sexta-feira, 13 de março de 2009

Boa tarde! Posso entrar?


Convidaram-me para vir dar uma volta à Rua do Souto. As memórias são comprovadamente imensas. Aquela, a mesma, onde tanto namorei, onde tantas conversas tive com os amigos, onde passar uma vez ao dia era quase obrigatório. É caso para ir ao armário das memórias, escolher o suporte onde estão armazenadas as dessa época, dos meus 14 aos 20 anos. É só aguardar um pouco, esperar o seja feito o devido "upload" e pronto. Prometo, de vez em quando, vir aqui dar um passeio e quem sabe. Talvez seja até inspirador.
Talvez me ajude, quiçá, a esquecer aquele caso de um gestor de uma empresa de capitais maioritariamente autárquicos, da qual agora não me lembro o nome (bem o do gestor acho que rima com "cajado") que se transferiu de um lugar de nomeação politica para um lugar pertencente aos quadros da mesma empresa (acho que o nome rima com "aval").
Talvez fique até contente por tal ter acontecido. Talvez seja o prenúncio do fim. De tempos de compadrio, de amizades suspeitas, de favorecimentos obscuros.
Talvez, finalmente, este universo de satélites que giram em torno do poder instalado nesta cidade vai para uma eternidade, esteja a ter as ultimas órbitas. Talvez seja o pronuncio de que são agora mais do que meras estrelas "cadentes".
Bem, de qualquer forma, está na altura de colocar as memórias disto num suporte e, arrumar no meu armário, bem lá no fundo, onde não tropece nelas tão cedo.
Bem, então até um dia deste, algures na Rua do Souto.
Paulo Novais

3 comentários:

Rui Moreira disse...

Entre se faz favor :)

Anónimo disse...

Namoraste na rua do souto? Tu? Quem foi a corajosa?

Paulo Novais disse...

Boris, Boris.

Poẽs-te mesmo a jeito. Se não tivesse educação podia dizer-te que era a tua... enfim, acho que já percebeste.

Para a próxima que vieres aqui ao blog, tenho um osso para te dar e vais aprender a rebolar.