quinta-feira, 31 de março de 2011
Agora é caso para começar a ter medo!!!
Crise política é “golpe” de Sócrates para se vitimizar, diz António Barreto
«O sociólogo António Barreto afirmou que a demissão do Governo foi um “golpe” do primeiro-ministro José Sócrates para provocar eleições, vitimizar-se e que aumenta as dificuldades para Portugal se financiar nos mercados.
“Estamos a pedir em más condições, depois de um golpe de Sócrates que provocou eleições para tentar continuar no deslize e no agravamento em que estávamos”, afirmou Barreto, que preside à Fundação Francisco Manuel dos Santos, em declarações à agência Lusa, à margem do lançamento do livro de Vítor Bento, “Economia, Moral e Política”.
António Barreto acrescentou ainda que o momento atual do país “corresponde à ideia do primeiro-ministro, de provocar uma crise na qual ele possa, eventualmente, passar por vítima”.
O Presidente da República ouve hoje o Conselho de Estado, numa reunião que tem como único ponto "pronunciar-se sobre a dissolução da Assembleia da República", no quadro da crise política que se seguiu à demissão, há uma semana, do primeiro-ministro.
O presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos acusou ainda José Sócrates de “caluniar” asentidades internacionais “a quem pede ajuda” e de “caluniar os credores” depois de pedir empréstimos.
“Esta duplicidade é um péssimo sinal para o exterior”, acrescentou António Barreto, referindo que, se Portugal tivesse pedido ajuda externa há mais de um ano, teria estado em melhores condições para o fazer, e em melhores condições para cumprir eventuais programas de reformas económicas.
Os juros exigidos pelos investidores no mercado secundário para deter títulos de dívida soberanaportuguesa a dois anos superaram hoje o preço da dívida a dez anos, pela primeira vez desde 2006.
A ‘yield’ (remuneração total) exigida no mercado para comprar dívida a dois anos atingiu os 8,17 por cento, acima dos 8,092 por cento cobrados pela dívida a 10 anos, de acordo com a agência de informação financeira Bloomberg.
“Agora estamos em situação praticamente desesperada”, disse ainda o sociólogo, que insistiu na necessidade de realizar uma auditoria às contas públicas.
“Se não se realizarem auditorias, há dois problemas. O primeiro é que damos mais um sinal negativo ao exterior, isto é, que temos algo a esconder. Em segundo lugar, perante o eleitorado português, perante os cidadãos, é um fator de deslealdade inadmissível”, concluiu António Barreto.»
1,3%
INE corrige o défice de 2010 para 8,6% do PIB, ao contrário dos 7,3% anunciados, e anunciados, e anunciados, e anunciados, e anunciados... duas horas depois... pelo primeiro ministro do ex-(des)governo socialista.
É que eles pensavam que ninguém sabia do BPN e BPP.
Mas a minha pergunta é só uma: que terá feito agora a oposição ao governo para também ser a culpada de mais esta mentira descarada?
E, imagine-se, logo após o anuncio da INE, o juro da divida publica atingiu novos máximos históricos. Desta vez, tanto Pedro Passos Coelho, como Paulo Portas, Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã pisaram o risco! Não se faz!
Aguardamos a intervenção dos do costume!
Fonte: JN
«É que os teatros gregos estão abertos para a paisagem, mas não estão escancarados, é muito subtil e bonito».
Olhamos para o granito mais negro e tentamos ver a Grécia Antiga ou as ruínas incas de Machu Pichu, no Peru, que o inspiraram. É sempre difícil chegar aos momentos fundadores, mas o resultado é considerado uma das obras-primas da arquitectura dos últimos anos.
No seu escritório junto à foz do Porto, Souto Moura conta a história desta arquitectura que teve a ambição de transformar a geografia dos arredores de Braga, numa entrevista feita a propósito do Prémio Secil de Arquitectura 2003, que hoje será entregue pelo Presidente da República, às 18h30, no Palácio de Xabregas, em Lisboa.
O prémio atribuído pela cimenteira tem o valor de 50 mil euros e é considerado a maior distinção nacional na área da arquitectura.
Quando chegou à pedreira, qual foi a primeira ideia que lhe ocorreu para fazer o estádio?
Quando subi ao cimo do monte para tirar fotografias à implantação original do estádio, vi aquela pedreira muito bonita e a paisagem com os montes ao fundo, que são os contrafortes do Gerês. O enquadramento parecia a Grécia - claro que mais estragado!
Equacionei e disse: "Se isto fosse por aqui abaixo, fazia-se um anfiteatro como os gregos."
Como não percebia nada de futebol e de estádios, achei que aquela pedreira dava os assentos para as pessoas.
Mas pensou mesmo em desenhar os assentos na pedra, escavá-los, como na Antiguidade Clássica?
Essa era a minha ideia. Cheguei a perguntar à Federação Internacional de Futebol (FIFA) e à União Europeia de Futebol (UEFA) se podia fazer bancos em pedra ou em betão. Eles disseram que podia, mas que a responsabilidade era minha se um dia alguém levantasse o assento e o atirasse a outra pessoa.
Quando é que desistiu? Logo?
Não. Desisti quando chegou o programa. Tinha a ideia ingénua de que um estádio é um rectângulo verde com pessoas sentadas a ver um jogo. Um estádio para um campeonato europeu tem que ter sala para 1200 jornalistas, restaurantes, sala VIP, bancada VIP, dezenas de quartos de banho e bares.
Percebi que o programa era muito complexo, uma máquina que tinha que funcionar, cheia de infra-estruturas. A partir daí a bancada veio à frente. Nesse intervalo, consegui meter os equipamentos todos. Mas foi o programa que me levou a dizer que não era viável.
A "brincadeira" que fizeram a Souto Moura
Não conheço pessoalmente Souto Moura. Exprime nas obras que conheço, Centro de Arte Contemporânea de Bragança, Ponte das Barcas (Porto), Estádio do Sporting de Braga, formas simples, falantes, cativantes. Não tenho capacidade para discernir a valia da sua obra. Simplesmente, gosto, atrai-me, impõe-se. E, sobretudo, sei que receber tal galardão, o prémio Pritzker, qual Nobel da Arquitectura, não é brincadeira nenhuma. Um outro monstro da arquitectura mundial, o português Siza Vieira, Pritzker (1992), teve esta apreciação sobre esta distinção atribuída a Souto Moura: "Era um prémio inevitável" (Público, 29.03.11).
