O assunto é sério. Mas tem que ser levado com humor. Para evitar chorar.
Bem. Pelos vistos a justiça do Estado tira e o Estado repõe. O estado vai juntar aos 50.000€ de indemnização aos familiares das vitimas do acidente o valor respeitante ao pagamento das custas que lhes foram atribuídas pelo processo.
Como um pai responsável pelo seu filho que acabou de tirar um chocolate ao colega na escola, o pai vem agora devolver ao colega o respectivo chocolate.
Reparem, eu respeito a separação do poder judicial e do Estado. Mas a verdade é que aqui não existe intromissão na justiça. mas sim no preço que a justiça do estado cobra aos cidadãos que muito bem se sentem injustiçados.
E esta mesma justiça não consegue encontrar culpados. O que aliás é normal. A ponte caiu. Não foi atentado, não foi catástrofe natural, não foi nada. Então porque caiu? Apeteceu-lhe? Achou que estava cansada, lhe doiam as fundações, a ciática apertava e simplesmente parou?
Pois. Não foi falta de manutenção, não foi por tirar areia do rio, não porque a corrente do rio foi mais do que uma ponte deveria aguentar.
Então. Nada? Ninguém?
Bem, ao menos já não vão pagar nada.
Abençoado pai. O chocolate até era bom... Pudera. Custou umas dezenas de milhar...
Famílias das vítimas da tragédia de Entre-os-Rios congratularam-se com a decisão
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