sábado, 24 de outubro de 2009

510.356

No final de Setembro, encontravam-se inscritos nos Centros de Emprego 510.356 desempregados, ou seja, mais 115.113 indivíduos do que há um ano atrás.
Comparativamente com o mês de Agosto, o aumento foi de 1,7 por cento, o que representa mais 8.693 indivíduos inscritos.
Para o aumento homólogo do número de desempregados inscritos, tendência que se mantém desde Outubro de 2008, contribuíram principalmente as subidas do desemprego entre os homens (mais 46,2 por cento).

3 comentários:

Nuno disse...

Esta devia ser uma das principais prioridades da política em Braga.
Infelizmente, não parece ser o caso.

Nuno Sá disse...

Sem dúvida! É um dos principais problemas que o nosso país se debate infelizmente. Importante será também referir e reflectir sobre o facto da maior parte da riqueza nacional estar dividida por uma cada vez menor porção da população e a tendência para a extinção da classe média é cada vez mais notória...Temos de combater o desemprego, porém a fiscalização para as pensões mínimas e baixas terá de ser exaustiva! Há que investir na fiscalização, porque no fundo é do que realmente se trata, UM INVESTIMENTO a médio/longo prazo, mas urge fiscalizar...só assim atingiremos um maior equilíbrio!

Paulo Novais disse...

Sem dúvida Nuno Sá (ben-fiiii-caaaaa) :)
A fiscalização do estado, não só às prestações sociais (pensões, baixas, subsídios e outros) tem que ser cada vez mais fiscalizada.
Não digo, aliás seria hipócrita, que o governo não tenha já dado mais um passo no sentido de apertar cada vez mais a rede de fiscalização. Mas não basta de forma alguma.
Tenho a certeza, que com a fiscalização efectiva e regras mais apertadas e limitadas no tempo de prestações sociais temporárias, seria possível com certeza melhorar as pensões mínimas que são baixíssimas, prolongar o subsidio de desemprego para situações realmente graves (que existem e cada vez mais) e, no fundo, ajudar realmente quem precisa e não quem não quer trabalhar e se habituou a ser subsidio-dependente.

Já para não falar de excepções fiscais especificas e eficazes para ajudar as empresas que fomentem a criação de emprego, mas, mais uma vez, que seja fiscalizado para que não haja os esquemas habituais.

Mais vale investir a sério na fiscalização, quer laboral quer social ou fiscal, do que estarmos a pagar a factura do esbanjamento e má aplicação de prestações sociais.

Mas será que eu sou assim tão esperto, ou pelo contrário, estou mesmo é a ser... hihó, hihó...

E depois o burro sou eu, sou (onde é que já ouvi isto?).