

Anónimo disse...

"Você é que não quer compreender que as invasões humanas são destruidoras das populações nativas."

SALVEM O ÍNDIO PORTUGUÊS!!!

Nossa Senhora, isto é que são os nacionalistas portugueses?

Anónimo disse...

"SALVEM O ÍNDIO PORTUGUÊS!!!"

Sempre é melhor do que DESTRUAM O ÍNDIO PORTUGUÊS!!!


"Nossa Senhora, isto é que são os nacionalistas portugueses?"

Omessa, tem alguma coisa contra?

Rui Moreira disse...

Ahahahah, salvem o índio português, esta teve piada :)

Obrigado anónimo pela gargalhada.

Mas o anónimo anterior voltou a entrar em contradição. Então se as invasões humanas são destruidoras das populações nativas, nós somos portugueses ou somos romanos, suevos, visigodos... ou mouros?

É óbvio que as invasões humanas modificam e moldam as características culturais, genéticas, étnicas etc, etc de um povo. Mas há duas questões:

1. Está por provar que essas modificações "estraguem" o que existe. E até acrescento que, em regra, não é esse o nosso exemplo histórico.

2. Só com muita criatividade é que os fluxos migratórios actuais podem ser classificados como "invasões". Graças a Deus o anónimo nunca foi "invadido" e espero que não o seja nunca, porque lhe garanto que não é bem a mesma coisa. Para além de que, desde tempos imemoriais, sempre e em todo o lado houve estrangeiros. Sempre. O que não significa que houvesse invasões.

Portugal deu-se muito mal quando expulsou os judeus, muitos deles portugueses, mas não condizentes com a definição de português típico à época. A história de Portugal demonstra, por isso, que os puristas da "raça portuguesa", como lhes chamei, estão errados.

Anónimo disse...

"Mas o anónimo anterior voltou a entrar em contradição."

Qual, que eu não percebi?

"Então se as invasões humanas são destruidoras das populações nativas, nós somos portugueses ou somos romanos, suevos, visigodos... ou mouros?"

Portugueses.


"1. Está por provar que essas modificações "estraguem" o que existe. E até acrescento que, em regra, não é esse o nosso exemplo histórico."

Sim, está por provar de que houveram pessoas que morreram ou que foram violadas ou que foram roubadas ou que foram banidas das suas próprias casas por causa das invasões humanas.


"2. Só com muita criatividade é que os fluxos migratórios actuais podem ser classificados como "invasões". Graças a Deus o anónimo nunca foi "invadido" e espero que não o seja nunca, porque lhe garanto que não é bem a mesma coisa. Para além de que, desde tempos imemoriais, sempre e em todo o lado houve estrangeiros. Sempre. O que não significa que houvesse invasões."

Pois, uma grande quantidade de pessoas a entrar pelas nossas fronteiras adentro não pode ser considerada uma invasão, é mais tipo uns convidados que vieram para uma festa que há em Portugal.


"Portugal deu-se muito mal quando expulsou os judeus..."

Eu também acho que se deve sacrificar a nacionalidade para receber benificios económicos.


"..., muitos deles portugueses, mas não condizentes com a definição de português típico à época."

Mau, ou eram portugueses ou não eram.


"A história de Portugal demonstra, por isso, que os puristas da "raça portuguesa", como lhes chamei, estão errados."

Não demonstrou nada.

Anónimo disse...

"Só perguntei pq fiquei na dúvida pois " Perseverança" não é uma caracteristca muito portuguesa..."

Se bem que não´podemos generalizar, mas estou quase a retirar o que disse ontem...

Paulo Novais disse...

"Você chegou à conclusão que eu era racista por causa daquelas frases?!
Isto é que é patinar em gelo fino!"

E não chega?
Vejamos:
"Bem, os brancos não têm parado sair da África do Sul." - pois olhe que eu conheço pelo menos um negro que de lá saiu pela mesma razão e também+em outro que queria ir para lá e desistiu, também por essa razão. Graça é a certeza como apenas refere os brancos.

"Sabia que os Boers andam armados e que vedam as suas propriedades com arame farpado por causa dos criminosos?" - seja por amos de Deus. Você conhece maiores racistas do que os Boers? E sabe outra coisa? Conheço outra pessoa que adorava cercar propriedades com arame farpado; chamava-se Adolf Hitler.

Podia ir mais longe e apanhar mais algumas citações suas. Mas também corro o risco de lhe estar a incutir comentários que podem não ser seus. É o problema de postar como anónimo. De qualquer forma, com estes que citei, para mim são suficientes. De qualquer forma, se acha que não é verdade, pode sempre argumentar aqui o contrário.

