segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Dahhhh!!!!

«É grande a tentação de reagrupar o bloco conservador à volta do actual Presidente da República para, através da sua eventual reeleição, conseguir por uma via partidária uma maioria, um Governo, um presidente


Estas foram algumas das palavras que Manuel Alegre usou no anuncio da sua candidatura a Belém, para fazer ressuscitar o "pseudo-fantasma" de um totalitarismo gasto e obsoleto que a esquerda(partido socialista) teimam em incutir aos partidos à sua direita.


Ora, eu pergunto se o contrário também não é válido? Se com o PS no governo, porventura Manuel Alegre for eleito (lagarto, lagarto, lagarto) presidente da republica não aconteceria o mesmo?


Portanto, como é de prever que o PS se mantenha por S. Bento mais algum tempo, a balança deverá então manter-se equilibrada com a reeleição de Cavaco Silva para a presidência da republica. Isto segundo a teorias conspiratórias de Manuel Alegre.

3 comentários:

Marta Ferreira disse...

Quem quer que venha substituir Cavaco Silva, fará certamente melhor. Seja Manuel Alegre, seja outro qualquer. :)
Não há memória de um PR ter feito descer os níveis de confiança dos portugueses como Cavaco fez, com aquelas mensagens ao país "em nome do interesse nacional" que, a bem da verdade, não interessavam a ninguém. Lembro-me de comentarem no café lá da rua, aquando da intervenção sobre as escutas de Belém "Coitado. Dizem que está com um problema de saúde... que mexe com o cérebro...". É assim que o Português, conhecido pela sua boa fé, tem vindo a justificar as intervenções deste arauto do alarmismo nacional, o Messias que vem anunciar a "situação explosiva", a descida aos infernos ou o fim da pátria, sei lá... :)

Relativamente ao papel dele, enquanto PR, faço aqui uma analogia com o futebol, meramente provocatória... ;)
A governação seria o jogo de futebol. Os ministros seriam os jogadores, o 1º ministro o treinador, e o PR o árbitro (visto que a sua função passa pelo garante do regular funcionamento das instituições democráticas).
Ora, o que acontece quando o árbitro interfere demasiado no jogo?

Nuno disse...

Desacordo a 100% com a opinião da Marta.

Paulo Novais disse...

Marta,

Esses portugueses de boa fé que tu mencionas, são os mesmos que não votaram em Cavaco Silva e que dirão sempre raios e coriscos, quer chova quer faça sol.

Quanto ás verdades que mencionas, as tais sem interesse para ninguém, estás a incluir nesse ninguém, para além de ti mesma, todos aqueles a quem se dirigem estas verdades. Ou seja, o partido socialista.

Concordo contigo, parcialmente, numa coisa. As minhas expectativas relativamente a Cavaco Silva eram maiores do que o que tem vindo a demonstrar como presidente. Como atenuante e factor de beneficio de duvida, tem o facto de se terem ultrapassado tempos atípicos, em que, muitas vezes a custo de uma maior amplitude e de uma intervenção menos marcante, foi necessário manter uma estabilidade governamental (e aqui incluo os mais diversos órgãos).

Quanto ao futebol. Bem, aí digo-te que não mencionaste o principal. Que para além de uma equipa e de um treinador, é talvez no futebol português, uma das peças mais importantes. O presidente do clube. Aqui seria um qualquer nome daqueles que o PS vê agora envolvido nestes escândalos económicos e de tráfico de influências, sei lá, um que deu 10.000€ por aí algures para garantir o resultado do jogo.
Hehehe :D