Mas, este prémio conferido a Souto Moura pela Fundação Hyatt (EUA), tem outras leituras. Num país que atravessa neste período da sua história, provavelmente, o mais baixo nível de motivação, esta distinção atribuída a Souto Moura, à Arquitectura portuguesa e à Escola de Arquitectura do Porto, é um indicador das capacidades subsumidas num povo que tem talento e arte desperdiçadas a rodos pela repetida conduta de desaproveitamento, caldeada em hábitos de vida improvisada e fácil. Fujo de só responsabilizar os nossos políticos e governantes (não é que estes não tenham graves e grandes responsabilidades) pelas desgraças que nos vão batendo à porta. Se quisermos ser profundamente sérios, teremos de ser mais austeros e castigadores para os desleixos, desmazelos, e não estar sempre a empurrar para os outros culpas e responsabilidades que são nossas.
O triunfo de Souto Moura é um estímulo. Entre aqueles que, hoje, engrossam a dita "geração à rasca" muitos são jovens arquitectos. É um curso apetecível, mas difícil de lá chegar. Basta ver as médias altas para conseguir entrar numa faculdade e para depois arranjar trabalho. Em muitos outros campos da ciência e das actividades nos diferentes sectores profissionais, nas áreas da engenharia, da informática, da biologia, das ciências sociais há portugueses a vencerem mérito e consagração.
A vitória de Souto Moura não paga a dívida soberana. Mas sugestiona o desejo de recobrarmos forças para vencer as agências de "rating" e seus informadores albergados em solo nacional.
Paquete de Oliveira
http://www.jn.pt/Opiniao/
Esperança no crescimento
Este número deveria ter sido suficiente para, há muito tempo, José Sócrates ter accionado os alarmes de incêndio no Terreiro do Paço. Agora é tarde. A casa arde. E continuamos a deitar gasolina para a fogueira, emitindo dívida que, por sua vez, só paga dívida. Um ciclo sem fim à vista. E porquê? Porque temos vivido obcecados com os números do défice. Ao mesmo tempo, ignoramos olimpicamente os dois maiores problemas da economia portuguesa: a receita para o pagamento da dívida e a fórmula para o crescimento.
Gravemos na nossa memória colectiva o que nos trouxe até aqui para não voltarmos a repetir os mesmos erros. Mas passemos isso. Passemos para a discussão das alternativas que podem verdadeiramente mobilizar os portugueses. Com medidas, metas e objectivos concretos. É isso que nos últimos meses temos vindo a fazer.
Pagar o que devemos. Estado, empresas e particulares. Ninguém é inocente: o país está sentado em cima de uma enorme pilha de dívida ao estrangeiro. A solução passa por cada um de nós, moderando os padrões de consumo, e pelo Estado em particular. Provavelmente teremos de alienar activos. Mas o maior desafio que se coloca ao próximo governo radica na apresentação de um programa detalhado de eliminação das gorduras do Estado. E que o bisturi não tenha parcimónia quando tocar nas empresas públicas, institutos e demais, todos responsáveis pelo consumo de recursos de forma inútil. Medidas como estas promovem a recuperação económica, mesmo no curto prazo, ao contrário daquilo que aconteceria se não fossem tomadas. Idealmente, chegaremos a um ponto em que, com a cura de emagrecimento feita, já não teremos gordura para eliminar, embora continuemos a sentir a pressão para reduzir a estrutura de custos. Nesse momento, a maior fatia da nossa poupança estará assente na inovação.
A inovação e a criatividade são dois dos mais potentes motores de crescimento. Mas há mais. Centro-me apenas em dois factores historicamente relevantes, mas esquecidos: território e pessoas.
Crescer, crescer, crescer. É esta a prioridade do próximo governo. Porque só a crescer poderemos gerar empregos, criar riqueza, salvaguardar os mais desfavorecidos e pagar dívidas. Nos próximo anos, Portugal pode crescer do ponto de vista físico. As pretensões portuguesas de extensão da plataforma marítima continental continuam a ser analisadas pelas Nações Unidas e, sendo aceites, colocarão Portugal numa esquina histórica. A forma como a dobrarmos será decisiva para o nosso futuro colectivo. E não me refiro apenas às inesgotáveis cadeias de valor criadas pelo hipercluster do mar. Falo de renovação de identidade atlântica; falo de peso político e geoestratégico no mundo.
Por outro lado, temos um mercado curto, com uma população activa curta e uma pirâmide demográfica insustentável. Precisamos, por isso, de captar e fixar pessoas através das políticas certas. Precisamos de pessoas que tragam talento, criem valor e alarguem o mercado. Que contribuam para um país mais enérgico e justo. Por tudo isto, acredito que há espaço para a esperança.
por Carlos Carreiras,
Presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro
Publicado no "i" em 30 de Março de 2011
“A actual situação é o resultado de erros de condução política”
O actual Conselheiro de Estado garantiu que não se estava a referir em ninguém em particular e preferiu não comentar a actual crise política, invocando o Conselho de Estado de amanhã.
Vítor Bento falava na apresentação do seu livro "Economia, Moral e Política", na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa.
Para o professor de Economia, “escrever livros é uma forma de organização de pensamentos”. Vitor Bento juntou no mesmo livro três conceitos, os quais considera terem a mesma raiz: a Economia, a Política e a Moral. "A moralidade passa por fazer escolhas segundo um quadro de valores. A economia, tal como a política, tem a ver com escolhas tomadas e, por isso, funciona em cima de uma moralidade social".
por Marta Cerqueira,
Publicado no "i" em 30 de Março de 2011
Cavaco abre caminho com Dilma
Formados ambos em economia, Cavaco e Dilma têm pela frente dois mandatos paralelos, que obrigarão a forte relacionamento entre Belém e o Planalto. Em aberto, para já, ficou a hipótese de o Governo do Brasil, com o apoio do banco central, comprar dívida portuguesa, ajudando a superar os pagamentos de Abril e Junho de nove mil milhões, aproximadamente. Mas também ao nível empresarial há matérias importantes pendentes, desde logo uma possível - e não afastada por Dilma - participação da Petrobrás na Galp, que procura parceiro para substituir os italianos da ENI.