Paulo Novais disse...

"Você é saudosista do ultramar porque me parece ser a favor que Portugal se transforme numa terra do ultramar."

Só para que fique devidamente esclarecido. É impossível ter saudades de algo que nunca se conheceu.

"que Portugal se transforme numa terra do ultramar."

E quando foi o ultramar a transformar-se numa terra de Portugal? Que pensariam os coitados dos pretos? Aí espera, o que os pretos pensam não interessa nada para esta conversa, certo anónimo?

Paulo Novais disse...

"Quando estamos mais preocupados com os "fantasmas do passado" do que com a verdade, pensamos mal."

Está a ver como eu tenho razão. Esta é um dos argumentos favoritos dos racistas. Quando tudo o resto falha, sobra sempre este argumento.
Enfim...

Paulo Novais disse...

"Eu adorava que você ou outro qualquer provasse que eu estou errado mas não tenho tido essa sorte."

Isso depende apenas de você ter a coragem de admitir que não é dono da verdade nem da razão. E baixar a guarda o suficiente para admitir que pode estar errado.

Caso contrário, como diz o povo "é como chover no molhado".

:(

Paulo Novais disse...

"...há determinadas características biológicas (físicas e morfológicas) que determinam a propensão de um indivíduo para a criminalidade. É isso?

Bolas, Marta.
Sou obrigado a concordar contigo.

Anónimo, diga lá que características genéticas "não-portuguesas/brancas" tem o "gang da ribeira", só um dos mais violentos em Portugal?
Que eu saiba, não tem pretos, mulatos, mestiços, romenos (ciganos, claro), chinese, mbuti, bantu (o que raio isto seja, hehe)!

Paulo Novais disse...

"A minha corrente ideológica é que tem o pensamento único? Mas quem é que tem feito uma série de leis ditas anti-racistas para condicionar o pensamento das pessoas? "

Espera que se esteja a referir à facção de ultra extrema direita, conhecida pelos "Skinheads". E espero que, apesar das suas ideias, esteja bem afastado ainda dessa facção.

Mas penso que essas leis, que chama de anti-racistas, só existem porque também passou a existir a necessidade de as aplicar.

Paulo Novais disse...

"Sim, está por provar de que houveram pessoas que morreram ou que foram violadas ou que foram roubadas ou que foram banidas das suas próprias casas por causa das invasões humanas."

Memória curta, muito curta. E o ultramar, anónimo? O ultramar?

Ninguém foi roubado, violado ou banido da sua casa por causa dos portugueses? Tem a certeza?

Nuno Oliveira disse...

"Acho que está a fazer uma grande confusão, é que só digo que a raça dos portugueses é caucasiana e mais nada. Não tenho mais rótulos para ela."

Quem está a fazer uma grande confusão não sou eu. Quem definiu rótulos como nacionais/culturais foi você. E entra em contradição constantemente. Consoante lhe convém. E a prova do que eu digo está aqui:

"Qual o rótulo?"

Espanhola, está satisfeito?

Não tenho nenhuma satisfação nesta sua admissão de que toda a sua teoria está errada apesar de você ser incapaz de o perceber.

É o erro de um pensamento único. É tão pobre que qualquer argumento serve. Não passa de uma justificação auto-mutilante das suas próprias liberdades.

Usando o seu tipo de argumentos, se algum dia Portugal fosse invadido por 20 milhões de chineses, você deixaria de ser português. Logo seria um ser apátrida sem raízes culturais. Uma pessoa a expulsar de um país que não é o seu. Um caucasiano habitante numa área geográfica à qual não pertence.

E com isto encerro os meus comentários neste post. Não tenho tempo para discutir com seres incapazes de pensarem por si e perdidos num mar de lamentações onde a única tábua de salvação a que se agarram é a mais pequena. Que só lhe permite vir à tona de vez em quando. Tem outras tábuas (para não dizer verdadeiras embarcações) à sua volta que lhe trariam mais satisfação. Mas para isso tem que ter coragem (que está provado que falta a quem se enreda e proteje atrás de linhas de pensamento único) para largar a tabuinha que só aparentemente lhe trará alguma felicidade.

Desejo-lhe uma vida cheia daquilo que deseja para os outros.

Rui Moreira disse...

Anónimo:

está demonstrado, mas vamos tentar um raciocíonio simples.

