Nuno Alpoim foi eleito presidente do conselho de administração da Agere em nome dos 51% da empresa pertencentes à Câmara Municipal de Braga.
Por muito que considere Nuno Alpoim... bem... já dizia a minha avó «quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é burro ou não tem arte».
Fonte: Correio do Minho
6 comentários:
Ó Paulo,
assim de repente...qual é o problema? :)
Olá Marta.
Nenhum problema. Aliás nada a que não estejamos já habituados, não é?
Mas achas, lá porque as eleições acabaram, e agora que vamos ter que "gramar" mais 4 anos com o Mesquitismo, que só isso é suficiente para encolher os ombros e deixar andar?
Assim de repente... pensei que sim!
Apesar de até ter bastante consideração pelo Nuno Alpoim, não podia só por isso alterar a minha postura para com estas situações de nomeações de familiares/amigos para altos cargos em empresas municipais ou de comparticipação municipal. Sempre me manifestei, não ia agora deixar de o fazer.
Certo, Paulo!
assim de repente... esse é o sentido de vivermos em democracia! :D
Chateava-me mais se fossem nomeadas pessoas sem competência e sem provas dadas. Afinal, são cargos públicos, prestam serviço à comunidade, e devemos querer sempre os melhores, não é? :)
Como já te disse Marta, quando as pessoas são competentes, e não duvido que o Nuno Alpoim o seja (acho mesmo que é umas das raras pessoas com valor que já passaram nas administrações de MM), não devem ter receios de enfrentar uma nomeação por concurso, onde aí sim, prevaleçam realmente essas competências, e não as de ter os amigos e/ou familiares mais influentes e poderosos.
Aliás, defendo que uma das formas de acabar com a corrupção reinante em Portugal, é a diminuição ao mínimo estritamente necessário, dos lugares por nomeação na administração publica portuguesas e nas empresas com capitais públicos.
Haja para isso coragem...
Por concurso? E quem é o júri? E quem nomeia o júri? Calculo que tenha de ser alguém entendido ou habilitado para escolher o melhor. E há um júri para o júri? :)
Os lugares por nomeação são lugares políticos. E quem tem que prestar contas do mandato deles são os políticos/partidos que os nomeiam. Se os políticos (ministro, presidente de câmara, etc.) assumem as responsabilidades políticas quando as coisas correm mal, a escolha tem de (e deve) ser feita por eles. São eles que são penalizados pelas suas opções (se não for antes, é nas urnas).
Caso contrário, se as coisas correrem mal, quem assume as responsabilidades? O júri? Ou ninguém? :)
No caso das nomeações, o "júri" são os políticos/partidos mais votados democraticamente. Parece-me legítimo.
Ena lá, Marta.
Estamos a falar do estado português, não do "politburo". Alto lá e para o baile.
Quem controla o quê? Quem está habilitado para escolher? Júri para os júris? Se não te conhecesse, diria que isso quase respira "estado novo", não?
Calma Marta. Os lugares por concurso funcionam em tantas organizações e para tantos e variados lugares.
Mas como de costume, é mais fácil contribuir para os problemas do que para as soluções.
Os políticos só têm que ser responsáveis pela nomeação para alguns cargos de muito específicos. E são meias dúzia deles.
De resto deve ser a sociedade a funcionar. Não o estado. Por isso temos a máquina estatal estúpida que temos.
A responsabilidade das pessoas não existe só porque são nomeados pelo estado para o lugar A ou B. Existe porque são profissionais e competentes. Senão, em vez de irmos para a universidade e estudar quem nem uns "camelos", mais vale filiar-mo-nos numa qualquer "Jota" e esperar pelo melhor. Desculpa lá o desabafo Marta, mas isso é uma merda.
Se a pessoa é competente é competente. Se não é, vai embora.
Não me digas que já não é assim?!
Se uma pessoa nomeada para um cargo publico ou empresa com capitais públicos não for competente, o que acontece?
Pois claro. Fica lá até apodrecer. Porque foi nomeada por confiança estatal, não é? E porque é prima do primo do tio do amigo.
E os bons profissionais, os competentes, que traçam o seu caminho à custa do seu real valor e sem uns empurrões daqui e dali, engrossam as filas do desemprego ou, páginas tantas, entram no esquema e começam a tentar ser amigas do tal tio do amigo...
Este é que é o cancro, Marta. O estado em vez de se preocupar em nomear por confiança politica, devia sim, nomear por competência profissional. E depois, apenas supervisionar. Para alguma coisa existem as secretarias de estado, os ministérios, direcções gerais, procuradorias, enfim, por ultimo os tribunais.
Porque o que falta a este país é responsabilizar e punir no devido tempo a incompetência, o chulismo politico-partidário.
Clareza no processo.
E não me venham com júris, com responsabilidades, com habilitações para a selecção.
Todos os pretextos servem para descansar a consciência e pensar que afinal até se tentou mas é complicado. Não é. Funciona no sector privado, funciona em vários países democráticos. Funciona.
Só cá é que é complicado. Com a corrupção que existe, realmente teríamos que ter um júri para o júri, um policia para o júri do júri e um tribunal para o policia do júri do júri.
Assim, resta-nos ser o terceiro país mais corrupto da Europa, só atrás da Grécia e Itália (penso que são estes e talvez não por esta ordem).
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