Cá está, mais uma vez afinfam-se para que uma instituição judicial venha dizer que não encontrou nada. Meus caros amigos e povinho da oposição a este poder trintão na CMB, vamos lá ver se nos entendemos. A questão jurídica aqui não é o mais relevante até porque, e sem qualquer fundamentalismo demagogo como aqueles que tenho assistido, o Eng. provavelmente não usou e abusou de forma leviana...acredito que as saiba fazer! De qualquer forma, o que releva aqui é a questão política, ou seja, é não é verdade que o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Braga mora numa casa milionária? É ou não é verdade que anda em carros de alto nível? É ou não é verdade que, no mínimo, os seus filhos e familiares têm acesso a negócios fantásticos que as pessoas comuns não têm? É ou não é verdade que este senhor, que se saiba, só foi Presidente da autarquia de profissão nos últimos 32 anos? Disto tudo podemos dizer que, politicamente, e independente da questão jurídica, existem negócios, prendas e bens que, podem ou não estar registados em nome de A, B ou C mas que são usufruídos pelo Eng. Mesquita Machado e seus familiares. O que se pergunta aos bracarenses é: Isto augura algo de bom para a forma como o poder autárquico se relacionou com empresários e actividades económicas nos últimos 32 anos? A resposta categórica é NÃO. Hello! Esconderem-se atrás dos argumentos de que o procurador isto e aquilo é o mesmo que sempre fizeram...nunca pegam "o touro pelos cornos". Parece que têm medo e por isso ele vos derrota há 32 anos... E já agora, não resisto, onde anda o CDS/PP? Sr. Rocha, Presidente do CDS/PP de Braga, sei que faz a sua vida em Lisboa, mas já dizia qualquer coisinha sobre um assunto tão relevante como este!! De facto... que coisa!! Ao ponto que o Portinhas das feiras chegou!!
11 comentários:
Ramiro, Ramiro,
"vos" derrota? E a ti, puro, não?
Bem sei que não será há 32 mas há uma década será, não?
Vá lá que ainda não estás no estado "vos derrotamos"...
E sobre as propostas do Rio e do teu amigo Gomes, não dizes nada?
Sempre a considerar-te!
Boas meu caro anónimo...De facto num ponto tenho de te dar razão e deixo aqui minha correcção "nos" derrota...mas há aqui um factor distintivo é que nesta década em que fui também um derrotado tive sempre uma forma de estar frontal e sem medos de apontar o dedo quando tinha de o fazer, ou de reconhecer quando o outro lado fazia algo benéfico. Enfim...aquilo a que chamo a credibilização da acção política, não ser do contra só por ser. Por outro lado também me lembro desse longínquo ano de 1999 no qual escrevi o primeiro artigo de opinião, ou em 2000 quando tive a honra de fazer parte do grupo que disse aquilo que o resto da oposição não fez (nem tão pouco era hábito fazer), numa célebre reportagem com foto á porta do Astória em que se denunciou frontalmente a situação em causa, nomeadamente colocando o Governador Civil numa embaraçosa posição frente á imprensa. Sabes, meu caro anónimo, bem me lembro das diferenças de liberdade de expressão e de atrevimento da oposição de 2000 para 2005. Quanto ao "vos" derrotamos, não o direi nem terei nunca que provar o meu lado...não sou anónimo, dou a cara, sempre dei e sempre darei...com a frontalidade que julgo ser justo reconhecer-me. Aliá o "post" em causa julgo ser esclarecedor. Se calhar falta um pouco de autocrítica e mais objectividade para que os bracarenses, finalmente NOS percebam, para que SEJAMOS credíveis e GANHEMOS por fim a Câmara de Braga.
Abraço
há uma coisa q me faz confusão e vou agora tentar esclarecer... uma investigação é arquivada pelo MP e a oposição critíca isso com base nos relatórios divulgados. Vocês criticam essa atitude e consideram que o que deveria ser falado são mesmo os factos que estiveram na base da investigação.
há anos e anos que oiço dizer q o Mesquita tem isto, fez aquilo, recebeu isto e ainda ofereceu aquilo... esse diz que disse apenas serve, qto mto, para o povo dizer: ah, já roubou tudo o que tinha a roubar, é deixá-lo lá ficar.
portanto, o que se pretende é q o homem seja acusado e condenado e vcs alegam que deveríamos continuar no diz q disse em vez de tentar perceber o q correu mal na investigação?
estou a perceber bem ou está a escapar-me alguma coisa?
gosto do blog :)
Oi Joana! Ora vamos lá explicar...a questão da investigação ser arquivada é o que resulta de uma série de procedimentos que (bem ou mal) acabaram por não o condenar, nem tão pouco acusar. O que eu digo, desde há já vários anos, inclusive dentro da coligação é que quando viras as baterias para o processo e visto que este não surtiu resultado, estás a dar-lhe Ases. De seguida vem a argumentação "a justiça não me condenou" e "eu acredito na justiça"...enfim novelinhas á Fátima Felgueiras que, como podes verificar ainda acabam por reverter a favor "deles". A questão aqui é realçares os factos, em vez de bateres sempre na história de "eu quero vê-lo preso"...que eu saiba e por mim falo...eu quero é tira-lo de lá...e para isso eu tenho de falar a linguagem que as pessoas possam perceber e constatar...tal como aquilo que digo no post. Critico, como sempre o fiz, a oposição que não aponta o dedo com segurança e directamente, como se tivesse medo do Sr. Eng. Quer a justiça o condene ou não, os factos, a realidade e a história está toda contra ele. Isso é que é de potenciar.