1. Diz o anónimo: "as invasões humanas são destruidoras das populações nativas"

2.Diz-nos a história de Portugal: o território a que hoje chamamos Portugal foi invadido (invadido mesmo, não foi só o facto de ter havido imigrantes a viver por cá, embora o anónimo pareça querer considerar isso como uma invasão) por diversas vezes.

3. Digo eu: a ser verdade a sua afirmação 1., a população nativa de portugal foi destruída há muito. Eu e o anónimo somos meros subprodutos. (ou, para repetir uma expressão irónica que indignou um outro anónimo lá em cima, "mestiços")...

Está demonstrado: ou o anónimo meteu uma argolada em 1., ou anda a discutir o sexo dos anjos.

Anónimo disse...

"Memória curta, muito curta. E o ultramar, anónimo? O ultramar?

Ninguém foi roubado, violado ou banido da sua casa por causa dos portugueses? Tem a certeza?"

Concerteza que foi, mas quer que isso agora aconteça aos portugueses?

Anónimo disse...

"Qual o rótulo?"

Espanhola, está satisfeito?

"Não tenho nenhuma satisfação nesta sua admissão de que toda a sua teoria está errada apesar de você ser incapaz de o perceber.

É o erro de um pensamento único. É tão pobre que qualquer argumento serve. Não passa de uma justificação auto-mutilante das suas próprias liberdades."

Você fala, fala e fala mas não diz nada.

"Usando o seu tipo de argumentos, se algum dia Portugal fosse invadido por 20 milhões de chineses, você deixaria de ser português. Logo seria um ser apátrida sem raízes culturais. Uma pessoa a expulsar de um país que não é o seu. Um caucasiano habitante numa área geográfica à qual não pertence."

E quem pode dizer que se os chineses apoderassem de Portugal não expulsariam os portugueses de Portugal? Parece que seria a primeira vez na História que isso aconteceria. Mas tem razão, eu não deixaria de ser português por causa disso, sim como os judeus não deixaram de ser judeus apesar de terem sido expulsos do seu país pelos invasores (olha um exemplo de como as pessoas podem ser expulsas do seu país por invasores). E também não deixaria de ser o legítimo "dono" de Portugal por causa dessa apoderação. Mas o que é que isso tem a ver com a Olivença?

"E com isto encerro os meus comentários neste post. Não tenho tempo para discutir com seres incapazes de pensarem por si e perdidos num mar de lamentações onde a única tábua de salvação a que se agarram é a mais pequena. Que só lhe permite vir à tona de vez em quando. Tem outras tábuas (para não dizer verdadeiras embarcações) à sua volta que lhe trariam mais satisfação. Mas para isso tem que ter coragem (que está provado que falta a quem se enreda e proteje atrás de linhas de pensamento único) para largar a tabuinha que só aparentemente lhe trará alguma felicidade."

Cale-se lá com o pensamento único pois não foi a minha corrente ideológica que fez leis que condicionam a liberdade de expressão.

Anónimo disse...

Rui Moreira:

1. Há várias maneiras de esfolar um gato, como se diz na minha terra, ou seja, pode destruir um povo eliminando o físicamente ou destruindo a sua coesão.

2. O segundo caso foi o que aconteceu em Portugal pois os povos nativos não foram destruídos físicamente, absorveram foi outros povos e óbviamente outras culturas.
Querendo dizer que os portugueses são descendentes dos povos nativos que habitaram Portugal, e os não-portugueses não são.

3. Com isso de sermos "subprodutos", você já está a admitir que somos descendentes dos povos nativos.

Eu continuo a dizer que não está demonstrado.

Anónimo disse...

"Espera que se esteja a referir à facção de ultra extrema direita, conhecida pelos "Skinheads"."

???

"E espero que, apesar das suas ideias, esteja bem afastado ainda dessa facção."

Estou relativamente afastado dessa facção apesar das minhas ideias.


"Mas penso que essas leis, que chama de anti-racistas, só existem porque também passou a existir a necessidade de as aplicar."

Então admite que é preciso leis para haver um pensamento único?

Rui Moreira disse...

Anónimo das 16:48

Chegou ao meu ponto: Se os portugueses nativos foram capazes de absorver outros povos e outras culturas, mantendo a sua identidade - ao ponto de V. Ex.ª estar hoje a reclamá-la - porque carga de água é que não podemos continuar a fazer isso?

Assim, "os portugueses [de amanhã]são descendentes dos povos nativos que habitaram Portugal [ainda que não o habitem hoje], e os não-portugueses não são [mas, vindo a habitar Portugal, poderão vir a ser, se não os próprios, pelo menos os seus descendentes]."

