quinta-feira, 10 de setembro de 2009

E nós, concordamos com tudo?

Excerto duma entrevista à poetisa evangélica Anna Graham:

“Como foi possível Deus ter permitido algo tão horroroso como o que aconteceu no 11 de Setembro?”, perguntou a entrevistadora. A entrevistada respondeu: “Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu! Tanto quanto nós! Há muito que dizemos a Deus para não interferir nas nossas escolhas, sair do nosso governo e sair das nossas vidas. Sendo um cavalheiro como Deus é, acredito que Ele calmamente nos deixou. Como podemos esperar que Deus nos dê a Sua bênção e a Sua protecção, se nós exigimos que Ele não se envolva mais connosco? À vista dos acontecimentos recentes… ataques terroristas, tiroteio nas escolas, etc.

“Acredito que tudo começou desde que Madeline O´Hare (que foi assassinada e o seu corpo encontrado recentemente) se queixou de que era impróprio fazer a oração nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente e nós concordámos com a sua opinião.

“Depois disso, alguém disse que seria melhor não ler a Bíblia nas escolas… A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, não devemos roubar e devemos amar o próximo como a nós mesmos. E nós concordámos.

“Logo depois, o Dr. Benjamim Spock disse que não deveríamos fazer bater nos nossos filhos quando se portassem mal, porque as suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar a sua auto-estima. [O filho do Dr. Spock cometeu suicídio.] E nós dissemos: «Um perito neste assunto deve saber do que está a falar», e então concordámos com ele.

“ Depois alguém disse que os professores e os directores das escolas não deveriam corrigir os nossos filhos quando se portassem mal. Os administradores escolares decidiram que nenhum professor nas suas escolas deveria tocar em nenhum aluno quando se portasse mal, porque não queriam publicidade negativa e não queriam ser processados. (Há uma grande diferença entre corrigir e tocar, bater, dar socos, humilhar e dar pontapés…). E nós concordámos com tudo.

“Alguém sugeriu que devíamos deixar que as nossas filhas fizessem o aborto, se assim o quisessem e que nem precisariam de falar disso aos pais! E nós aceitámos essa sugestão sem ao menos questioná-la. Em seguida, algum membro administrativo da mesa administrativa escolar, muito sabido, disse que como os rapazes são rapazes, e como homens iriam acabar por fazer o inevitável, o melhor seria dar aos nossos filhos tantos preservativos quanto eles quisessem, para que se pudessem divertir à vontade, e que nem precisariam de dizer aos pais que os tinham obtido na escola. E nós dissemos: «Está bem!»

“Depois alguns disseram que não teria importância nenhuma o que fizéssemos da nossa privacidade, desde que cumpríssemos com os nossos deveres. Concordando com eles, dissemos que não faria qualquer diferença o que uma pessoa fizesse em particular, incluindo o nosso Presidente da República, desde que o nosso emprego estivesse assegurado e a nossa economia se mantivesse equilibrada.

“Então, alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas e disséssemos que isso era uma coisa sadia e uma apreciação natural da beleza do corpo feminino. E nós também concordámos. Depois, uma outra pessoa colocou essas fotografias na Internet e nós dissemos: «Está bem, isto é democracia e eles têm o direito de ter liberdade de expressão e fazer isso.» A indústria de entretenimento disse então: «Vamos fazer shows na TV e filmes que promovam a profanação, a violência e o sexo ilícito. Vamos gravar música que estimule o estupro, drogas, assassínio, suicídio e temas satânicos.» Nós dissemos: «Isto é diversão e não produz qualquer efeito prejudicial, ninguém leva isto a sério, por isso, façam!»

“Agora interrogamo-nos porque é que os nossos filhos não têm consciência, porque não sabem distinguir o bem do mal, o certo do errado, porque não se incomodam em matar pessoas estranhas, ou os próprios colegas de turma, ou a si próprios… Provavelmente, se analisarmos tudo isto seriamente, iremos facilmente compreender que colhemos exactamente o que semeámos!

“Se uma menina escrevesse um bilhetinho a Deus perguntando: «Senhor, por que não salvaste aquela criança na escola?», a resposta d´Ele seria: «Querida menina, não me deixam entrar nas escolas!»

“É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem que o mundo está indo a passos largos para o inferno. É triste acreditarmos em tudo o que os jornais e a televisão dizem e duvidamos do que a Bíblia nos diz. É triste como alguém diz «eu creio em Deus», mas ainda assim segue Satanás, que por acaso também “acredita” em Deus. É engraçado como somos rápidos a julgar mas não queremos ser julgados!”

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