De Coimbra - onde foi aplaudida, juntamente com Cavaco (embora nem tanto o primeiro-ministro, também presente) - Dilma saiu directa para Brasília, encurtando uma visita que esteve prevista para mais de dois dias.
por David Dinis,
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1819135
Ilusão e realidade
Se, ao contrário do que diz, o primeiro-ministro quisesse evitar uma crise política, teria justamente feito o inverso do que fez. Teria tomado os portugueses por gente crescida e de bom senso e, antes de ir a Bruxelas, dir-lhes-ia o que estava a acontecer: as exigências dos nossos parceiros comunitários em troca do acesso ao novo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, os prós e os contras de tais exigências, as ações a empreender por ele próprio e pelo Governo para conseguir o apoio de outras forças políticas. E, sobretudo, tentaria unir e envolver toda a gente num momento de extrema gravidade para o País. Porque a verdade é que estamos à beira da bancarrota, não há que escamotear a situação como Sócrates faz, ao apregoar que Portugal não precisa da ajuda de ninguém. Infelizmente, já estamos há meses a ser "sustentados" pelo Banco Central Europeu e, à medida que o tempo passa e que o nosso saldo negativo se agiganta, vai-se afundando a soberania nacional. É por isso que Merkel & Cia impõem agora o 4.° PEC e amanhã o 5.° e depois o 6.°... Neste momento, já não somos senhores do nosso destino coletivo.
No meio da angústia e do desespero de tantos portugueses, as manifestações promovidas por jovens que se autodenominam "geração à rasca" foram uma lufada de ar fresco que varreu o País. Sem enquadramento político, eles mostraram que não são apolíticos ou contra a política, ainda que legitimamente possam não respeitar "estes" políticos. Sem meios, foram capazes de mobilizar todas as gerações, todos os credos ideológicos e diferentes classes sociais. Sem medo, resistiram aos anátemas que lhes foram sendo lançados por muitos setores do sistema político-mediático, que detesta os intrusos, sobretudo quando estes escapam aos quadros mentais em que costumam encaixar os seus cenários. Mais do que mostrarem estar contra o Governo ou contra o que quer que seja, os jovens provaram que há por aí muito boa energia à solta, a reclamar, com naturalidade, ser parte da solução dos problemas que nos afetam a todos enquanto povo.
É isto que Sócrates não entende. Precisamos de soluções e não de jogadas políticas traçadas a régua e esquadro. A política tem o seu quê de artístico, na medida em que os seus protagonistas são capazes de nos despertar sentimentos tão avassaladores quanto o desempenho dos verdadeiros atores, numa peça genial. Mas este não é o tempo da ilusão, porque a realidade impõe-se à vaidade dos pequenos egos e à soberba dos homens providenciais.
Áurea Sampaio,
http://aeiou.visao.pt/ilusao-e-realidade=f594612
17 de Março de 2011
Já não me lembro de ver um político de qualidade no PS... mas, felizmente, ainda há!
O ex-secretário-geral do PS e ex-ministro do Trabalho e Solidariedade Ferro Rodrigues deverá regressar este ano para Portugal, segundo disse à VISÃO.
Actual embaixador de Portugal junto da OCDE, em Paris, não descarta a hipótese de voltar à política nacional. Mas sobre isso limita-se a responder: "Isso não depende só de mim".
http://aeiou.visao.pt/ 30.3.2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
A primeira queda de Sócrates
«Verdade que o debate sobre o PEC IV envergonharia qualquer parlamento. Quem assistiu à cena na televisão sabe que tudo aquilo não passou de uma acumulação quase delirante de pequenos comícios: discursos que se repetiam até à náusea e para lá da náusea, insultos, slogans, chantagem e por aí fora, sempre no mesmo tom arruaceiro ou ameaçador. Argumentos, nem um. A Assembleia acabou por se tornar um bom exemplo do que por aí se chama "crispação". Cada seita era uma espécie de ilha, concentrada no seu ódio ao próximo e decidida a não ouvir ninguém. A extrema-esquerda e o PS queriam desacreditar o PSD, o PS queria desacreditar o PSD e a extrema-esquerda e, naquela balbúrdia, só havia uma lógica: a raiva universal ao eng.º Sócrates.
«Em dois séculos de governo representativo em Portugal, um único político conseguiu suscitar a profunda aversão que hoje suscita o primeiro-ministro: António Bernardo Costa Cabral, que deu o seu nome ao "cabralismo". É interessante pensar no que (em resumo) um dia lhe disse Fontes Pereira de Melo: "A sua presença (no governo) não ajuda o país, porque o senhor é o problema." Manuela Ferreira Leite, com outros cuidados verbais, não ficou longe de Fontes, quando explicou o voto do PSD. E, se calhar, não se enganou. A remoção definitiva de Cabral trouxe a Portugal um certo sossego. A remoção definitiva de Sócrates talvez também acalmasse as coisas. Mas, para nossa desgraça, Sócrates continua, e continuará, secretário-geral do PS e não tenciona, nem de longe, ficar quieto. Esta história ainda não chegou ao fim.»
Vasco Pulido Valente
Público 2011-03-25
Não sou eu que digo. Nem os portugueses. É a imagem no exterior de José Socrates S
«El primer ministro portugués se parece a un conductor que avanza a toda velocidad por la autopista en dirección contraria, convencido que son todos los demás automovilistas los que se equivocan».
Autchhh...
Leia aqui o artigo.
Desta vez não são os portugueses!
Fontes: Cachimbo de Magrite, ABC
Avaliação de professores
Foi com alguma incredulidade que lemos as suas declarações à imprensa, depois de a Assembleia da República ter aprovado a revogação do actual modelo da avaliação dos professores e aberto o caminho para o estabelecimento de um sistema de avaliação credível, justo e eficaz.
Classificar como precipitada a decisão do parlamento revela grande insensibilidade face às preocupações manifestadas pela grande maioria da classe docente. Os deputados foram tudo menos precipitados. Até se poderia dizer que demoraram algum tempo a reagir às tomadas de posição aprovadas em centenas de escolas de norte a sul, aos muitos milhares de professores que subscreveram petições e abaixo-assinados, às posições dos directores escolares, dos sindicatos, dos movimentos e dos blogues de professores, às concentrações e manifestações de docentes, etc., etc.