Rui Moreira disse...

ou seja, se entretanto não forem para lado nenhum, os netos, bisnetos, tetranetos e por aí adiante dos que agora chegam a Portugal já serão "portugueses nativos", sem que isso lhe cause qualquer espécie. É isso, não é? :)

Paulo Novais disse...

"Concerteza que foi, mas quer que isso agora aconteça aos portugueses?"

Já acontece todos os dias.

E a maioria não são praticados por estrangeiros (invasores, digo). Tem lido a secção de "policia" do JN ultimamente, por exemplo?
Todos os dias temos violações, roubos e se considerar o "carjacking" uma forma de expulsão, então está lá tudo.

"Bem prega Frei Tomás, olhai para o que diz e não para o que faz."

Anónimo disse...

"Chegou ao meu ponto: Se os portugueses nativos foram capazes de absorver outros povos e outras culturas, mantendo a sua identidade - ao ponto de V. Ex.ª estar hoje a reclamá-la - porque carga de água é que não podemos continuar a fazer isso?"

Não mantiveram a sua identidade ou então os portugueses nunca teriam surgido.

"Assim, "os portugueses [de amanhã]são descendentes dos povos nativos que habitaram Portugal [ainda que não o habitem hoje], e os não-portugueses não são [mas, vindo a habitar Portugal, poderão vir a ser, se não os próprios, pelo menos os seus descendentes]."

Faz bem meter as aspas nos "portugueses" (de amanhã) pois esses não serão portugueses, serão outro povo qualquer, os portugueses terão passado à história. E você quer que os portugueses passem à história?
E porque carga de água se deve dar a nacionalidade portuguesa a quem é não-português?

Anónimo disse...

"ou seja, se entretanto não forem para lado nenhum, os netos, bisnetos, tetranetos e por aí adiante dos que agora chegam a Portugal já serão "portugueses nativos", sem que isso lhe cause qualquer espécie. É isso, não é? :)"

Esquece-se da parte da destruição do povo português, o meu povo.

Paulo Novais disse...

"Então admite que é preciso leis para haver um pensamento único?"

Claro que não. Admito que são necessárias leis. (ponto)

Como foi necessário fazer leis para regrar o trânsito, o crime, as trocas comerciais... enfim. São precisas leis.

E quando esses que denominou de "pessoas de pensamento único" ou outras quaisquer, para fazer valer a sua liberdade de expressão e de ideológicas, quiserem invadir e espezinhar a liberdade dos outros, claro, façam-se leis e apliquem-se as leis.

Caro anónimo.
Sou um democrata. Mas sou um democrata especial. Sou um democrata cristão. E cresci, graças a Deus, segundo este ensinamento valioso e que me tem servido pela vida fora:

"A liberdade de cada um termina onde começa a do próximo.".

E eu acrescento porque vem a propósito, "não importo a cor do próximo".

Paulo Novais disse...

"E porque carga de água se deve dar a nacionalidade portuguesa a quem é não-português?"

Pela mesma carga de água que o mais de 1 milhão de portugueses e luso-descendentes têm esse direito no mundo democrático, se assim o pretenderem.

Anónimo disse...

Já acontece todos os dias.

"E a maioria não são praticados por estrangeiros (invasores, digo)."

É como é que sabe disso? É que muitos invasores são considerados portugueses, e não é políticamente correcto dizer a raça dos meliante ficando sempre a palavra "jovens" no ar.

"Tem lido a secção de "policia" do JN ultimamente, por exemplo?"

Ah, é pelo aquilo que diz o JN que chegou à brilhante conclusão de que a maioria dos crimes é cometido pelos portugueses mesmo portugueses. Mas quanto é essa maioria? 51%? 60%? 70%? Olhe que oficialmente só temos 10% de imigrantes.

"Todos os dias temos violações, roubos e se considerar o "carjacking" uma forma de expulsão, então está lá tudo."

Então pronto, deixemos os invasores agravarem a criminalidade deste país que não faz mal.

Anónimo disse...

"Pela mesma carga de água que o mais de 1 milhão de portugueses e luso-descendentes têm esse direito no mundo democrático, se assim o pretenderem."

E se os outros se atirarem a um poço também devemos ir atrás?

Anónimo disse...

"Claro que não. Admito que são necessárias leis. (ponto)

Como foi necessário fazer leis para regrar o trânsito, o crime, as trocas comerciais... enfim. São precisas leis."

Percebo, e como as pessoas diziam o que não deviam também foi preciso fazer-se leis para elas só dizerem o que devem.

