terça-feira, 14 de julho de 2009

Meu caro Rui... sempre pertinente!!

Meu caro... já tinha saudades de sentir essa acutilância que te caracteriza! De facto tens toda a razão... falta situar a peça no xadrez! 
Antes de mais dizer-te que a desculpa desta vez foi... pasme-se... "colocar a experiência de mais de trinta anos ao serviço do município!"... MEDO!!! PAVOR!!! Imagina aquela "experiência" toda colocada em quatro anos ao "serviço" dos "munícipes" de sempre. 
Como disse diversas vezes neste e noutros espaços, acredito que o Ricardo Rio é o rosto dessa mudança tão desejada... Mas discordo da vantagem dessa bi-polarização, ou pelos menos dos seus benefícios. Como tantas vezes conversamos á volta do tribunal, a verdade é que existe uma franja significativa de pessoas que não se identifica com os partidos, com os constrangimentos e limitações que trazem aos projectos políticos. A natureza de uma peça num xadrez que tem afastado cerca de trinta por cento dos eleitores no concelho de Braga nas sucessivas eleições autárquicas, leva-me a pensar que existe um espaço, uma voz a dar a quem não quer saber de azuis, laranjas ou rosas... de linhas A, B ou C e procura uma alternativa descomplexada, livre de qualquer corrente ou interesse e que possa falar e representar um público que pode encontrar a simbiose perfeita entre liberdade e projecto político. A verdade é que essa candidatura de homens e mulheres ex-partidos, ou simplesmente cidadãos comuns pode ser parte dessa alternativa, pode ser o pendão no xadrez político-partidário, aliás, pode ser o peão que ajuda a derrubar o rei. O eleitorado deste espaço político pode ser de direita, de esquerda ou simplesmente de nenhum dos lados e querer simplesmente participar na construção de uma cidade melhor, com o melhor da direita, o melhor da esquerda e com a livre e independente característica de quem não tem que dizer mal só porque está do outro lado. Esta foi, no fundo, a posição que sempre tivemos e á qual a coligação não conseguiu, nem consegue chegar. A ideia não é, como é evidente, ser parte do problema, mas sim parte da solução. A ideia é representar quem não vota em partidos porque o são, mas sim quem quer votar em soluções... em quem sabe que pode exercer com liberdade e sem constrangimentos partidários um papel nos destinos desta cidade... numa palavra... em quem nunca foi verdadeiramente de um partido, mas sim das pessoas. A ideia é uma coligação para além da Coligação. A Coligação Juntos por Braga tem a sua margem e quero, sinceramente, ver vencedora em 11 de Outubro. A ideia é uma coligação de pessoas e não de partidos, porque essa, está aí em força para ganhar e com o candidato melhor do que nunca! A ideia é dar voz e chamar esses trinta por cento que não querem partidos, mas que podem perfeitamente querer fazer parte da coligação de pessoas... 
Repito... ser a parte que falta da solução... essa é a natureza... que, digo com verdade, neste momento é apenas um ideia!

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