Os deputados interpretaram correctamente o sentir de quem nas escolas, em condições tantas vezes adversas, diariamente dá o litro para formar os novos cidadãos. É justo dizer que a decisão que a Assembleia da República tomou no passado dia 25 honra todos aqueles que a votaram favoravelmente. Foi um acto que só dignifica o trabalho parlamentar, porque demonstrou que os representantes da nação - quaisquer que tenham sido as suas anteriores posições nesta matéria - não são insensíveis aos argumentos dos cidadãos e, ainda a tempo, souberam tomar a decisão mais correcta e sensata, mesmo correndo o risco de ser alvo de ataques destemperados.
Ao invés, a Senhora Ministra - apesar de já ter sido professora e até dirigente sindical - não foi capaz de fazer a "avaliação" do seu modelo de avaliação. Mas tinha a obrigação de saber que o modelo agora revogado não contribuiu em nada para a melhoria da qualidade do trabalho dos professores e que só representava um encargo inútil, desviando os professores do trabalho com os alunos (o único que é produtivo), ao mesmo tempo que criava nas escolas um ambiente verdadeiramente irrespirável, tal era a conflitualidade que esta avaliação inter-pares gerava.
E, perdoe-nos, mas vir falar agora de questões de constitucionalidade, além de revelar mau perder, é acordar demasiado tarde para a defesa do primado da lei. Já foi amplamente demonstrado que o modelo agora revogado estava repleto de disposições que desrespeitavam os princípios da justiça, da imparcialidade e da transparência, legal e constitucionalmente consagrados. Apenas três exemplos, entre muitos possíveis: colocava na situação de avaliadores e de avaliados professores que pertencem à mesma escola e que são concorrentes aos mesmos escalões da carreira; punha o mesmo grupo de pessoas a decidir a classificação dos colegas, mas também a reclamação e o recurso dessa classificação; impedia que fossem tornadas públicas as classificações obtidas pelos professores da mesma escola.
E poderá a Senhora Ministra afirmar, com conhecimento de causa, que esta avaliação estava assente na "cultura que do esforço vem a qualidade"? Se cada escola dividiu a bel-prazer os seus professores em avaliadores e avaliados, dada a flexibilidade proporcionada pela legislação. Nuns casos, valorizou-se o posicionamento na carreira; noutros, os professores votaram para escolher os relatores; noutros ainda, foi a qualificação académica que prevaleceu; ainda noutros, apenas as simpatias e antipatias; finalmente, em muitas situações, uma salada russa de todos estes "critérios". Resultado: docentes de escalões elevados a ser avaliados por professores com posicionamento na carreira muito inferior, bacharéis a avaliar licenciados e mestres, coordenadores de disciplina a ser avaliados pelos seus coordenados e uma infinidade de outras situações não menos anómalas e nada dignas.
terça-feira, 29 de março de 2011
Avaliação de Portugal está um nível acima de "lixo"
1,4% - Afinal já tinha até reserva há uns meses!!
E chegamos a este número, mais uma vez, devido à "crise politica" dos últimos 15 dias, causada pela "oposição" ao PS, claro!!
9,02% - FMI à comprou passagem!
Estudos que justificam procura do TGV são "empolados"
Segundo os números que o governo de Sócrates apresenta publicamente para justificar aquela que será a obra que conduzirá à "missa de corpo presente" da economia portuguesa, o TGV entre Lisboa Madrid será algo como a imagem exemplifica.
No entanto, Avelino Jesus, que se demitiu do grupo de trabalho que reavaliava as parcerias público-privadas, diz que os estudos "são elaborados para justificar projectos" e a expectativa da procura por projectos como o TGV é "empolada".
Ainda segundo os estudos, que dizem que no primeiro ano da operação do TGV Lisboa-Madrid a procura será de 4,7 milhões de passageiros, dizem também que nos seis ou sete subsequentes a procura deverá atingir os 10 milhões de passageiros. Ou seja, em 10 anos, o equivalente à população portuguesa terá viajado entre Lisboa e Madrid de TGV.
Ainda também Avelino Jesus, «Este tipo de diferenças encontramos sistematicamente não só em Portugal nos lançamentos do TGV. Os estudos são elaborados para justificar projectos. São empolados nesta ordem de grandeza e são radicalmente diferentes do esperado».
E assim funciona o governo socialista este país quase até à banca rota.
Fonte: Negócios Online
Chá de jasmin
“O Governo deverá apresentar a sua demissão hoje e um novo executivo será formado nas 24 horas seguintes”, afirmou o responsável, que quis manter o anonimato.
A medida surge na sequência de duas semanas de uma contestação sem precedentes ao regime, com manifestações em várias cidades do país, e que segundo os contestatários resultaram na morte de 130 pessoas (cerca de 30, de acordo com as fontes oficiais).
O Presidente Assad, no poder desde 2000, deverá anunciar em breve uma série de medidas destinadas a liberalizar o regime em vigor há cinco décadas: levantamento do estado de emergência que priva os cidadãos da maioria das liberdades públicas, libertações de presos políticos, um aumento imediato dos salários dos funcionários e medidas anti-corrupção. Tudo reformas que, segundo o vice-presidente Farouq al-Shara, irão “agradar o povo sírio”.
Bispos paquistaneses pedem reconhecimento do martírio de Bhatti
Segundo a agência missionária da Santa Sé, ‘Fides', no final da reunião do episcopado, a petição foi apresentada pelo bispo de Multan, Dom Andrew Francis, delegado para o Diálogo Inter-Religioso, e foi aprovada por unanimidade pelos bispos, que prestaram homenagem a Bhatti, reconhecendo seu trabalho a favor das minorias religiosas e dos cristãos.
Os prelados recordaram seu testemunho de fé, que o levou a dar a vida por sua missão.
Na segunda semana de abril, os bispos e os fiéis católicos se reunirão em Islamabade, para comemorar Bhatti, 40 dias após sua morte.
Bhatti, que nasceu em Lahore, em 1968, proeminente figura católica no Paquistão, foi assassinado por militantes islâmicos devido à sua oposição à lei de blasfêmia e sua defesa da Asia Bibi.