"E quando esses que denominou de "pessoas de pensamento único" ou outras quaisquer, para fazer valer a sua liberdade de expressão e de ideológicas, quiserem invadir e espezinhar a liberdade dos outros, claro, façam-se leis e apliquem-se as leis."

Essas pessoas estão no poder e portanto não serão feitas leis contra os abusos das mesmas.

"E eu acrescento porque vem a propósito, "não importo a cor do próximo"."

Ah, se ao menos o que diferenciasse os povos fosse só a cor da pele...

Anónimo disse...

Errado!
Resultado de uma pesquisa de 2 minutos na internet:

(...)
A base genética da população do território português mantém-se aproximadamente a mesma nos últimos quarenta milénios, apesar da presença de inúmeros povos no território português que também contribuíram para o património genético dos seus habitantes.

Culturalmente, as presenças romana, germânica e moura foram muito significativas(...)

(...)Os mouros (também chamados de mauros) são um povo árabe-berbere que conquistou a Península Ibérica, oriundos principalmente da região do Saara ocidental e da Mauritânia.(...)

Como poderá verificar a sua teoria sobre as origens portuguesas está errada. Não somos 100% brancos como afirma.

Esta tecnologia e globalização são tramadas. Que chatice...


_____


Não, veja-se bem o ponto do disparate, pois o texto que você colocou aqui não altera uma linha daquilo que afirmei.

O povo português é perfeitamente caucasiano (branco) na sua origem.

Tanto, os Romanos, como os celtas, gregos, iberos, são brancos indo-europeus.
Os mouros também são caucasoides (brancos)como se sabe, você parece que não. Mas de referir que os mouros além de terem sido sempre uma minoria na iberia, estes foram expulsos na Reconquista e com a Inquisição.
Portanto, sim somos e sempre fomos brancos, se você não é, isso é lá consigo, o meu povo sempre o foi.




"Lembre-se que os negros americanos adquiriram o direito a votar nos anos 60. Ainda hoje sente-se a discriminação a que foram sujeitos durante séculos.
Começaram a ter direitos iguais há 4 décadas e é absolutamente normal que leve algum tempo até se conseguirem igualar em termos educacionais e económicos aos brancos."

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Lembre-se você, que os europeus (imigrantes irlandeses, italianos, etc..) que foram para os EUA, floresceram em uma geração, criaram negócios, expandiram-se e construiram a América. Os afro-americanos, mesmo depois de mais de 150 anos de serem libertos por Liclonn continuam a ser a comunidade mais problemática dos EUA.



"Não li os estudos a que faz referência, mas acredito que também não o fez. Ou, se o fez, deverá ser mais honesto intelectualmente e transmitir as razões que, tenho a certeza, devem estar presentes nesse estudo: a opressão a que foram sujeitos durante séculos. Todos os "não brancos" americanos."


Li os estudos, você é que parece que não, mas faço-lhe os mostrar:

http://social.jrank.org/pages/1260/Violent-Crime-Racial-Differences-in-Murder.html

http://img522.imageshack.us/img522/2443/jailrair3243.gif

http://cofcc.org/2009/11/wall-street-journal-tries-agin-to-excuse-black-on-white-rape/


Blacks are 12% of the US population

-50% of all murderers in the US are black.
-50% of all HIV cases are black
-44% of all US Prisoners are black
-only 50% of black HS? students graduate in 4 years
-33% of black kids live in poverty
-70% of black babies are born to single moms
-45% of black women have never been married
-AIDS is the number one killer for black woman 25 to 34
-there are 1 million more black women working than black men
-1in 9 black men age 20-34 are Incarcerated

Coisas da vida certo?



"E, convenhamos, a haver um culpado da situação da criminalidade negra é o branco. Que discriminou as raças nativas e transportou para lá à força os negros."

Desta já eu estava á espera, é a desonestidade mais sabuja que se há visto que a culpa não fosse do branco. A culpa é sempre do branco, que os negros não saiam da cepa torta a culpa é sempre do branco bla bla bla que era muito racista.
Quando na verdade os brancos nunca começaram a escravatura, ela era praticada em africa por outros povos muito antes dos europeus lá chegarem e nós é que acabamos com ela.
Ridiculo.

Paulo Novais disse...

"Ah, é pelo aquilo que diz o JN que chegou à brilhante conclusão de que a maioria dos crimes é cometido pelos portugueses mesmo portugueses. Mas quanto é essa maioria? 51%? 60%? 70%? Olhe que oficialmente só temos 10% de imigrantes."

Citei o JN porque o leio quase todos os dias. Mas pode juntar-lhe todos os outros jornais nacionais. E sim, para mim é importante o que dizem os jornais, sejam o JN o outro.

