quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Um sonho de cidade...


Já que se iniciou a discussão sobre a problemática da mobilidade nos centros históricos e a sua desertificação, começo por expressar uma velha fantasia minha que era a de ter eléctrico, ou metro de superfície em Braga(podem ser tróleis também. Não me importo). O simples facto de existir alguma coisa que transite pelas ruas é por si dissuasor de potenciais ilícitos que podem ocorrer nas horas mortas, por outro, é um atractivo para quem se quer instalar no centro da cidade, ou até mesmo frequentá-lo, e ainda possibilita a conservação da componente pedonal - para além de ser uma solução sobejamente benéfica para o ambiente.

Quanto a mim, este seria o primeiro passo a tomar para cessar com a desertificação do centro da cidade. É certo que há todo um conjunto de medidas que têm que se tomar simultaneamente, como é o caso do acesso sem restrições a moradores e comerciantes, questões do foro arquitectónico dos imóveis… Mas no entanto há que começar por algum lado!

Já repararam que Braga, ou melhor, boa parte das cidades do nosso país, andam a contra-ciclo do que se passa nas grandes e modernas urbes do mundo?! Enquanto essas urbes requalificam, apetrecham e humanizam os seus centros históricos, nós inabilitamos, dissipamos e desumanizamos os nossos.

Agora sem qualquer tipo de insinuação partidária, onde é que os nosso autarcas andam com a cabeça?...

24 comentários:

Nuno disse...

Eis senão quando a conversa sobe de nível!

O Sérgio sai da "carapaça" e abre o jogo dizendo o que lhe vai na alma. "É pelo sonho que nós lá vamos", como dizia o poeta.

Não podia estar mais de acordo!

Que foi feito em Barcelona?
Rasgaram o Centro Histórico!
Aquela que é considerada por muitos uma cidade cheia de potencial urbano e qualidade de vida, não se ficou com umas "mariquices" e abriu novos horizontes no seu casco velho.

E é assim que tem que ser.

Elétricos a passar pelo Centro Histórico, faz todo o sentido (como tão bem explicado está no texto do Sérgio).

Porque é que eu defendo a abertura ao trânsito na Rua do Souto? Porque quero um Centro Histórico melhor! Com vida, gente, confusão! Quero cidade e quero o melhor para Braga!

Nuno disse...

Tenho uma ideia para pôr à discussão de Vossas Excelências:

E que tal se fechássemos, aí a 90%, os túneis do Centro da Cidade? Ou seja, se fechássemos, tapássemos e esquecêssemos os túneis (ou a maior parte deles) entre a Avenida Central, a Rodovia, a Avenida da Liberdade e o da João XXI?

Aceitam-se críticas, sugestões e outras ideias. Mas, não me chamem xenófobo (que isso deixa-me mal disposto!...).

(Já estou a ver o Paulo a dizer que não quer, porque se não não consegue chegar ao Centro...). És sempre o mesmo caturra!

Rui Moreira disse...

porquê fechar os da rodovia, da av. da liberdade e da joão XXI?

Nuno disse...

O da João XXI está mal feito e acabou com a vivência que havia à superfície. Aquele cruzamento - Av. Liberdade x Av. João XXI - não passa dum nó de trânsito (e, mesmo assim, mal resolvido). Mas, uma avenida ou um cruzamento de avenidas é mais do que isso. Não é um nó de trânsito, barulhento, com fumo e muitos carros, autocarros e camionetes.

Antes de mais uma Avenida é um sítio para as pessoas, os seus passeios largos, árvores, esplanadas. Um local de passagem, mas onde é bom estar, com qualidade de vida. Ora, aquele nó não interessa nem ao Menino Jesus!

E estamos nós a falar duma das mais importantes Avenidas de Braga!

Claro que me vão dizer: e o trânsito, meu Deus! Fecha-se o túnel e o trânsito vai ser tremendo?!?

Aí entra aquela velha ideia duma Segunda Rodovia. Pois, as soluções urbanísticas têm várias facetas a considerar.

No caso em consideração, provavelmente 2/3 do trânsito que passa naquele túnel não quer ir nem para a Av. da Liberdade, nem para o Centro: quer é sair dali e rápidamente. Ora, se não quer entrar na cidade, não era muito mais cómodo para todos que passásse ao largo?