Seu assassinato, perpetrado por militantes do ‘Tehrik-i-Taliban', foi precedido por cinco ‘fatwas' que pediam sua morte e por ameaças de decapitação por telefone.
Tais ameaças não o amedrontaram nem calaram: "A lei sobre a blasfêmia é um instrumento de violência contra as minorias, especialmente contra os cristãos"; "isso pode me custar a vida, mas vou continuar trabalhando para modificar uma lei usada para resolver questões pessoais".
A assembleia dos bispos expressou profunda preocupação pela morte de dois cristãos assassinados em Hyderabad e por um recente episódio de queima do Alcorão nos Estados Unidos, que teve um grave impacto na opinião pública do Paquistão.
Pobreza agravou-se em 2010
“Estamos a fala de um aumento de três mil pedidos em 2010 face a 200”, diz Ana Martins. As zonas mais atingidas pela pobreza são sobretudo os grandes centros urbanos em Lisboa e no Porto.
A maioria das pessoas (69%) que recorre aos centros sociais da AMI está em idade activa entre os 16 e os 65 anos, que “podiam estar – mas não estão – a trabalhar”.
Nesta situação encontram-se muitas mulheres desempregadas, mas também está a aumentar o número dos sem abrigo que recorre à Assistência Médica Internacional.
Em 2010, mais de 1.800 pessoas bateram à porta da AMI a pedir ajuda, 700 das quais pela primeira vez, o que representa um aumento de 12%.
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=148665
PRITZKER
“Era mais do que justo e é uma grande alegria. A sua obra é de um grande rigor, de uma grande exigência. Não conheço nenhuma obra descuidada. Há sempre grande atenção à inserção de cada obra que faz. Não são peças isoladas e fazem parte de um tecido. É uma arquitectura que tem passado e anúncios de futuro.”
Siza Vieira, arquitecto, Prémio Pritzker 1992
"É um momento magnífico e absolutamente justo. A obra de Eduardo Souto Moura é muito especial e única no contexto actual. É uma obra que revela um imenso talento e uma inteligência inata. Mas também um saber e uma cultura de irrepetível sensibilidade. Obra de um homem de uma ética e estética superior".
Nuno Brandão Costa, arquitecto, Prémio Secil de Arquitectura 2008
“É, para mim, uma grande alegria ver o Prémio Pritzker ser atribuído a Eduardo Souto Moura. É uma afirmação, para todos nós, da força do discurso da nossa querida língua portuguesa, da nossa arquitectura como discurso sobre a nossa existência nos espaços do mundo e sobre a construção da nossa cidade. É um prazer extremamente particular poder abraçar o meu querido amigo Eduardo Souto Moura.” Paulo Mendes da Rocha, arquitecto brasileiro, Prémio Pritzker 2006
“É uma honra para nós, portugueses, e para nós, arquitectos. É muito interessante que um país pequeno como Portugal consiga já contar com dois Prémios Pritzker. É sinal de um vigor da arquitectura portuguesa – e, claro, em primeiros lugar dos premiados. Estes prémios são também reflexo de uma certa maneira de pensar a arquitectura de que Souto Moura e Álvaro Siza são representantes.”
Manuel Graça Dias, arquitecto
segunda-feira, 28 de março de 2011
Ser pobre é um desporto cada vez mais caro
A intenção do Governo de reduzir para 6% a taxa do IVA sobre a prática do golfe é um orgulho para os golfistas e uma vergonha para os sindicalistas. Um grupo de pessoas com fraca organização coletiva, sem recurso a manifestações nem presença na mesa da concertação social, consegue ser mais eficaz na satisfação das suas justas aspirações do que a CGTP e a UGT juntas. O fenómeno volta também a indicar uma relação preocupante entre a contestação social bem sucedida e o uso de calças ridículas: depois de manifestantes dos anos 70, com as suas calças à boca de sino, terem obtido conquistas sociais importantes, os golfistas conseguem agora o seu lugar na história da luta reivindicativa. Parece evidente que os trabalhadores de hoje só não gozam de melhores condições de vida porque Carvalho da Silva não tem a argúcia de comparecer nas manifestações de pijama.
Além dos golfistas, o Governo também está de parabéns. É verdade que cedeu a um grupo social, mas soube fazê-lo enviando um sinal à sociedade: em Portugal, o golfe é um desporto cada vez mais barato, e ser pobre é um desporto cada vez mais caro. A mensagem do Governo é clara: "Portugueses, não sejam pobres." É tão caro ser pobre em Portugal, com todas as medidas que o Governo tem tomado para taxar a pobreza, que só por teimosia um grupo cada vez mais alargado de pessoas se mantém pobre. Por preguiça ou burrice não levam a sério o esforço que o Governo tem feito, através de cargas fiscais e outras penalizações, para desencorajar quem insiste em ter má qualidade de vida e premiar quem tem boa qualidade de vida. Quem vive melhor paga menos impostos e tem mais benefícios, mas nem assim os portugueses percebem que devem passar a viver melhor. É incrível.
A argumentação do Governo é, além do mais, impossível de rebater: o golfe constitui uma importante alavanca do turismo. Há inúmeros cidadãos estrangeiros que procuram o nosso país para praticar o desporto. Mas, depois de terem gasto vários milhares de euros em tacos, viagens e hotéis, se os obrigam a pagar uma taxa de 23%, igual à dos refrigerantes e das latas de conserva, pegam no seu equipamento e vão jogar para países em que o IVA não lhes dê cabo do parco orçamento que têm para alimentação, saúde e jato privado. Quem persiste em viver com dificuldades, envergonhando-se a si mesmo e ao País, e continua a queixar-se dos impostos sobre bens importantes, deve pensar no modo como pode contribuir para o turismo em Portugal. Aglomerem-se nas imediações dos campos de golfe e convençam os jogadores a beber leite achocolatado e iogurtes. Em princípio, o IVA dos produtos que eles consomem baixa imediatamente de 23 para 6 por cento. Não falha.
Ricardo Araújo Pereira
http://aeiou.visao.pt/
Lérias...
Vivemos há anos mergulhados em caldo de léria. Por exemplo, nesta grave crise existe uma pessoa imaculadamente inocente: José Sócrates. O senhor primeiro-ministro, que há seis anos só executa políticas excelentes, reformas decisivas com resultados históricos, não tem culpa nenhuma. O mal vem todo da crise mundial, da Europa, dos mercados e agência de rating.