E a sua matemática vai um pouco mal, não? Porque se, por exemplo (atenção os números são ao acaso e redondos) a taxa de crimes em Portugal for de 15% e se desses, 12% fossem cometidos pelos tais 10% de imigrantes, não interessava que fossem 1000 ou 10000. Seriam sempre mais do que os portugueses.

Por isso, o facto de 90% da população ser constituída "por não invasores" não invalida que percentualmente os crimes sejam cometidos maioritariamente por portugueses e não imigrantes.

* usei números exemplificativos, pois as taxas de crime são várias, dependendo se é crime contra património, crimes contra a integridade física, etc.

Paulo Novais disse...

"E se os outros se atirarem a um poço também devemos ir atrás?"

Desculpe, mas acho que esta a ficar cansado e confuso.

Então a tal limitação ao direito de pensar, agir, enfim de viver?

"Então admite que é preciso leis para haver um pensamento único?"

Já não convém aplicar esta sua frase, certo. Ou seja, é bom que os outros nos dêem a nós, mas sermos nós a dar... nada.
Rico exemplo de multiplicidade de pensamento e acções.

repito:
"Bem prega Frei Tomás, olhai para o que diz e não para o que faz."

Rui Moreira disse...

Ok, já estamos a bater no ceguinho. Por mim, acabou-se a publicidade.

Eu acredito que a identidade de um povo, seja genética, seja cultural, é dinâmica. E acredito que toda a espécie de intercâmbio pacífico entre povos traz progresso. Acredito nisso porque assim leio a história dos povos e a história de portugal.

Por outro lado, penso que as ideias de um ariano que se acha superior a mim são tão estúpidas como as do português que se acha superior ao basileiro, ao angolano, ao moçambicano, etc. São simplesmente estúpidas - as ideias.

Um Portugal mais aberto ao mundo não é, não será, um Portugal com menor identidade, mas um Portugal com uma identidade que o tempo e a cultura vão mudando - afinal, como sempre foi.

Ao longo destes dias tentei manter aqui uma discussão séria com pessoas que pensam de forma diferente da minha. Mas já chega - mais do que isto será dar-lhes mais importância do que as suas ideias merecem.

Agradeço a todos as ideias e os contributos para esta caixa de comentários - mesmo as ideias e contributos cujo conteúdo achei execrável. A Rua do Souto é um espaço de liberdade, pelo que a caixa de comentários continuará aberta.

Eu é que não dou mais para esse peditório.

Anónimo disse...

Anónimo, diga lá que características genéticas "não-portuguesas/brancas" tem o "gang da ribeira", só um dos mais violentos em Portugal?
Que eu saiba, não tem pretos, mulatos, mestiços, romenos (ciganos, claro), chinese, mbuti, bantu (o que raio isto seja, hehe)!


____

Não você está mais uma vez muito mal informado, o gang da ribeira não é de perto nem de longe dos mais violentos de Portugal. Você já foi a Lisboa? á linha sintra, 6 de maio, bairro da jamaica, catujal, vale da amoreira, chelas, mira sintra. Quer me parecer que não.
E já agora, se os meninos do gang da ribeira são brancos (nativos) tÊm que cumprir pena. Os que não são seuqer portugueses devem de ser expulsos sem apelo nem agravo.

Paulo Novais disse...

"Ah, se ao menos o que diferenciasse os povos fosse só a cor da pele..."

Bem posso passar a ser mais explicito se está com problemas de compreensão.

- cor, religião, ideologias, raças...

"2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual."

Constituição da Republica Portuguesa
art. 13º, al. 2

Anónimo disse...

"E a sua matemática vai um pouco mal, não? Porque se, por exemplo (atenção os números são ao acaso e redondos) a taxa de crimes em Portugal for de 15% e se desses, 12% fossem cometidos pelos tais 10% de imigrantes, não interessava que fossem 1000 ou 10000. Seriam sempre mais do que os portugueses."

Sim, e depois?


"Por isso, o facto de 90% da população ser constituída "por não invasores" não invalida que percentualmente os crimes sejam cometidos maioritariamente por portugueses e não imigrantes."

Eu já lhe fiz ver que não é pelo que se lê nos jornais que se pode ter a certeza de qual é percentagem de crimes que os invasores comentem. E também lhe fiz ver que mesmo que os portugueses mesmo portugueses comentam a maioria dos crimes, isso não quer dizer que os invasores não comentam, proporcionalmente, mais crimes.
E é preciso não ter muito amor pelo seu próprio povo para relativizar os crimes que os invasores fazem em Portugal.