A mesma explicação não é muito diferente para os outros dois túneis. Sendo que, ao reabrir as ruas do Centro para o pouco trânsito que sobra (1/3), a circulação podia ser feita como à meia dúzia de anos (e durante séculos foi feita), quando os carros passavam à porta da Brasileira ou do Ferreira Capa ou, ainda, pelo Campo da Vinha (um dos abrolhos da época socialista, agora nos seus últimos dias).

Ramiro Brito disse...

Bem...o Sérgio anda mesmo a bombar!!! Concordo com o eléctrico! Era uma excelente ideia... dinamizava o centro, favorecia aquele aspecto essencial que foquei ontem da desertificação á noite, até porque criava só por si condições de mobilidade para estimular a vida nocturna, nomeadamente de estudantes, etc. Como é evidente, seria também um dissuasor de trânsito automóvel de relevo...

Ramiro Brito disse...

AH! É verdade, fica aqui a memória, o título "Um sonho de cidade!" faz-me lembrar os meus primeiros passos na política com o Rui Moreira, pois esse foi o título do primeiro artigo que ele publicou no Diário do Minho, há qualquer coisa como 9 anos. O tempo passa... Abraço manito

Marta Ferreira disse...

Sérgito,

"onde é que os nosso autarcas andam com a cabeça?... " - Entre as orelhas, suponho. :D

Honestamente espero que a tua "fantasia" nunca deixe de ser apenas isso. O trólei é das coisas mais bizarras que já vi até hoje. Ehehe. Em Maio passado, numa cidade da ex-URSS, tive oportunidade de apreciar um motorista de trólei a tentar repôr uma alavanca de contacto que entretanto tinha saltado da malha eléctrica. Bem, aquilo em hora de ponta, uma fila com centenas de carros (...), só visto. Não é por acaso que estão a cair em desuso (a acrescer a isso, a fiação eléctrica pela cidade é pouco estética e é pouco funcional porque não permite ultrapassagens).
O metro de superfície...Ora bem, e ainda ia ter paragens pelo caminho?Com uma cidade desta dimensão não me parece muito viável. Se se queixam do TGV e as vantagens deste são muito mais evidentes...

(Admito uma coisa ao nível do quadrilátero, mas não teria grandes implicações no centro histórico de braga...)

Quanto ao argumento de que é bom para a cidade nas "horas mortas"... Ora bem, se as horas são mortas, o metro/eléctrico/trólei vai circular? Duvido. Que entre o especialista em viabilidade económica e que faça essa análise... :)

Nuno,

(asseguro-te que não é perseguição)
Então o túnel da João XXI acabou com as vivências? Então os peões não passam por cima? Não se cruzam como antigamente, só que agora com menos carros a passar-lhes à frente?
E mais, vivências é o que não falta na parte de cima desse túnel, no n.º 421 da João XXI! :D

Cumprimentos,

Nuno disse...

A questão é a seguinte: quem manda na Av. da Liberdade e em particular naquele cruzamento são os carros.

Alguém, no seu prefeito juízo, gostaria de morar ali? É bom viver ali?

Mais, é uma fatalidade que caiu sobre a Av. Liberdade, não há volta a dar-lhe?

E o túnel? Trouxe mais trânsito ou menos trânsito?

Sem considerar o manancial de questões que levanta uma intervenção subterrânea (níveis friáticos, eliminação de árvores à superfície, vestígios arqueológicos, etc. e tal), quem vai na Rodovia e conta com o túnel segue por ali, não vai procurar outro caminho. Logo, mais trânsito e, pelo menos, mais poluição.

E como são as saídas do maldito túnel? Tanto quanto sei, há já uns acidentes graves a lamentar junto à Escola...

Temos que admitir, trazer aquele túnel para o Centro da cidade é criar uma via rápida e dar prioridade aos carros!

E - vá lá, não me chamem machista - mas, como dizia o genial Jaime Lerner (antigo Prefeito de Curitiba, no Brasil): "o trânsito é como uma sogra mecânica, temos que nos dar bem com ele, mas não é ele quem manda!".

Em Braga, na política de trânsito do PS, quem manda são os carros não são as pessoas. E isso vê-se em intervenções como a do túnel da João XXI.

Nuno disse...

(Prometo calar-me em breve...)

Mas, há mais um caso!

É tão fácil fazer oposição ao PS em Braga! Fazem tantas asneiras que, basta começar por uma ponta do véu e elas aparecem em todo o seu horrível esplendor.

Então, que dizer daquele indescritível arranjo de trânsito, comboios, canteiros (!), rotundas tipo batata e objectivamente mal concebidas e permanente caos que é a frente da Estação?

Aquilo brada aos céus!