Obrigado pelo elogio ao blog :)
Infâmia !
eu leio e até compreendo mas continuo a não concordar! assim vamos ter de concordar em discordar :)
Ok Joana! É o mais elementar exercício de democracia :) concordar em discordar...gostei!
Diário de Notícias, 3/3/2009
PGR quer novo inquérito a autarca de Braga
FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA
Justiça. Atrasos no processo postos em causa
Mesquita Machado foi acusado há oito anos de enriquecimento ilícito
O processo de alegado enriquecimento ilícito do presidente da Câmara de Braga socialista , Mesquita Machado, pode vir a ser reaberto.
Ontem, o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) deliberou a abertura de um inquérito para explicar a demora e as "paragens" na investigação que remonta a 2001 e que, em Dezembro do ano passado, foi arquivada. Só essas 'pausas' contabilizam, no total, quatro anos em que a PJ e o Ministério Público não realizaram qualquer diligência.
Em causa estão suspeitas de enriquecimento ilegal do autarca socialista e de nove vereadores e técnicos superiores da Câmara Municipal, recebidas na PJ através de uma denúncia. Suspeitas essas que podem vir a ser novamente investigadas, "se houver provas ou factos novos decorrentes deste inquérito", conforme explicou João Correia, membro do CSMP, ao DN. "Mas só nas condições previstas no Código de Processo Penal que ainda não se verificam mas podem vir a verificar-se", sublinhou o advogado (ver caixa).
O próprio comunicado da PGR é esclarecedor: "O procurador-geral da República vai, junto do inspector--geral da administração local, obter todos os elementos reputados úteis para melhor esclarecimento e eventual reexame desta matéria". E adianta que "o CSMP determinou a abertura de um inquérito, com vista a apurar as razões para os longos períodos de ausência de movimentação do processo nomeando o PGR um inspector, para o efeito", explica o comunicado. Nome que será conhecido esta semana.
Já agora, a notícia no Público:
Inquérito a Mesquita Machado pode ser reaberto
03.03.2009, Mariana Oliveira
O Ministério Público (MP) poderá reabrir a investigação relativa ao enriquecimento ilícito do actual presidente da Câmara de Braga, Mesquita Machado, que envolvia também alguns dos seus familiares e parte dos vereadores da autarquia. Ontem, o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) deliberou por unanimidade que o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, solicitasse, "junto do inspector-geral da Administração Local, todos os elementos reputados úteis para o melhor esclarecimento e eventual reexame desta matéria", lê-se num comunicado da procuradoria.
Contactado pelo PÚBLICO, Mesquita Machado não fez qualquer comentário às decisões do CSMP.
Um dos motivos invocados pelo MP para arquivar o caso, que esteve desde 2000 até Dezembro do ano passado em investigação, foi a falta de colaboração de várias entidades. Segundo o Correio da Manhã, a Inspecção-Geral de Finanças afirmou que não tinha meios para analisar a informação, enquanto a Inspecção-Geral da Administração do Território recusou a colaboração por não ter competência para investigar ilícitos criminais.
Em causa estavam vários negócios que levantaram suspeita às autoridades, como o trespasse por 200 mil euros feito pela filha mais nova de Mesquita Machado da Farmácia Coelho poucos meses depois de terminar o estágio e numa altura que nunca tinha declarado rendimentos. Ana Catarina comprou depois os prédios adjacentes. Dois andares e várias lojas por 250 mil euros, em que o pai foi o avalista de um empréstimo de 300 mil euros, conta o Correio da Manhã.
O CSMP determinou ainda a abertura de um inquérito com vista "a apurar as razões para os longos períodos de ausência de movimentação do referido processo (que somam mais de quatro anos)". Para isso, delegou em Pinto Monteiro a nomeação de um inspector. As decisões do CSMP foram tomadas com base num requerimento apresentado por dois membros (Barradas Leitão e Fraústo da Silva) depois de analisada a informação prestada pela procuradoria distrital do Porto.
Como uma cidade com menos recursos pode ir mais longe:
Viana do Castelo Revista Wallpaper visitou "Meca" da arquitectura
03.03.2009
"Uma cidade marítima portuguesa está a ser transformada numa Meca da arquitectura." É assim que a revista londrina Wallpaper se refere a Viana do Castelo, a propósito do conjunto edificado da frente ribeirinha, "ao gosto de Fernando Távora, fundador da Escola do Porto". A edição deste mês da prestigiada revista inglesa de design, arquitectura, moda e estilos de vida destaca, da "colecção" de obras da Praça da Liberdade, os edifícios administrativos, uma das últimas obras de Távora, a Biblioteca Municipal (foto), de Siza Vieira, e o pavilhão multiusos, ainda em construção, desenhado por Eduardo Souto Moura. Outra das referências do artigo, com direito a fotografia de Dan Holdsworth, é a nova unidade hoteleira do Grupo Áxis, do arquitecto Jorge Albuquerque, à entrada da cidade, pela A28. O projecto é descrito ao pormenor, sendo considerado "um inovador hotel em pilha", inspirado nos "elementos de desafio à gravidade do plano-mestre de Távora para a praça ribeirinha. Para a Wallpaper, esta "colecção de edifícios ambiciosos" é "fonte de orgulho municipal", com destaque para a biblioteca em betão branco de Siza, entre o centro histórico e o rio Lima. A.O.C. (in Público)
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