quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Coisas que me envergonham mais do que perder cinco a zero com o bayern

Isto vai de mal a pior.

3 comentários:

Ramiro Brito disse...

E ainda há quem diga que não percebe os que batem com a Porta. Quanto a mim chama-se honestidade intelectual.

Nuno disse...

Os partidos têm aspectos bastante duvidosos é certo. Ainda assim, a democracia continua a ser o modelo político mais justo.

Na minha opinião, precisamente por ser tão claro que os partidos têm "coisas que me envergonham" é que precisam de mais gente, mais filiados, mais participação.
Quando algumas pessoas tão válidas - como umas que eu conheço... - saiem dum partido... Eu acho uma pena!
Não discuto, não contesto, nem sequer crítico. Respeito.

Mas acho que um dos caminhos mais válidos é precisamente o contrário: é preciso mais gente a entrar nos partidos! As pessoas são o que torna os partidos interessantes, são a sua riqueza.

Nuno disse...

Por falar em vergonhas, deixo aqui uma parte do texto de Pacheco Pereira, no seu blog, sobre Braga:

"(...)O que se passa hoje é que nos encontramos cada vez mais com factos e cada menos com “provas”. Eu sei que o caminho entre uma coisa e outra é fundamental para haver estado de direito e para a presunção de inocência, um valor fundamental. Sei também que os políticos não são cidadãos menores nos seus direitos e que são alvos de muitas injustiças e vinganças, que destroem reputações e vidas sem qualquer outra razão do que suspeitas mais ou menos manipuladas. Mas sei também esta verdade simples e que repito: não se pode enriquecer na vida pública. Repito: não se pode enriquecer na vida pública com os salários, mesmo com as regalias, mesmo com uma gestão cuidadosa de salários que são mesmo assim acima dos de muitos portugueses, mas não são salários milionários. Dão para viver bem, mas não dão para enriquecer. Por isso, não havendo fortuna pessoal ou fonte conhecida de rendimentos e bens, a aquisição de verdadeiras fortunas durante o exercício de cargos públicos é matéria de escândalo público e devia ser matéria de justiça."