Não tem Sócrates razão para culpar a crise? Sim, como Madoff. Ambos viram os seus esquemas denunciados pelo colapso do Lehman Brothers. Na gestão Sócrates, a dívida externa bruta total de Portugal (pelo conceito do FMI) aumentou 147 mil milhões de euros, o dobro do buraco Madoff. Quando chegou ao poder em 2005, essa dívida era 168% do PIB. Em meados de 2008, antes do Lehman cair, já subira para 206%, estando agora nos 233% que nos arruínam. Cresceu mais nos anos do sucesso que desde então. Aliás, aumentou precisamente por causa do suposto sucesso. Assim para os portugueses, como para as vítimas de Madoff, a crise veio a tempo de evitar ainda pior. "Quando a maré baixa é que se vê quem nada nu", disse Warren Buffett em 2003. Se o Lehman só falisse este ano, então é que a nossa ruína seria completa.
Mas as piores tretas não estão nas finanças, embora futuros orçamentos revelarão que surpresas os "resultados históricos" nos reservam. A razão verdadeira das dificuldades está na paralisia da economia. Aí o caldo é espesso. Durante seis anos, o Governo encheu a boca com obras estratégicas e planos tecnológicos. Entretanto, a produção estagnava e o desemprego disparava. Foi também a crise mundial? Não. O aparelho produtivo português foi estrangulado com boas intenções e resultados históricos.
O Governo, pela brutalidade do fisco, ASAE e afins, defende o consumidor, ambiente, saúde, cultura, futuro, etc. Só prejudica as empresas. Como disse o senhor Presidente da República no discurso de posse: "É importante reconhecer as empresas e o valor por elas criado, em vez de as perseguir com uma retórica ameaçadora ou com políticas que desincentivam a iniciativa e o risco. No actual contexto, são elas que podem criar novos empregos e dar esperança a uma geração com formação ampla e diversificada e que não consegue entrar no mercado de trabalho."
Além de arruinar a economia e as finanças, o pior foi o desmiolado ataque contra a família em nome da «modernidade», que levou Portugal à menor fertilidade da Europa Ocidental. Isto, além de paralisar a economia e arrombar as finanças, compromete o futuro nacional por gerações. A cegueira ideológica aqui foi criminosa.
Um homem só, mesmo apoiado por um governo, não chega para criar um drama desta dimensão. A maior das tretas é atribuir todo o mal aos políticos. É verdade que o consulado Sócrates deixa o país de rastos em termos financeiros, económicos, sociais e até morais. Um verdadeiro resultado histórico, só comparável ao de Afonso Costa. Mas esse efeito deve-se à sociedade portuguesa, que Sócrates apenas representou. Afinal, na dívida externa, a parte pública é apenas um quarto.
O mal foi acreditarmos nas tretas. A sociedade é democrática e aberta e as lérias foram sempre sucessivamente aplaudidas. Apesar das repetidas denúncias feitas por organismos internacionais, análises económicas, escândalos políticos, opiniões jornalísticas, o povo acreditou sempre. Com tal ingenuidade, Portugal pode estar prostrado; não pode é estar surpreendido.
Agora que fazer? Trocar o Governo é fácil. Difícil é mudar mentalidades. Não apertamos o cinto porque os furos estão tapados. Não há trabalho porque não se pensa em criar empregos e procuramos os que gostamos e não os que há. Quando se ganham hábitos de rico, custa regressar à realidade. Se ao menos nos deixássemos de lérias...
João César das Neves,
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/
Reflexão: Teoria ou Realidade?
Percebam agora o pânico deles!
Fonte: Publico
sábado, 26 de março de 2011
Ao melhor estilo do ministro dos "corninhos"
sexta-feira, 25 de março de 2011
Excedente orçamental de Fevereiro passa a défice de 2,5 mil milhões em 30 dias
«A Administração Central vai chegar ao fim do primeiro trimestre de 2011 com um défice de 2.544 milhões de euros. Em apenas um mês, Estado, Fundos e Serviços Autónomos - a verdadeira "máquina" do sector público - vêem assim evaporar-se o excedente volumoso obtido até Fevereiro, que se torna assim num "buraco" de cerca de 1,5% do PIB».
Fonte: Negócios Online
Análise de um socialista sobre a famigerada crise política.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Comentário em "Le Figaro"
Malheureusement dû au taux d'abstention lors des votations, parce que le peuple portugais est fatigué de voter "pour rien". Alors ce n'est que la gauche et un peuple encore peu "politisé" qui vote pour un homme P.M. qui ne fait que leur mentir au sujet de la situation d'un pays qui vit depuis fort longtemps au dessus de leur moyens.
Où est la productivité? Exemple : à 09h30 du matin les routes d'accèes aux principales villes sont encore encombrés de personnes se rendant au travail. Demandez à M. J. Socrates ce qu'il a fait de l'argent des contribuables...Des autoroutes luxueuses et vides, pour remplir les poches de certains.
L'agriculture? Vive l'importation espagnole et autres? Pourquoi trouve-t-on dans les étales des pommes de La Nouvelle Zélande? Où sont les fruits portugais du continent et des îles? Ananas des Açores par exemple?
Une chose est sûre: Monsieur José Socrates a très bien structuré sa démission, on ayant préparé ce programme d'austérité en secret, tout en sachant qu'il ne passerai pas la rampe du Parlemet et on annonçant qu'il démissionnerait si le Programme n'était pas accépté. Monsieur José Socrates sait depuis octobre que sa cote de popularité est à 26%...alors pour ne pas perdre la face et en plus pouvoir garder son immunité (important vu le nombre de cas à ses trousse...) il trouve une porte de sortie bien large.
C'est un homme intelligent et rusé, mais un jour...l'effet boomrang peut lui arriver.
L'austérité est toujours pour les autres, cet homme a donné un très mauvais exemple au peuple, car l'austérité ne l'a jamais touché, ni lui, ni ses amis. Allez un peut voir ce qui se passe du côté de Freeport, Sucata (et autres finances) et aussi pourquoi la journaliste Moura Guedes a été évincée.