Eu tive a infelicidade de ter de passar por ali variadíssimas vezes e não o desejo a ninguém. Coisa mal feita!

(Também gostava de ver aquele - completamente idiota - túnel fechado! Mas, admito, aquele é mais difícil de enterrar. Precisa de mais entulho!...)

Rui Moreira disse...

Caro Nuno, tu estás em grande! (Bem, sejamos justos, e apesar daquele bitaite mal amanhado sobre o título de F1 de 1994, o Sérgio também está em grande:)

Parece-me, pelo que li, que a tua ideia de fechar os túneis só é exequível se braga pensar numa segunda circualr, que permita mesmo circular (passe o pleonasmo) em redor da cidade e não no interior da cidade. É isso, não é? Nem vale a pena pensarmos em fechar túneis se não fizermos esse trabalho prévio.

Ora, partindo desta assumpção - que não sei se é correcta, tu mo confirmarás - e já que estamos numa de sonhar cidade, pergunto caro Nuno. O que sonhas tu para toda essa variante que vais desde a estação até ao Carrefour - sobretudo esse troço. achas que há condições, atenta a densidade de construção (habitação e grande comércio), para quebrar aquele rio de asfalto (autêntico Muro de berlim) e reunir (voltar a unir) as pessoas que ali vivem sem enterrar o trânsito? Ou "aquela coisa" verdadeiramente terceiro-mundista parece-te uma inevitabilidade? Ou, ainda, a solução é relegar os automóveis para a condição de "sogra metálica" também naquele local?

Um abraço

Paulo Novais disse...

Não pode um gajo sair uma manhã que chega aqui e "pimba". Paletes...
Mas vamos lá por partes.

Sérgio
Parabéns. Tocaste na ferida. Eu já tinha referenciado há tempos que era necessário olhar para as alternativas de transportes amigos do ambiente (em todas as vertentes) em vez de simplesmente acabar com o trânsito e, logo, com a cidade.
A ideia agrada-me e, conjugada com a abertura regrada e pontual ao trânsito, pode trazer de novo as pessoas para a cidade.

Ver o meu post: http://ruadosouto.blogspot.com/2009/07/com-uma-breca-esta-e-minha-cidade.html


Nuno

Ui. Ui. Ui... então tu fechavas o quê? (Marta não estamos em dissonância nem coisa que se pareça).
Então e eu? Andava por onde?

Fora de brincadeiras que o tema é interessante e, mais do que isso, premente.
Concordo com a necessidade de uma 2ª circular de Braga, com ligações pontuais à existente, mas que fundamentalmente faça circular fora de Braga quem não precisa de entrar na cidade.
Mas cada coisa é uma coisa (digo eu, que sou leigo na matéria). Antes de mais, depois da selva arquitectónica que Braga é (graças a mais de 30 anos de MM, e digo MM e não PS porque acho que apesar de tudo existem pessoas no PS mais capazes e que teriam feito melhor) como e por onde faria passar semelhante circular, por forma a que não distasse de Braga quase como daqui a Guimarães?
Dá-me a tua ideia e a partir daí falamos. Pois sem esta alternativa, não existe, em minha opinião, nenhum túnel que pudesses fechar (bem, aqueles quase 20 metros :) que acrescentaram ao da avenida teriam sido escusados, até porque não gosto dos canteiros).

Quanto a sogras, oh meu amigo. Calculo que a tua ou é uma santa (como a minha) ou nem a conheceste.
Pois claro que elas não mandam. Isso não. Mas mandam as filhas delas... ora porra. Vê lá tua a diferença.

PS (não tema a ver com partidos): fui lá atrás e vi que me esqueci da pseudo-rotunda-caos-abécula-grande-merda feita pela câmara (pelo menos autorizou). Primeiro foi feito com um único e apenas um objectivo. servir o dono do parque de estacionamento ali criado. O resto f****-**.
Mas desse falamos depois...

Sérgio disse...

Martita:

“(…) numa cidade da ex-URSS (…)”??? Foste buscar um exemplo… Já devias saber que os bastiões do socialismo estão caducos!... Por isso não admira… (:p não resistia à alfinetada) ;)

Falei em tróleis em terceiro lugar e apenas como recurso a uma causa. Tendo em contra a morfologia da nossa cidade, o eléctrico é sem sombra de dúvidas a opção mais válida, para o centro.