Paulo Novais disse...

"... mais uma vez mal informado."
Claro, nunca é o anónimo.

E também já cá faltava puxar dos galões de Lisboa. Cidade de que eu até gosto bastante, diga-se.

De Lisboa, do Porto ou de Algidares de Baixo.

Tanto faz. E grande parte dos crimes cometidos em Portugal, são-no sim senhor, por portugueses. Daqueles de gerações e gerações.
Ou nesses bairros e nesses gangs de que fala em Lisboa, são todos "invasores" ou filhos de "invasores"?
Até pode repetir isso todos os dias. Mas acredite que não e por isso que se torna uma verdade.

Anónimo disse...

"Desculpe, mas acho que esta a ficar cansado e confuso.

Então a tal limitação ao direito de pensar, agir, enfim de viver?"

O que é que tem?


"Já não convém aplicar esta sua frase, certo. Ou seja, é bom que os outros nos dêem a nós, mas sermos nós a dar... nada.
Rico exemplo de multiplicidade de pensamento e acções."

A mim não me deram nada. E não vou hipotecar o futuro dos portugueses por causa daquilo que os outros fazem ou deixam de fazer.

Anónimo disse...

"Eu acredito que a identidade de um povo, seja genética, seja cultural, é dinâmica. E acredito que toda a espécie de intercâmbio pacífico entre povos traz progresso. Acredito nisso porque assim leio a história dos povos e a história de portugal."

___

Portanto você quer que o seu povo (português) desapareça daqui a 20 30 anos quando nós portugueses nativos formos minoria na nossa própria terra (!), isto se nada mudar claro, é isso que você quer? ou seja etnocida consciente e ainda se julga erudito. enfim ..


"Por outro lado, penso que as ideias de um ariano que se acha superior a mim são tão estúpidas como as do português que se acha superior ao basileiro, ao angolano, ao moçambicano, etc. São simplesmente estúpidas - as ideias."

___

Você já está a ficar todo trocado. Mas para sua informação os povos ditos arianos, são os povos europeus. E aqui não é achar ou não achar superior a alguém, é a realidade dos factos nua e crua. E eu não me considero superior a ninguém, apenas quero que o meu povo mantenha asua identidade, sem que seja destruido numa lama multiracial e multicultural destruidora da essências das nações europeias. Nada mais.
cada povo no seu espaço em harmonia, coisa que as sociedades multiculturais não têm como se sabe - nem vale a pena citar exemplos


"Um Portugal mais aberto ao mundo não é, não será, um Portugal com menor identidade, mas um Portugal com uma identidade que o tempo e a cultura vão mudando - afinal, como sempre foi."
___-

Não, esse Portugal que você diz, "mais aberto ao mundo" é um Portugal que vai desaparecer no multiculturalismo desenfreado. Mas é obvio que se a imigração não for controlada a nossa identidade está em perigo. E em cima alguem referiu os "indios" e referiu muito bem mesmo que tenha sido de forma incosnciente. os indios foram dizimados e acabaram em reservas, perderam a sua identidade, perderam a sua terra.


"Ao longo destes dias tentei manter aqui uma discussão séria com pessoas que pensam de forma diferente da minha. Mas já chega - mais do que isto será dar-lhes mais importância do que as suas ideias merecem. "

Não desculpe, estamos a discutir com todo o respeito e os vossos pseudo argumentos caem como machados uns atrás dos ouros. Não quero importância nenhuma, agora não nos peça para ficarmos impavidos e serenos quando caminhamos para sermos uma minoria no país que fundamos.

Saudações

Viva a Portugal!

Paulo Novais disse...

"Eu já lhe fiz ver que não é pelo que se lê nos jornais..."

Você não me fez ver nada. Aliás, no dia em que você, com estas ideias, conseguir fazer ver alguma coisa a alguém, será o dia em que "choverão tremossos".

"E é preciso não ter muito amor pelo seu próprio povo para relativizar os crimes que os invasores fazem em Portugal."

O amor que eu tenho ou não tenho pelo meu povo, depende de tudo menos da sua avaliação.

E tenho mais mágoa pelos crimes praticados pelo meu povo ao seu próprio povo, do que pelos "invasores" ao povo "invadido".
Aliás teria que ser estúpido para não sentir isso.

Cego não é quem não vê, anónimo, cego é mesmo quem não quer ver.

Anónimo disse...