Le Portugal doit retrouver ses années de gloire, le peuple est honnête, travailleur, mais noyé par une classe dirigeante qui ne pense qu'à ses propres intérêts. Il faut une ANALYSE objective sur ce ex-P.M. et de ses actes. Il n'est pas le seul coupable mais le peuple a besoin de connaître la VERITE TOUTE LA VERITE.
Serrer la ceinture des salariés à € 450 et autres retraités à € 210 ? Non! Basta! De l'ordre svp. Je sais que même la Belgique n'a plus de Gouvernement et c'est de Bruxelles que les ordres partent? L'exemple doit toujours venir d'en haut.
Cette démission, qui est en fait le résultat d'une mauvaise gouvernance, doit faire réflechir les 27 pays de l'UE. Que tous les Gouvernements pensent au peuple et pas seulement à ses intérêts personnels. Que le peuple portugais retrousse ses manches pour se mettre au travail et suive l'exemple de leurs ancêtres qui ont bravé les océans inconnus et autres énormes obstacles.
Les PORTUGAIS sont capables. Courage et choisissez bien votre prochain PM.
Amicalement MCM Maria Matter
http://plus.lefigaro.fr/article/portugal-socrates-desavoue-laide-financiere-se-profile-20110323-428149/commentaires
Porreiro, pá!
"Apresentei agora mesmo a demissão do cargo de primeiro-ministro. Tenho consciência da seriedade desta decisão", começou José Sócrates. Antes disso, a presidência da República emitiu um comunicado em que informou que o primeiro-ministro pedira a demissão.
http://www.dn.pt/
E agora agite-se o fantasma...
Afinal, a ver as medidas que cada um dos PEC (I, II, II e o IV) foram implementando, não estão já muito longe do que o FMI poderá fazer mais.
A grande diferença, será o corte eficaz na despesa publica, especialmente nas ideias "megalómanas" do governo socialista, como o TGV, aeroporto de Alcochete e a 3ª travessia sobre o Tejo, já para não falar da irreversibilidade do BPN, para aí sim, tentar equilibrar as contas publicas e um juro mais baixo.
Eu tenho consciência que esta crise de governabilidade não é boa. E que terá consequências imediatas na economia e no preço do dinheiro que compramos num prazo imediato.
Mas também poderá ser que consigamos agora, passo a passo, apontar as nossas energias e enfrentar a crise "pelos cornos". Até aqui, fomos apenas segurando na cauda, e o que conseguimos foi pisar uma quanta "merda" que foi deixando ficar. Chega.
Com o actual governo do "Inginheiro" Sócrates, tenho uma certeza, com esse sim, íamos a algum lado, mas era ao "fundo".
É uma covardia e um engodo, dizer que tudo está a melhorar, dizer todas estas mentiras ao povo que está debaixo de uma pressão absoluta, no emprego, nas contas para pagar, na falta de comida à mesa, o carro que não sai da garagem e que se continua a pagar, os filhos que sofrem na qualidade dos estudos que se lhes pode proporcionar, mudar os pacotes de TV e Internet para o mínimo ou mesmo acabar com eles, os "miminhos" merecidos depois de uma semana de trabalho árduo do fim-se-semana com um ou outro jantar fora, uma peça de roupa desejada que fica por isso mesmo, a consulta de rotina dos dentista e oculista que adiamos até um dia destes, enfim, noites e noites com um descanso duvidoso.
Um país que tem que ir todos os meses endividar-se a juros astronómicos para pagar ordenados e sustentar empresas publicas, para prolongar compromissos de divida anterior que negociaram com juros 50% mais baixos, anda a assustar as pessoas com o "papão" do FMI. Que venha e rápido. Pois não confio em ninguém em Portugal para fazer um trabalho isento e eficaz, que permita não continuar sempre os mesmos a apertar o cinto, para o Estado continuar a consumir o país até que este mirre por completo. Venha o FMI e vamos resolver isto de uma vez por todas. Afinal será já a 3ª vez que o temos cá e das 2 anteriores muitos nem souberam ou nem se lembram já.
Deixem de ser covardes e mentirosos. É inevitável. Até já se sabe qual deverá ser o valor: 75 mil milhões de Euros. E não é em Portugal.
Este tempo que perdemos entretanto, todos este meses, apenas serviu para que um determinado "Inginheiro" tentasse encobrir a sua incompetência e penhorasse o seu próprio país e a sua gente para não sair beliscado. E o resultado está à vista.
Votem nele outra vez!
quarta-feira, 23 de março de 2011
Debate do PEC O problema é só um: falta de confiança no Governo
«O problema resume-se a uma frase dita e repetida por Manuela Ferreira Leite no debate sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) no Parlamento. O problema já não é das medidas concretas incluídas no PEC. “O problema é que a confiança [no Governo] está destruída”, afirmou a antecessora de Pedro Passos Coelho na liderança do PSD, no debate. E se o PS não consegue resolver “o problema da falta de confiança”, então que funcione a democracia».
E ainda faltam...
Qual é a coisa qual é ela, que é obrigado a demitir-se às 19h e às 20h vai queixar-se aos portugueses, da oposição, da crise, da conjectura e tudo o resto que tente justificar uma só coisa: INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA.
Só para justificar uma teimosia!
terça-feira, 22 de março de 2011
O meu boicote.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Para levantar o ego e homenagear esta enorme cidade
domingo, 20 de março de 2011
As voltas que a vida dá...
Limpamos o Bom Jesus do Monte
sábado, 19 de março de 2011
O país vem primeiro
"A situação do país, num cenário quase certo de eleições antecipadas, obriga a que todos os militantes, dissonantes ou não, se unam em torno do seu líder e da direcção do partido, colocando as divergências para um plano secundário. A bem de Portugal e dos portugueses."
Subscrevo na integra. Os tempo são de união e de um esforço a bem do país.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Limpar Portugal - AMANHÃ
quinta-feira, 17 de março de 2011
« Basta uma aliança PSD-CDS para haver eleições »
"Dito de outra forma: basta uma aliança entre o PSD e o CDS, sendo o BE e o PCP dispensáveis, ao contrário do que aconteceria numa moção de censura ao Governo, onde ou os bloquistas ou os comunistas (ou ambos) teriam de se juntar à direita.
"É mais fácil aprovar um chumbo do PEC do que uma moção de censura. Para reprovar o PEC, Bloco e PCP são "dispensáveis".