Relativamente ao metro, eu defendo uma política de transportes articulada entre transportes com aptidões diferentes. Assim, já se podia alargar o leque de competências da TUB. Vai-me dizer que não achavas bonito passearem-se pela cidade eléctricos e metros decorados de azul e branco e com umas letras a vermelho? ;)

E essa que as vantagens são mais evidentes no TGV, desculpa, mas parti-me a ris! Se a vantagem é ganhar meia horita entre Lisboa/Porto relativamente ao Pendular cujo potencial ainda está na casa dos 25%, efectivamente tens razão….

Marta Ferreira disse...

Oh rapaz,

Pois, vê lá tu! Queres implementar em Braga um exemplo caduco da ex-URSS... :)

Essa dos eléctricos e metros decorados de azul e branco e letras a vermelho é um alusão à TUB ou à campanha do MM? Eheh!

Quanto ao TGV, se a única vantagem que vês é essa, deixo-te um recado inspirado no F. Pessoa: Os homens são do tamanho daquilo que vêem... ;)

Cumps.

Paulo Novais disse...

Marta

Já para não falar do TGV (entre Madrid e LX era capaz de pelo menos ser susceptível a ser convencido, ou subornado como é moda em PT) :D, diga lá se essa boca do "tamanho dos homens" é alguma indirecta a MM? Pois do tamanho que eu o vejo o homem também tem visto muito pouco...

:-)

Sérgio disse...

Ó rapariga, não era preciso...

Confesso que já tive alguns elogios generoso, mas invocares Pessoa para me elogiar é uma honra! Como aquilo que vejo é uma dívida de estado gigantesca…

Obrigado, Marta. Não era preciso… Sinto-me embevecido. És uma querida...

Rui Moreira disse...

Oh rapariga :)

desculpa lá meter a foice em seara alheia, eu até sou sensível aos teus argumentos nestas questões (discordo de ti principalmente quando me confesso pouco conhecedor da matéria e por isso defendo a discussão) mas isso é só quando argumentas. Quando começas a disparatar já me custa mais :)

Qualquer dia estou de regresso a Braga, e aí lembra-me de te mostrar uns autocarros daqui de Angola pra ver se tu defendes acabar com a TUB looool

Por outro lado, é óbvio que o Sérgio quando diz que quer eléctricos brancos, azuis e vermelhos faz uma subtil alusão ao Mesquita, porque declara implicitamente querer Muito Mais transportes públicos e Muito Mais vida no centro.

Mas, e faz atenção a isto rapariga que eu não duro sempre, Muito Mais não é só "ahh e tal diz que faz e faz que mostra", requer pensamento e debate, não pode haver uma petição de princípio contra as ideias...

Quanto ao TGV tenho que concordar contigo, o Sérgio não vê aquela vantagem que é tão grande, mas tão grande, que talvez até seja o motivo pelo qual o Mesquita diz que os empreiteiros - até um do PSD, pelos vistos - vão todos a correr votar no Sócas :)

(Não sei é que raio é de confiança é que o homem tem com os empreiteiros que eles com ele parece que estão no confessionário... :)

E, já agora - porque eu não podia acabar sem uma citação do Pessoa - o Pessoa também escreveu que "saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos".

Um abraço

Marta Ferreira disse...

Ena. Vocês "até choram" por um comentário meu só para me poderem "bater"! :D

Paulo,
Deve ser da perspectiva. :)
Não me parece que a "obra" que MM tem feito na cidade seja de quem vê pequeno. MM vê grande. E MM é do tamanho que vê.
Mas democracia é pluralidade de ideias e ensinaram-me a aceitá-las todas. :)

Sérgio, rapaz,
Sabes que eu para ressaltar méritos e deméritos estou sempre pronta.

Rui, rapaz,
Se também só vês essa vantagem no TGV, faz lá as contas ao teu tamanho... Pensava mesmo que o tempo do "orgulhosamente sós" tivesse ido com o Estado Novo...
Essa citação do Pessoa também foi para o Sérgio? Sérgio, estás em grande! :)

Nuno disse...

Rui, que tal Luanda?

A proposta que sugiro - e que implica toneladas de trabalho e bastante vontade política (haverá?) - está a ser discutida para Madrid. Numa área maior, mais cara e com uma solução de sonho. Oxalá consigam!

Quanto à nossa singela Rodovia, vamos por partes:

Como não andamos a brincar aos polícias (...), convém ter os pés assentes na terra (e a cabeça a sonhar, como o Sérgio).