"Eu acredito que a identidade de um povo, seja genética, seja cultural, é dinâmica. E acredito que toda a espécie de intercâmbio pacífico entre povos traz progresso. Acredito nisso porque assim leio a história dos povos e a história de portugal."

Dá-me a impressão que você mete os interesses económicos acima dos interesses vitais de um povo. Mas deve ser só impressão minha.

"Um Portugal mais aberto ao mundo não é, não será, um Portugal com menor identidade, mas um Portugal com uma identidade que o tempo e a cultura vão mudando - afinal, como sempre foi."

Ah, como sempre foi, então diga lá as invasões que Portugal teve (desde o seu nascimento até ao sec.XX)?

"Ao longo destes dias tentei manter aqui uma discussão séria com pessoas que pensam de forma diferente da minha. Mas já chega - mais do que isto será dar-lhes mais importância do que as suas ideias merecem."

Eu da minha parte, só posso dizer obrigado pela sua grande tolerância às minhas ideias.

Anónimo disse...

"Bem posso passar a ser mais explicito se está com problemas de compreensão.

- cor, religião, ideologias, raças...

"2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual."

Constituição da Republica Portuguesa
art. 13º, al. 2"

E o que isso me diz?

Unknown disse...

admirável. é preciso paciência. não haja dúvidas...

Anónimo disse...

"Você não me fez ver nada. Aliás, no dia em que você, com estas ideias, conseguir fazer ver alguma coisa a alguém, será o dia em que "choverão tremossos"."

Não fiz ver porque você não quis.


"O amor que eu tenho ou não tenho pelo meu povo, depende de tudo menos da sua avaliação."

Já estou mais descansado consigo.


"E tenho mais mágoa pelos crimes praticados pelo meu povo ao seu próprio povo, do que pelos "invasores" ao povo "invadido".
Aliás teria que ser estúpido para não sentir isso."

Quem espera que o seu o povo seja impoluto é o quê?


"Cego não é quem não vê, anónimo, cego é mesmo quem não quer ver."

Parece-me que você não espelhos na sua casa.

Anónimo disse...

*Parece-me que você não tem espelhos na sua casa.

Anónimo disse...

isto é quantidade com qualidade!


Gostei do debate que enriqueceu o meu conhecimento, BASTANTE!!!

Anónimo disse...

Há que dar a mão á palmatória os argumentos apresentados por esses 2anónimos nacionalistas são válidos, e só não vê o obvio quem não quer.

Anónimo disse...

"E não chega?"

Não!

"Vejamos:
"Bem, os brancos não têm parado sair da África do Sul." - pois olhe que eu conheço pelo menos um negro que de lá saiu pela mesma razão e também+em outro que queria ir para lá e desistiu, também por essa razão. Graça é a certeza como apenas refere os brancos."

Dentro do contexto do que se estava a ser dito, eu só podia referir os brancos.


Sabia que os Boers andam armados e que vedam as suas propriedades com arame farpado por causa dos criminosos?

"- seja por amos de Deus. Você conhece maiores racistas do que os Boers?"

O que isso interessa? Eu só estava a fazer ver que os Boers que vivem no campo também sofrem com a criminalidade, e que portanto a criminalidade da África do Sul não se encontra só na cidade.


"E sabe outra coisa? Conheço outra pessoa que adorava cercar propriedades com arame farpado; chamava-se Adolf Hitler."

Vê-se que sempre sabe qualquer coisa.


"Podia ir mais longe e apanhar mais algumas citações suas. Mas também corro o risco de lhe estar a incutir comentários que podem não ser seus. É o problema de postar como anónimo. De qualquer forma, com estes que citei, para mim são suficientes."

Sim, qualquer pessoa que não pense como você é automáticamente racista.


"De qualquer forma, se acha que não é verdade, pode sempre argumentar aqui o contrário."

Também você podia argumentar no blogue nacionalista que eu visito todos os dias.

Anónimo disse...

Quando estamos mais preocupados com os "fantasmas do passado" do que com a verdade, pensamos mal.

"Está a ver como eu tenho razão. Esta é um dos argumentos favoritos dos racistas. Quando tudo o resto falha, sobra sempre este argumento.
Enfim..."

Não seja esquizofrénico!

Anónimo disse...

"E quando foi o ultramar a transformar-se numa terra de Portugal? Que pensariam os coitados dos pretos? Aí espera, o que os pretos pensam não interessa nada para esta conversa, certo anónimo?"

Erros do passado não justificam erros do presente. E eu acho bem os pretos ter lutado contra nós para obterem a independência, afinal aquilo era deles tal como Portugal é nosso.

Anónimo disse...

*terem