"A moção de censura exige aprovação por uma "maioria dos deputados em efectividade de funções" (que são 116 deputados), o que, na actual configuração da AR, implica sempre uma "aliança" entre o PSD ( 81 deputados), o CDS (21) e ou o BE (16) ou o PCP+PEV (15) ou ambos.
"Acontece que para chumbar o PEC 4 basta maioria simples, ou seja, que haja mais votos a favor do que contra. O PSD e o CDS, somados, têm 102 votos, mais cinco do que o PS (97 deputados). Se o PCP e o BE se abstiverem, o chumbo será, portanto, aprovado. Se votarem contra o chumbo, salvam o Governo, e basta um deles o fazer para isso acontecer.
"Na próxima quarta-feira serão discutidas pelo menos três resoluções propondo o chumbo do PEC 4: do CDS, BE e PCP. O PS anuncia hoje se apresentará ou não uma resolução propondo sua aprovação."
por JOÃO PEDRO HENRIQUES,
http://www.dn.pt/
«Alemanha: mais pais na prisão por rejeitarem educação sexual estatal»
MADRI, quarta-feira, 16 de março de 2011 (ZENIT.org) - Na semana passada, a Europa descobriu com surpresa que, em um país democrático como a Alemanha, uma mãe foi presa por se recusar a levar seus filhos à aula de educação sexual do Estado e que já eram 53 os pais condenados por esse motivo.
Na última segunda-feira - informa a ZENIT a associação Profissionais pela Ética - a ‘Alliance Defense Fund' (ADF), entidade jurídica que defende os direitos das famílias alemãs perante o Tribunal Europeu de Direitos Humanos de Estrasburgo, informou sobre dois novos casos de prisão de pais em Salzkotten.
São eles: Eduard W., pai de 8 filhos, e Artur W., pai de 10 filhos e a duas semanas de ter o 11º.
Esses pais se recusaram a permitir que seus filhos participem do programa de educação sexual, porque não concordam com a educação sexual que o Estado quer impor aos seus filhos de forma obrigatória e consideram que seus direitos humanos e civis estão sendo violados.
De acordo com Roger Kiska, advogado de ADF, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos de Estrasburgo não aceitou o pedido para decretar medidas de emergência para libertar a Sra. Wiens, apesar da prisão injusta.
"Estamos convencidos de que, quando o Tribunal de Estrasburgo ditar sua sentença sobre os casos de pais que foram presos pelo simples fato de exercer a paternidade, a justiça vai prevalecer", disse ele.
Enquanto isso, na Espanha, Profissionais pela Ética promove uma declaração a favor da Sra. Wiens, a mãe presa pelo mesmo motivo, na mesma localidade alemã de Salzkotten, assim como de outros pais alemães condenados.
Nesta declaração, que foi assinada por 43 associações da Espanha, Irlanda, Itália, Bélgica, França, Eslováquia, Alemanha, EUA, Quênia, Filipinas, México e Noruega, pede-se às autoridades alemãs que libertem os pais presos por quererem educar seus filhos segundo suas convicções.
Também se exige que as instituições europeias garantam os direitos fundamentais e a liberdade de educação.
A declaração foi enviada às seguintes instituições: Chancelaria Federal da Alemanha; governo federal alemão; ministérios da Cultura e Educação dos estados alemães federados; instituições do Conselho da Europa; representantes dos governos alemão e espanhol no Conselho da Europa; Parlamento Europeu; embaixada alemã na Espanha; tribunais que condenaram os progenitores alemães; pais alemães presos.
"Com esta ação - disse Leonor Tamayo, chefe da área internacional de Profissionais pela Ética -, queremos sensibilizar a opinião pública e apoiar os pais, obrigando as autoridades a evitar essa violação agressiva dos direitos humanos."
A declaração pode ser assinada em:
http://www.profesionalesetica.org/suscribirse-a-la-declaracion/.
Para mais informações: www.profesionalesetica.org.
quarta-feira, 16 de março de 2011
O que se passa em Portugal?
Nunca Caminharás sozinho
Desconfiança do mercado pode ser reduzida com maioria parlamentar, diz João Duque
"O que a agência [Moody's] está a fazer é a ratificar aquilo que o mercado tem estado a dizer sobre Portugal (...) e o que o mercado está constantemente a dizer é que perde a confiança na emissão de dívida portuguesa e na capacidade de liquidação das dívidas" portuguesas, explicou o economista.
Apesar de admitir que uma crise política e consequente convocação de eleições legislativas seria um factor "de perturbação do mercado no curto prazo", o economista considera que, a médio prazo, a situação seria favorável à economia portuguesa.
"Havendo eleições e eventual alteração da repartição do poder político no Parlamento, isso pode dar uma maioria governativa estável - seja de que cor for - e isso é benéfico para Portugal", defendeu.
"É provável que avançar agora para eleições aumente o custo da dívida, porque se percebe que há uma instabilidade, mas também um Governo frágil sem uma maioria parlamentar estável e dependente constantemente de acordos pontuais é de grande incerteza e instabilidade", disse João Duque.
"Temos de passar pela fase pior para chegarmos a um estado melhor do que este", concluiu.
A agência de notação financeira Moody's anunciou na terça-feira ter reduzido a nota de Portugal, em dois níveis, para A3, invocando uma conjuntura económica incerta face ao programa de rigor ambicioso do Governo.
A decisão foi avançada a seguir a uma entrevista do primeiro-ministro, na qual José Sócrates admitiu recorrer a eleições caso as novas medidas de austeridade sejam "chumbadas" pelo PSD.
A redução do rating atribuído à dívida pública de longo prazo de A1 para A3 e a atribuição de uma perspetiva negativa é justificada, desde logo, pelas débeis perspetivas de crescimento económico e ganhos de produtividade.
Uma segunda explicação, avança a agência, é a do risco associado à concretização dos "ambiciosos" objetivos governamentais de consolidação orçamental.
A Moody's aponta ainda a eventualidade de o Governo ter de fornecer apoio financeiro ao setor bancário e às empresas do setor empresarial do Estado, dado que "estão incapazes de aceder aos mercados de capitais".
http://www.ionline.pt/
por Agência Lusa, Publicado em 16 de Março de 2011