I - seria preciso, em primeiro lugar, tirar uma boa quantidade de trânsito do Centro da cidade (que só anda ali a chatear e não interessa a ninguém). A criação da tal Segunda Rodovia (uma solução nada estranha à proposta do arq. Manuel Salgado, vereador do indiano-alfacinha, ele quer recuperar a Primeira Circular de Lisboa, entre Alcântara e santa Apolónia).

Só para este primeiro passo são preciso alguns milhões de euros. Convém ter presente que o QREN dá prioridade às obras de recuperação e reordenamento urbano (bute lá?).

II - Com o trânsito cortado a metade, a coisa muda de figura. Há troços da Rodovia que apetece mesmo transformá-los em cidade: à frente do Feira Nova, à frente do teu escritório, a Rua do Caires. Há outros casos mais complicados. A parte junto aos bombeiros é super complicada, ou seja, super violenta em termos urbanos (como explicar o atentado urbanístico que cortou a Rua da Bela Vista, junto aos Biscaínhos?).

III - O troço junto ao Carrefour (agora Continente) não pertence à Rodovia original e, portanto, não a consideraria para já.
Não deixa de ser mais um aborto rodoviário (desculpem-me a violência da expressão). Convém lembrar que o Santos da Cunha tinha deixado a Quinta da Capela para aí haver uma saída de Braga (com uma enorme rotunda e ruas bastante largas). Acontece que a Câmara socialista resolveu fazer ali a Aldeia dos Macacos e, assim, cortar aquela saída já começada.
O que temos ali, aquele viaduto por cima da Quinta da Capela é do pior que se tem visto, cheio de perigos e com muros de suporte completamente disparatados e outras graças do género.

IV - Gostáva de ver a Rua Nova de Santa Cruz - uma rua antiga - outra vez a seguir para Gualtar. E não aquela violência urbana que é a Rodovia a cortar à faca uma das saídas tradicionais da cidade.

Até quando estes crimes urbanos (para já não falar de outros) vão ficar impunes?

(Parece que a TVI deu uma sondagem com o Ricardo Rio a ganhar em Braga. Será uma campanha negra?)

Nuno disse...

Mais uma do Jaime Lerner, o brasileiro (este não é indiano-alfacinha, pelo menos que se saiba, embora tenha traços de índio...):

"TODA A GENTE DEVE TER UM BMW"

Um carro BMW? Não: Bus/Metro/Walking ou seja, autocarro/metro de superfície-eléctrico/passeio a pé!

Nuno disse...

Paulo:

já sabia que eras do contra, maldito reaccionário!

Eu prometo que - para ti - fazia um estudo especial, de forma a que chegásses ao centro como um príncipe! Só não garanto a fanfarra e a banda de música a anunciar a tua chegada ao Viana...

Marta Ferreira disse...

Só se a fanfarra e a banda de música fossem de transporte colectivo, porque no centro não se poderia circular a pé. :)

Paulo Novais disse...

Nuno, esquece lá a banda, levo o Ipod.

Mas a chegada à príncipe agrada-me bastante.

Mas continuo a achar que não deste nenhuma solução para encerrar os tais túneis da cidade e mesmo assim manter o fluxo do trânsito (dentro das condicionantes que a actual câmara criou) mas com as quais temos que viver.

Sei que não és de Braga. Não me lembro há quanto tempo estás em Braga. Por isso não sei se te lembras do antigo cruzamento das avenidas da Liberdade e Imaculada Conceição/João XXI.
Eu lembro. Vive parte da minha vida a menos de 300 metros de lá.
E não tenho saudades. Acho que se calhar podia ter sido encontrada uma solução melhor (ou não) pois nunca me debrucei sobre isso a fundo.
Mas uma coisa te garanto. No meu ponto de vista, voltar à solução anterior não é sequer solução.

Sérgio disse...

E se se pedir ao Miguel que toque bombo? Ele já começa a ter algum engenho na arte!...
eheheh

Nuno disse...

Eu só estou em Braga há uns 15 anos e, portanto, não tive oportunidade de assistir a todas as asneiras do PS.

Ainda assim, Paulo, acredito que o cruzamento fosse bera!... Mas, o túnel tê-lo-à melhorado?...

...Admito que sim. Mas, com gigantescas suspeitas!

As minhas ideias não são dogmas. São ideias. Umas podem estar certas outras erradas, é a vida (como diria o saudoso Guterres).

Agora, eu estou na luta! E quero uma Braga melhor! Se conseguir, óptimo! Senão conseguir - por causa dos "malditos reaccionários" - paciência. Pelo menos tentei.